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16/02/2008 - 09:52

Romi: receita atinge R$ 188,8 milhões no 4T07, avanço de 21,3% em relação ao 4T06


Os destaques dos resultados ficam por conta da evolução de 16,9% do lucro líquido no 4T07, em relação ao 4T06, decorrente do bom desempenho da economia nacional e do reconhecimento dos clientes à excelência dos nossos produtos. O crescimento no 4T07 de 31,0% da receita operacional líquida da unidade de Injetora de Plástico em relação ao 4T06, reflexo principalmente da consolidação da linha Prática no mercado e do aquecimento do consumo no Brasil. Aumento expressivo no 4T07 em relação ao 4T06 do volume de vendas de todas as unidades de negócio, com destaque para o crescimento de 38,2% no número de unidades vendidas de Máquinas-Ferramenta. E anúncio de um plano de investimento para a implementação de uma nova unidade de fundição e de uma nova unidade de usinagem de peças fundidas,que deverá duplicar a capacidade instalada da unidade de Fundidos e Usinados até 2011.

Perfil Corporativo - A Romi é empresa líder entre os fabricantes nacionais de Máquinas-Ferramenta e Máquinas Injetoras de Plástico. Detém, também, participação importante no mercado de Fundidos e Usinados. Os principais segmentos consumidores dos produtos da empresa são o automobilístico e de autopeças, bens de capital e bens de consumo em geral. A empresa conta com nove unidades fabris, sendo duas de usinagem, três de montagem final de máquinas industriais, uma fundição, uma de ferramentas de alta precisão, uma para fabricação de chaparia e uma divisão para montagem de painéis eletrônicos.

A capacidade instalada de produção de máquinas industriais é de aproximadamente 3.640 máquinas/ano e a de fundidos é de aproximadamente 40.000 toneladas/ano, ambas em fase de ocupação gradual, após os investimentos de ampliação de capacidade concluídos em 2006 e 2007.

A Unidade de Negócio Máquina-Ferramenta, que respondeu por 66% da receita de 2007, compreende as linhas de Tornos Convencionais, Tornos a CNC (controle numérico computadorizado), Centros de Usinagem e Ferramentas de Alta Precisão Romicron®. As unidades de Fundidos e Usinados e Máquinas Injetoras de Plástico responderam, cada uma, por 18% e 16% da receita do exercício de 2007.

Conjuntura - O cenário da economia brasileira mostrou-se favorável em 2007, com crescimento acelerado da indústria automobilística, expansão da demanda interna, crescimento da massa salarial real, dos principais setores industriais e de serviços, entre outros fatores, indicando um crescimento do PIB estimado em 5,2%, conforme Relatório Focus do Banco Central de 25/01/2008. Os cortes gradativos da taxa básica de juros continuaram ao longo de 2007, bem como a promoção da redução de 0,6 pontos percentuais da taxa de juros de longo prazo (TJLP), de 6,85%, em dezembro de 2006 para 6,25%, em dezembro de 2007.

O desempenho da Romi apresenta boa correlação com o desempenho da indústria brasileira, pois seus produtos estão diretamente ligados à produção industrial do país. Importante notar que os produtos da Romi são utilizados em todos dos segmentos da indústria de manufatura, proporcionando uma exposição diversificada o que reduz os riscos de concentração em poucos setores da economia.

O ano de 2007, também, apresentou um grande desafio relacionado à variação cambial. Observamos uma trajetória declinante da cotação do Dólar, tendo o Real acumulado uma apreciação da ordem de 17%. Além dos efeitos nas exportações da Companhia, o câmbio também influencia a competitividade dos preços de seus produtos, pois seus principais competidores são fabricantes provenientes do mercado externo. Por outro lado, parte do custo dos seus produtos tem influência direta e indireta da variação cambial. O desafio do câmbio foi superado com um aumento significativo do volume de produtos fabricados e vendidos, resultando em aumento da receita operacional líquida e melhora das margens no ano.

Mercado - O maior nível de atividade econômica do país foi absorvido de maneira eficiente pela Companhia. As oportunidades que se apresentaram resultaram positivamente na entrada de pedidos. A Administração entende que além do aquecimento da demanda interna, a Romi também está sendo reconhecida pelos clientes pela excelência dos produtos e serviços oferecidos.

Entrada de Pedidos - A entrada de pedidos no 4T07 foi semelhante à observada no 4T06, apresentando redução de 0,2%. No entanto, no acumulado do ano de 2007, a Companhia apresentou um crescimento de 26,1% em comparação com 2006, refletindo o bom desempenho da economia nacional, notadamente os setores industriais e de serviços.

Em relação ao 3T07, a entrada de pedidos no 4T07 registrou decréscimo de 2,0%. As reduções observadas nos pedidos recebidos pela unidade de Injetora de Plástico e pela unidade de Fundidos e Usinados, são consideradas normais pela Administração, uma vez que, estas variações estão em linha com a sazonalidade do mercado em que a Companhia está inserida.

