Rio Pipeline discute desafios da inspeção e manutenção de dutos

Profissionais definem a proteção de ativos como necessidade primordial do setor.

Proteger pessoas, propriedades e o meio ambiente. É esse o principal objetivo da indústria de dutos a curto ou longo prazo. A história mostra que os dutos terão falhas, mas que graças a evolução da tecnologia e das ferramentas de inspeção e manutenção, elas dificilmente terão consequências irreparáveis.

O monitoramento que no passado era feito de forma analógica, com análise de dados pouco prática em pilhas de papel, atualmente prima pela resolução e precisão graças ao surgimento de softwares de gerenciamento cada vez mais desenvolvidos, em uma corrida que começou ainda nos anos 1980.

“A tecnologia de inspeção é fundamental para garantir a segurança e integridade dos dutos, além de cumprimento de regulamentos. Graças a ela é possível antecipar o comportamento do duto, entender a performance do material e as possíveis falhas de operação”, avalia Hermann Rosen, presidente do grupo que leva seu nome, em participação no painel “Inspeção e Manutenção: Evolução e Desafios”, realizado durante a Rio Pipeline.

Para o vice-presidente sênior de Marketing e Tecnologia da T.D. Williamson, Mike Benjamin, é importante compreender as importantes diferenças de inspeção para onshore e offshore e garantir qualidade em ambos os casos:

“Nossos sistemas de rastreamento inteligente conseguem rastrear diferentes tamanho e distâncias sem a necessidade de cortar o duto, evitando que resíduos de soldagem permaneçam no equipamento, por exemplo”, afirma Benjamin.

Também participaram do painel o diretor de Manutenção e Operação da TBG, Marcelo Saavedra; e o professor da PUC-Rio, José Luiz Freire, especializado em engenharia de dutos e integridade estrutural.

Hermann Rosen, presidente do grupo que leva seu nome, fala no painel. [www.riopipeline.com.br].