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09/09/2015 - 08:01

BNDES e Banco dos BRICS firmam memorando para estreitar cooperação

Documento foi firmado no dia 08 de setembro(terça-feira), pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e Paulo Nogueira Batista, vice-presidente brasileiro do NDB.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco de desenvolvimento dos países do BRICS assinaram memorando de entendimento para estreitar a cooperação entre o banco brasileiro e a instituição financeira que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O documento foi firmado no dia 08 de setembro (terça-feira), pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e por Paulo Nogueira Batista, um dos vice-presidentes do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês). A cerimônia ocorreu na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

De acordo com o comunicado do banco, os principais focos do memorando são o intercâmbio de informações e o compartilhamento de experiências relacionadas ao apoio a projetos de infraestrutura e a iniciativas voltadas à promoção do desenvolvimento sustentável.

O documento firmado entre o BNDES e o NDB não estabelece nenhuma obrigação de que as instituições tenham que, necessariamente, realizar operações conjuntas. Mas abre caminho para que os bancos estreitem seu relacionamento e possam trabalhar em iniciativas de interesse comum, incluindo parcerias para financiamento de projetos.

O NDB, conhecido como Banco dos BRICS, tem como objetivo apoiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nos países-membros e em outras economias emergentes. O Banco tem sede em Xangai, na China, contando ainda com um escritório de representação regional na África do Sul. Sua criação foi oficializada durante a Sexta Cúpula do BRICS, em Fortaleza, no Ceará, em 15 de julho de 2014.

O capital inicial do NDB é de US$ 50 bilhões, já subscrito pelos países membros, mas o capital autorizado da instituição chega a US$ 100 bilhões. A título de comparação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento conta com um capital de aproximadamente US$ 35 bilhões e o Banco Mundial com US$ 40 bilhões.

O NDB propõe-se a complementar os esforços de instituições financeiras multilaterais e regionais, com foco no apoio a projetos. O acordo constitutivo do banco prevê a adoção de instrumentos bastante diversos para que ele atinja seus objetivos. O NDB poderá financiar projetos públicos ou privados, por meio de empréstimos, garantias, participação acionária e outros instrumentos financeiros.

O banco poderá operar em conjunto com outras instituições financeiras multilaterais, com bancos de desenvolvimento nacionais dos países membros e com bancos comerciais, o que tem o potencial de alavancar as operações dos mesmos.

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