No final do 4T07, a carteira de pedidos apresentou um decréscimo de 20,9% em relação ao 3T07, reflexo da sazonalidade do mercado em que a Companhia está inserida. A Administração tem como meta manter uma carteira de aproximadamente 60 dias de vendas médias e o valor registrado no final do quarto trimestre encontra-se acima dessa meta.

A carteira de pedidos do final do 4T07 registrou crescimento de 22,7%, no comparativo com o final do 4T06. É importante, novamente, destacar o bom desempenho quando comparado com o mesmo período de 2006. Os excelentes desempenhos das unidades de Injetoras de Plástico e Fundidos e Usinados decorrem, respectivamente, da consolidação da linha Prática no mercado e da ocupação da capacidade produtiva durante todo o ano de 2007.

Receita Operacional Líquida - A receita operacional líquida consolidada registrada pela Companhia no 4T07 alcançou R$ 188,8 milhões, um crescimento de 21,3% em relação ao mesmo período de 2006. No ano de 2007, a receita operacional líquida totalizou R$ 632,0 milhões, um acréscimo de 15,1% em relação aos R$ 548,9 milhões registrados no ano de 2006. Esse crescimento da receita é reflexo do crescimento consistente da economia brasileira combinado com os esforços da Romi em aumentar a ocupação da capacidade produtiva adicionada por investimentos recentemente realizados pela Companhia.

A Companhia apresentou um bom resultado de exportações, mesmo com as dificuldades impostas pela valorização do Real ante ao Dólar. No ano de 2007, a empresa exportou US$ 42,8 milhões, ante US$ 30,2 milhões em 2006, um acréscimo de 41,7%. Em Reais, o crescimento da receita operacional líquida proveniente das exportações foi de 25,4% em relação a 2006, com aumento da participação na receita operacional líquida de 11,9% em 2006 para 13,0% em 2007. Os Estados Unidos continuam sendo o principal comprador de nossos produtos com 50,9% das vendas para o mercado externo (50,5% em 2006), seguido pela Europa com 28,1% (24,9% em 2006) e América Latina com 15,2% (19,5% em 2006). É importante ressaltar que as vendas para a Ásia aumentaram de 2,1% em 2006 para 4,9% em 2007.

Máquinas-Ferramenta - As vendas físicas da Unidade de Negócio Máquina-Ferramenta no 4T07 totalizaram 753 unidades, um crescimento de 38,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano de 2007, as unidades vendidas cresceram 24,8%.

A receita operacional líquida desta unidade apresentou crescimento de 22,1% no comparativo dos trimestres (4T07 X 4T06), enquanto no acumulado do ano de 2007 a receita cresceu 12,8% em relação ao anterior e passa a representar 65,9% da receita total da Companhia, participação esta que foi de 67,3% no ano de 2006.

A unidade de Negócio Máquina-Ferramenta continua apresentando um crescimento sólido das receitas nos últimos anos. Em 2007 a Administração adotou uma política de descontos mais agressiva, visando manter a participação da Companhia no mercado interno o que resultou em um crescimento do volume de unidades vendidas superior ao crescimento de receitas.

No mercado interno, os principais clientes atendidos pela unidade atuam nos segmentos automobilístico, serviços de usinagem, máquinas e equipamentos, e ferramentaria. Injetoras de Plástico

No 4T07, as vendas físicas da unidade de Negócio Injetora de Plástico totalizaram 115 unidades, 35,3% a mais do que no 4T06. No acumulado do ano de 2007, as unidades vendidas cresceram 23,3% em relação ao acumulado do ano de 2006. O bom desempenho nas vendas deveu-se, principalmente, ao processo de consolidação da linha Prática no mercado. A receita operacional líquida oriunda da unidade de Injetora de Plástico apresentou, no 4T07, um crescimento de 31,0% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano de 2007, o crescimento foi da ordem de 17,9% em relação ao ano de 2006.

Os setores que apresentaram maior demanda pelos produtos desta unidade de negócio foram o automobilístico, de prestação de serviços, de embalagens e de utilidades domésticas

Receita Líquida Consolidada - No 4T07, a tonelagem vendida desta unidade totalizou 5.405, um acréscimo de 11,5% em relação ao mesmo período de 2006. No acumulado do ano de 2007, a tonelagem vendida aumentou 28,9% em relação ao acumulado do ano de 2006. A receita operacional líquida oriunda da unidade de Fundidos e Usinados apresentou, no 4T07, um crescimento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano de 2007, este crescimento foi de 21,8% em relação ao ano de 2006.

Máquinas-Ferramentas - A margem bruta desta unidade de negócio no 4T07 representou uma redução de 3,5 p.p. em relação aos 49,4% apresentados no mesmo período do ano passado, conforme demonstrado na tabela acima. A margem operacional neste período sofreu uma redução de 1,9 p.p., conforme percentuais apresentados na tabela a seguir. A redução de 1,6 p.p. da margem bruta obtida no acumulado do ano de 2007 em relação ao ano de 2006 decorre, conforme comentado anteriormente, da adoção de uma política de descontos mais agressiva, visando à manutenção da participação de mercado da Companhia e do complemento da provisão para a PLR. Essa redução na margem bruta foi compensada pela melhor diluição de despesas operacionais fixas, o que refletiu em um aumento da margem operacional, de 20,1% de 2006 para 20,5% em 2007.

