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22/09/2015 - 08:06

Esclerose múltipla: ressonância magnética é grande aliada no diagnóstico da doença

Um dos temas da nova novela das 21h, doença atinge mais de 24 mil pessoas no Brasil

Em “A regra do jogo”, novela que estreou recentemente na Rede Globo, o personagem vivido pelo ator Alexandre Nero recebe diagnóstico de esclerose múltipla e a notícia de que terá de conviver com essa doença até agora sem cura. Dados do Ministério da Saúde indicam que há mais de 24 mil brasileiros com o mesmo diagnóstico. Os primeiros sinais da doença incluem perda de visão em um dos olhos, sensação de formigamento nos braços ou pernas e até mesmo a perda de movimento de algum deles. De acordo com Nitamar Abdala, chefe do setor de neurorradiologia da UMDI Medicina Diagnóstica, para chegar ao diagnóstico de esclerose múltipla é necessário descartar várias outras doenças que podem resultar em sintomas semelhantes. Daí a importância de contar com imagens de ressonância magnética.

“Do ponto de vista radiológico, o uso da ressonância magnética revolucionou a investigação diagnóstica da esclerose múltipla e, consequentemente, seu tratamento – que deve ser o mais precoce possível para controlar a progressão da doença. Trata-se de um exame que produz imagens muito claras do corpo humano, podendo identificar partes danificadas do cérebro ou da medula espinhal que não seriam vistas tão claramente através de outro exame, como a tomografia computadorizada. Com a ressonância magnética, é possível visualizar bem os vários focos de desmielinização – que, grosso modo, é responsável pelo enfraquecimento da comunicação entre os neurônios e pela perda de funções. Em determinados pacientes, pela ressonância também conseguimos detectar áreas que se alteram pelo contraste endovenoso e que indicam lesões ativas, inflamatórias ”, diz Abdala.

O especialista explica ainda que a RM é um exame bastante seguro, podendo ser empregado tanto na detecção da esclerose múltipla, quanto no acompanhamento da doença – para checar se os medicamentos estão alcançando o efeito desejado. “O paciente não é submetido a qualquer risco, já que o equipamento não utiliza radiação, opera com um grande ímã, ondas de rádio e um computador para produzir imagens. Além disso, até mesmo pacientes que se submeteram a cirurgias para colocação de válvulas cardíacas ou próteses e juntas (artroplastias) estão livres de complicações nesse sentido. O exame só não é indicado para quem tem marca-passo e implante coclear. Pessoas com claustrofobia devem avisar seus médicos para que o exame seja realizado com sedação”.

Perfil— Dr. Nitamar Abdala, chefe do departamento de radiologia da Escola Paulista de Medicina e diretor da UMDI Medicina Diagnóstica - que conta com o único equipamento de Ressonância Magnética 3 Tesla na região do Alto Tietê. (www.umdi.com.br).

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