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12/09/2015 - 07:31

A meteorologia nas operações do setor elétrico

Como o monitoramento das condições meteorológicas pode influenciar neste importante pilar das atividades humanas.

No Brasil, onde a principal matriz geradora de energia elétrica é a hídrica, o setor elétrico é um dos que mais demandam da meteorologia. Previsões, tanto do tempo quanto do clima, impactam diretamente no planejamento da geração de energia, afetando desde Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH´s) às grandes usinas geradoras de energia, como Itaipu Binacional.

O monitoramento hidrometeorológico, bem como as ferramentas que auxiliam na previsão do tempo e clima, assumem uma importância estratégica para agregar segurança operacional, redução dos custos e a otimização dos resultados dentro do setor elétrico. Um exemplo disso é aumentar a geração de energia elétrica em uma região com maior previsão de chuva, ou seja, com maior potencialidade de geração de energia em detrimento de outra onde o reservatório sofre com uma estiagem.

Como a energia elétrica não pode ser armazenada, gerar o mais próximo possível da demanda necessária significa reduzir custos de operação e gastos com transmissão de energia. A utilização de fluviômetros e pluviômetros nas represas e ao longo dos cursos d'água permite conhecer a quantidade de água disponível no reservatório para a geração de energia, minimizando assim o possível desperdício da matéria-prima.

O constante monitoramento e previsão do tempo viabilizam planos para aperfeiçoar a geração, transmissão e distribuição de energia em diferentes áreas, uma vez que seja possível antecipar as variações dos regimes de chuva, picos de temperatura, desastres naturais e antrópicos. Deste modo, é possível permitir ações preventivas em situações adversas do tempo que possam ocasionar danos ao sistema elétrico, bem como justificativas de interrupção de fornecimento junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Atualmente, o Brasil vem passando por alterações significativas nos regimes de chuvas, onde nos últimos anos houve um prolongamento da seca no semiárido e o excepcional déficit hídrico no período chuvoso da Região Sudeste, o que tem gerado uma grande crise de gestão elétrica brasileira. Dessa forma, novos meios de geração de energia vêm sendo incorporados na matriz principal. Agora, os desafios da meteorologia junto ao sistema elétrico não se limitam apenas a prever a precipitação sobre a cabeceira dos reservatórios. Interpretar o regime de vento, conhecer o comportamento radiativo local e entender a dinâmica das marés tornam-se meios de alavancar os métodos alternativos e inovadores de geração de energia.

"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) visualiza a necessidade permanente de se aprimorar o processo de previsão do clima por meio do aperfeiçoamento dos modelos existentes e agregação daqueles que apresentam os melhores resultados em centros de meteorologia internacionais", afirma Hermes Chipp, diretor-geral do ONS.

Portanto, a meteorologia e suas tecnologias aplicadas ao setor elétrico permitem um planejamento adequado às operações, minimizando assim os riscos e otimizando os custos.

A Squitter Soluções em Monitoramento Ambiental é uma empresa 100% brasileira que atua no âmbito nacional no desenvolvimento e fabricação de equipamentos de monitoramento automático, principalmente nas áreas de Meteorologia, Hidrologia e Agrometeorologia. [www.squitter.com.br].

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