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12/09/2015 - 07:08

Sepse pode ser identificada de forma precoce

A doença é responsável por 25% da ocupação nas UTIs brasileiras. Dia Mundial da Sepse, em 13 de setembro, marca a importância da atenção às diretrizes publicadas pelo ILAS para o diagnóstico prévio da doença.

Considerada como um grave problema de saúde pública no Brasil, a sepse começa a se manifestar como uma infecção que, se não for tratada de forma adequada, pode atingir vários órgãos e levar o paciente à morte. Pesquisa recente do ILAS (Instituto Latino-Americano da Sepse) apontou que a sepse é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil e é a principal causa de morte nessas unidades.

Por ano, são registrados cerca de 400 mil casos de sepse no país. Em números absolutos, a taxa de mortalidade se iguala ao índice de mortes causadas por doenças como infarto agudo do miocárdio, câncer de mama e HIV. Com a proximidade do Dia Mundial da Sepse, em 13 de setembro, esse cenário alerta para a importância da identificação precoce para que seja possível salvar a vida do paciente, evitando o agravamento do quadro clínico.

A Casa de Saúde São José (CSSJ), hospital que conta com uma das maiores UTIs do Estado do Rio de Janeiro, dá uma grande atenção ao assunto e alerta para a importância da atenção às diretrizes publicadas pelos ILAS, que visam facilitar o diagnóstico precoce desta síndrome clínica. Segundo o Dr. Marcelo Kalichsztein, pneumologista e chefe do Centro de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São José, a partir da análise do quadro clínico do paciente e da suspeita de sepse, a equipe deve iniciar o tratamento o quanto antes.

“Estar alerta para seguir todas as recomendações nas primeiras seis horas de atendimento é essencial, pois evita as complicações decorrentes da sepse”, ressalta Kalichsztein. Ele explica que a sepse grave pode determinar a disfunção ou a falência de múltiplos órgãos, provocada pela queda da pressão arterial, a má oxigenação das células e dos tecidos e alterações na coagulação do sangue. Por isso, é fundamental que profissionais de saúde e, também, acompanhantes estejam atentos a sinais como febre ou hipotermia (quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo de 35°C); aumento da frequência cardíaca e respiratória; boca seca e diminuição de urina.

“A observação de dois dos sintomas descritos já indica a necessidade de procurar o serviço de saúde mais próximo para uma avaliação clínica”, alerta, explicando que assim que a sepse é identificada, é necessário hidratar o paciente e iniciar a administração de antibióticos a fim de evitar a progressão para um quadro grave.

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