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15/02/2008 - 10:47

Petrobras: uma das empresas de maior valor de mercado do mundo, diz Ernst & Young


Estatal aparece na 11ª posição do ranking de estudo da Ernst & Young que apontou as companhias mais caras. Vale do Rio Doce também é destaque, no 39º lugar.

A Petrobras ocupa o 11º lugar no ranking das empresas de maior valor do mercado do mundo, de acordo com estudo realizado pela Ernst & Young que listou – em 31 de dezembro de 2007 - as 300 companhias mais caras do planeta. A estatal brasileira, que em dezembro de 2006 apresentava capitalização de mercado de US$ 107,8 bilhões, um ano depois mais que dobrou esse valor, chegando a US$ 241,6 bilhões.

O primeiro lugar da lista é ocupado pela Petrochina, que subiu de US$ 253,6 bilhões no final de 2006 para US$ 723,7 bilhões em dezembro do ano passado. Em seguida, vêm as norte-americanas Exxon Mobil e General Electric, com US$ 511,8 bilhões e US$ 374,6 bilhões, respectivamente. A capitalização de mercado é calculada pela multiplicação do preço atual das ações pelo número de ações que a companhia tem em circulação.

O Brasil foi considerado destaque na pesquisa porque as duas empresas nacionais citadas entre as 100 melhores colocadas apresentaram, juntas, a maior variação de capitalização de mercado: 268%. A Companhia Vale do Rio Doce aparece em 39º lugar, com capitalização de US$ 154,7 bilhões diante dos US$ 69 bilhões registrados no final de 2006.

Para o sócio de Transações Corporativas da Ernst & Young, Carlos Miranda, a valorização das duas empresas está associada, entre outros fatores, a seus desempenhos nas bolsas de valores - percebidos positivamente pelos investidores globais - e pela estratégia bem-sucedida de internacionalização, que melhora a exposição dessas marcas.

“O desempenho da Petrobras tem relação ainda com a descoberta do campo de Tupi, com o fato de a empresa ser responsável pela condição de auto-suficiência em petróleo do Brasil e também com seus movimentos fora do País, que agregam valor a seu negócio e à sua imagem”, comenta Miranda. O sócio da EY acrescenta que uma parte importante da valorização da Companhia Vale do Rio Doce está ligada à sua estratégia clara de crescer via aquisições. Outras cinco empresas do País foram citadas na lista. Entre elas, a Parmalat, na 108ª posição; o Banco Bradesco, em 135º lugar; o Banco Itaú, em 142º; a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), em 222º, e o Banco do Brasil, na 239ª posição.

Os Estados Unidos e a China dominam os dez primeiros lugares do ranking, com quatro representantes cada um. Os chineses dobraram sua representatividade: em 2006 tinham duas empresas entre os dez melhores colocados. Em contrapartida, os EUA, que tinham 45 companhias entre as 100 colocadas em 2006, viram esse número cair para 32. A Europa é o continente com maior número de empresas entre as “Top 100”, 46, desbancando a América do Norte do primeiro lugar.

Houve ainda um salto considerável de alguns setores. O segmento de Matérias-Primas, por exemplo, aparece com oito empresas entre as Top 100 cotadas em bolsa por US$ 1,17 trilhões. Em dezembro de 2006, havia apenas duas empresas da área entre as cem melhores colocadas com uma cotação de US$ 143 bilhões.

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