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15/10/2015 - 08:16

Medo alavanca mercado de segurança eletrônica

Preocupação com segurança faz com que a procura continue alta.

Em várias localidades brasileiras, o número de assaltos a residências e condomínios vêm aumentando diariamente. Na capital federal, por exemplo, de janeiro a julho deste ano foram registrados quase dois roubos a casas por dia. Em Manaus, esse número é ainda maior, chegando a cerca de três por dia. Em Minas Gerais, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o número de assaltos aumentou quase 16%, se comparado ao ano anterior (assaltos como um todo).

E, mesmo com a recessão que o país enfrenta, o mercado de segurança eletrônica - que registrou um faturamento de R$5,1 bilhões no ano passado (dados da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Seguranças) - ainda espera um crescimento de cerca de 10% esse ano. “A falta de segurança é uma realidade no Brasil e, cada vez mais, as pessoas se conscientizam que resguardar é a melhor maneira de proteger, e acabam investindo nesse setor”, conta Tiago Matos, consultor de vendas, da Templuz. Já César Ricaldoni, engenheiro eletricista, da Loja Elétrica, acredita que a venda de equipamentos de segurança deve ter um crescimento de cerca de 6%, com relação ao ano passado.

Estabelecimentos comerciais —Apesar de concentrarem a maior demanda, os investimentos não têm sido feitos apenas em prédios e residências. Muitas pessoas se preocupam com a segurança de seus estabelecimentos comerciais, ainda mais com a nova onda de assaltos a lojas, registrada recentemente na capital mineira.

“Há produtos analógicos e digitais que se adéquam às necessidades e possibilidades de compra de cada consumidor”, explica Matos. Dentre os mais procurados estão os Circuitos Fechados de Televisão (CFTV) e os Alarmes de Intrusão (SAI), que, segundo Ricaldoni “são recursos que ajudam a inibir, em muitos casos, situações de invasão, roubos, etc”.

Além disso, existem tecnologias cada vez mais avançadas, que permitem que os usuários tenham mais controle em casos de roubos e invasões a domicílios. “No sistema ‘Intrusão’, por exemplo, ao tocar o alarme, o usuário recebe uma mensagem no smartphone e, através do aplicativo, já consegue ver o que está acontecendo e tomar as medidas necessárias”, explica Tiago Matos.

Conectando o sistema de segurança eletrônica à automação, os alarmes podem, inclusive, ser armados e desarmados remotamente, fora da casa. “A tecnologia avançou tanto que através do tablet ou do smartphone, é possível saber se as janelas e portas estão fechadas e, inclusive, desde que horas”, explica Rafael Abbas, diretor da Power Home, parceira da Templuz. “Podem também ser programados módulos para a casa e, mesmo fora do país, é possível acender as luzes da casa à noite e apagá-las de manhã, a fim de simular uma movimentação”, conta ele. E conclui: “Todos os que procuram a empresa para investir em automação, já pedem para integrá-la aos alarmes e câmeras”.

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