BNDES e Ancine assinam contrato de R$ 500 milhões para período de 2015 a 2019

Recursos, do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), destinam-se ao programa Cinema Perto de Você, que já viabilizou 293 novas salas no País. Anúncio foi feito na sede do Banco nesta quarta, 1º, durante lançamento do programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2, do MinC e da Ancine.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) assinaram contrato para a transferência de R$ 500 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) ao BNDES, destinados a operações do Programa Cinema Perto de Você (PCPV) entre os anos de 2015 e 2019.

O anúncio foi feito no dia 1º de outubro (quarta-feira), em cerimônia que marcou o lançamento do Programa Brasil de Todas as Telas e da qual participaram o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e os presidentes da Ancine, Manoel Rangel, do BRDE, Neuto Fausto de Conto, e do BNDES, Luciano Coutinho.

Os novos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, do qual o BNDES é um dos agentes financeiros operadores, irão se somar aos R$ 300 milhões já investidos pelo Cinema Perto de Você na expansão de salas pelo Brasil.

Criado em 2012, o Programa já apoiou a abertura de 293 salas de cinema e a modernização de outras 46, com recursos do FSA e também do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult). Até o final do ano, serão contempladas, ao todo, 440 salas, sendo 394 novas. O PCPV também apoiou com R$ 123 milhões, em 2014, a digitalização de 770 salas de cinema, em operação financeira estruturada pelo BNDES.

—O Programa é importante para facilitar o acesso da população às obras audiovisuais e diversificar o estrato social dos frequentadores de salas de cinema, por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades, procurando induzir a formação de novos centros regionais consumidores de cinema—destaca o comunicado do banco.

Economia da Cultura—Entre 2007 e 2014, o BNDES apoiou com R$ 2,3 bilhões investimentos em projetos de economia da cultura. Os números — que incluem apoio direto com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, assim como apoio por meio de agentes financeiros e via Cartão BNDES — estão disponíveis no Relatório de Efetividade recém-lançado pelo Banco em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Setor audiovisual— Especificamente no que diz respeito ao setor audiovisual, o BNDES destinou, desde 2006, R$ 494 milhões para investimentos. Além do apoio à produção de longas-metragens por meio do Edital de Cinema, que soma quase R$ 300 milhões para cerca de 400 filmes desde 1995, o Banco vem financiando a produção audiovisual por meio de créditos de longo prazo do BNDES Procult e de Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines), nos quais já investiu R$ 40 milhões, em 6 Funcines exclusivos para o setor.

Por meio do Procult, o Banco apoiou, desde 2006, diversos planos de negócios de ?produtoras independentes brasileiras, com R$ 64 milhões. Esses recursos destinam-se ao desenvolvimento e produção da carteira de projetos e estruturação do núcleo criativo, contribuindo para a geração de propriedade intelectual brasileira por meio do registro de novas obras audiovisuais, personagens, marcas e formatos.