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Transpetro consegue aprovação do Senado Federal para o limite de endividamento no valor de R$ 5,6 bilhões


E em 2007, pela análise da Companhia será o ano do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro que é a construção dos navios e a geração de empregos.

A aprovação do limite de endividamento da Petrobras Transporte (Transpetro) pelo Senado Federal, dia 20 de dezembro, foi mais um passo rumo a recuperação continuada e competitiva da indústria naval brasileira que na década de 70 chegou a ser o segundo maior fabricante de grandes navios do mundo, segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

Com a aprovação do projeto de resolução (PRS 49/06), que limita os gastos da Companhia em R$ 5,6 bilhões, a Transpetro está autorizada a levantar empréstimo junto ao Fundo de Marinha Mercante (FMM) para financiar o programa, que significam a compra de 26 novos petroleiros somente na primeira fase da construção.

De acordo com Sérgio Machado,logo no início do ano o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve aprovar e liberar o recurso do FMM. "Esse é um projeto estratégico para o Brasil e que tem muita repercussão econômica e social", serão criados 22 mil novos empregos apenas nesta primeira fase, acrescenta.

Ele estima que a assinatura dos contratos com os estaleiros vencedores da licitação deverá acontecer no início de 2007. Os primeiros 26 navios, de um total de 42, serão construídos em estaleiros do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Pernambuco. Ele confirma que após negociações com os estaleiros, o preço total (US$ 2.483.479.543) ficou apenas 1% superior ao que seria pago se os navios fossem encomendados no exterior, -foi levado em conta a customização e a equivalência financeira-lembra. - Mesmo assim, tudo isso representou uma economia de US$ 383 milhões, cerca de 14% a menos do valor apresentado inicialmente pelos estaleiros - informa.

Sérgio Machado repete que o programa é que os navios sejam competitivos internacionalmente, no que se refere à tecnologia e ao preço, e que o renascimento da indústria naval de uma forma sustentada. “ O índice de nacionalização nestas construções são de 65%, para estimular o surgimento de uma ampla cadeia produtiva de fornecedores que vai gerar 22 mil novos empregos”, sutenta Machado.

Para o Rio de Janeiro, estão previstas 11 mil vagas. Em Santa Catarina, a previsão é geração de três mil empregos e, em Pernambuco, esse número vai a oito mil novas colocações. Neste estado, o Consórcio Atlântico Sul, vencedor do lote de navios tipo Suezmax, está construindo um novo estaleiro no Porto de Suape, para dar conta da encomenda. O processo de edificação, mesmo antes da montagem final dos navios, deve gerar milhares um grande número de empregos.

- A Transpetro precisa acompanhar o aumento da produção da Petrobras no novo cenário da auto-suficiência. Além do que o Brasil gasta hoje US$ 10 bilhões por ano em transporte marítimo. Apenas a Petrobras gasta US 1,2 bilhão por ano em frete de navios, queremos que os navios fabricados no Brasil permita a redução nos gastos do País com afretamento de embarcações de bandeira estrangeira – conclui Sérgio Machado.

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