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01/10/2015 - 09:04

Belo Horizonte conta com equipamento de ponta para preservar cabelo de mulheres com câncer de mama

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, entre 2014 e 2015, o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano, sendo que, desse total, 57.120 mil serão tumores de mama. Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35 anos, mas, acima dessa idade, a incidência cresce rápida e progressivamente. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.

O câncer de mama afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. “É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte. Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, quando o nódulo é menor que um centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos”. O alerta é do oncologista Bruno Ferrari, diretor do Oncocentro Minas Gerais, um dos mais respeitados especialistas em câncer de mama do Brasil.

A boa notícia segundo o médico é que um dos piores efeitos colaterais do tratamento do câncer de mama, a queda de cabelos, ou alopecia, já pode ser minimizado por meio de um equipamento de última geração, presente em algumas clínicas do Grupo Oncoclínicas, localizadas no Brasil, rede da qual o Oncocentro Minas Gerais faz parte. Essa é uma das importantes contribuições para a qualidade de vida e autoestima das pacientes e uma boa notícia no mês em que se comemora o Outubro Rosa no mundo.

Crioterapia —A quimioterapia é o principal tratamento indicado para o câncer de mama e a perda de cabelos é o mais grave dos efeitos colaterais. Com a evolução da medicina, o diagnóstico está mais rápido e os tratamentos cada vez menos agressivos.

Neste contexto, uma das novidades para o público feminino é a Crioterapia, ou esfriamento do couro cabeludo durante a quimioterapia, que minimiza a possibilidade de queda de cabelos durante o processo. “A touca gelada faz com que a temperatura do couro cabeludo fique entre 12 e 15 graus, contraindo assim os vasos sanguíneos. Com espaços mais estreitos, a quantidade de medicação que chega até a raiz do cabelo é menor, preservando mais o fio no couro cabeludo”, explica o oncologista Gilberto Lopes, diretor técnico científico do Grupo Oncoclínicas.

Segundo o especialista, o tratamento é indicado para vários tipos de câncer. Nas mulheres, a utilização tem resultado num ganho importante em autoestima, já que preserva parte do cabelo nos processos de quimioterapia, evitando problemas secundários como depressão, discriminação, entre outros.

“Desde a década de 70, o resfriamento do couro cabeludo tem sido usado como meio preventivo da alopecia induzida pela quimioterapia. Diferentes técnicas foram utilizadas, como o uso de pacotes de gelo, toucas de criogel, ar resfriado e máquinas que circulam um líquido em baixas temperaturas em uma touca aplicada ao couro cabeludo. Os resultados dos estudos sobre resfriamento do couro cabeludo para a prevenção da queda de cabelos são variáveis, porém, a maioria deles foi favorável”, destaca o oncologista.

O objetivo do Grupo Oncoclínicas com a iniciativa é preservar a qualidade de vida e oferecer uma alternativa que possibilite ao paciente submetido à quimioterapia a redução da taxa de alopecia a ponto de o mesmo não precisar do uso de peruca ou lenço, o que quase sempre gera desconforto.

Para isso, as clínicas da rede no Brasil utilizam um equipamento inglês para resfriamento do couro cabeludo. A máquina já foi utilizada em vários países da Europa, em mais de 2.000 pacientes submetidos a diferentes esquemas quimioterápicos e a taxa de sucesso variou de 49% a 100% dos casos publicados. “Em geral, o tratamento é bem tolerado, porém, alguns pacientes se queixam de dor de cabeça, tontura e sensação de frio, sintomas que são rapidamente superados pelos resultados alcançados”, completa o oncologista Gilberto Lopes.

Outubro Rosa —É o nome dado a uma campanha internacional para sensibilização da população para o problema do câncer de mama. Este movimento teve origem nos Estados Unidos, depois do Congresso ter determinado o mês de outubro como o mês da prevenção desta doença. Durante este mês são feitas várias atividades que promovem a detecção precoce do câncer de mama e organizadas várias ações que pretendem fortalecer a necessidade e a importância da prevenção, além de serem angariados fundos para pesquisas que estudam a causa, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura do câncer de mama. O Grupo Oncoclínicas e suas clínicas, com o apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia realizará neste mês uma campanha focada no incentivo à realização da mamografia – QUEM SE AMA, FAZ MAMOGRAFIA – trabalhando pontos de contato com as mulheres, além de redes sociais e eventos como palestras, exposições, oficinas. Confira em www.forcanaprevencao.com.br

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