Injetoras de Plástico - A unidade de Negócio Injetora de Plástico apresentou uma redução de 2,0 p.p. Na margem bruta obtida no 4T07 em relação à margem bruta do mesmo trimestre do ano anterior, conforme percentuais demonstrados na tabela. Já a margem operacional mostrou uma melhora de 1,2 p.p. neste mesmo período.

Já no acumulado do ano de 2007, a margem bruta representou uma evolução de 5,6 p.p. em relação à margem bruta do ano anterior. A margem operacional também mostrou significativa melhora, 15,1% no ano de 2007 contra 7,3% em 2006. Essa recuperação nas margens decorre, principalmente, do aumento do volume de unidades vendidas e da consolidação e recuperação de margens dos produtos da linha Prática, lançada no início de 2006.

Fundidos e Usinados - A margem bruta da Unidade de Negócio Fundidos e Usinados, no 4T07, apresentou uma redução de 11,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A margem bruta de 34,0% acumulada no ano de 2007 foi similar à margem de 34,3% no ano de 2006.

A margem operacional dessa unidade também mostrou uma redução de 11,8 p.p. Quando comparamos trimestre a trimestre, enquanto no acumulado de 2007 a margem operacional de 20,2% foi um pouco abaixo da margem de 20,9% de 2006.

As margens no trimestre foram impactadas principalmente pelo incremento de custos com manutenção, complemento de PLR e o dissídio coletivo, ocorridos nesse trimestre.

EBITDA e Margem EBITDA - A Companhia segregou o valor das despesas com a Oferta Pública de Ações (OPA), ocorrida no 2T07, da demonstração do EBITDA acumulado, com o objetivo de permitir uma análise mais adequada das suas margens operacionais. A Companhia entende que essas despesas não são recorrentes e, portanto, não devem ser utilizadas para mensurar o desempenho operacional.

No 4T07, a geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA (Lucro Antes dos Impostos, Depreciação e Amortização), alcançou R$ 35,6 milhões, representando crescimento de 3,6% em relação ao último trimestre de 2006. No acumulado do ano, desconsiderando as despesas da OPA, o EBITDA alcançou R$ 133,0 milhões, com crescimento de 22,9% em relação a 2006. O efeito combinado do crescimento da receita operacional, da manutenção da margem bruta e da melhoria da margem operacional permitiu este crescimento. A margem EBITDA evoluiu de 19,7% da Receita Líquida em 2006 para 21,0% em 2007.

Lucro Líquido - O lucro líquido no 4T07 atingiu R$ 32,5 milhões ou crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado financeiro de R$ 8,5 milhões, decorrente basicamente dos recursos provenientes da oferta pública, foi um dos principais fatores para esse crescimento. No ano de 2007, o resultado financeiro alcançou R$ 27,9 milhões Este fator, aliado à política acertada de gestão relacionada aos aspectos operacionais e financeiros, permitiram à Companhia obter um lucro líquido no ano de 2007 de R$ 109,0 milhões, expressivamente superior aos R$ 82,9 milhões de 2006, representando um incremento de 31,4%. Este conjunto de fatores elevou a margem líquida dos 15,1% obtida no ano de 2006 para 17,2% no exercício de 2007.

Investimentos - Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia alcançaram R$ 26,3 milhões em 2007, um incremento de 24,8% sobre os valores do exercício anterior, evidenciando a preocupação constante da Companhia com inovação e desenvolvimento de novos produtos.

Os investimentos em imobilizado, no ano de 2007, totalizaram de R$ 27,7 milhões. Os recursos destinados à unidade de Máquina-Ferramenta objetivaram concluir a ampliação da unidade de fabricação de centros de torneamento, bem como, modernização e atualização do parque industrial. Na unidade de Fundidos e Usinados os investimentos foram destinados à ampliação da capacidade de usinagem de peças fundidas pesadas e os investimentos corporativos destinaram-se a aquisições de terrenos para ampliação das operações industriais da Companhia.

Além do plano de investimento de transferência das operações, atualmente desenvolvidas na Matriz, para a área localizada no km 141,5 da Rodovia SP 304 e a expansão de 30% da capacidade produtiva de máquinas-ferramenta, com previsão de conclusão em 2011, a Companhia anunciou que o Conselho de Administração, em reunião realizada em 30/10/2007, aprovou um plano de investimentos para a implantação de uma nova unidade de fundição e de uma nova unidade de usinagem de peças fundidas. As referidas unidades industriais terão por objetivo prover capacidade produtiva para permitir à Companhia o seu crescimento orgânico no mercado consumidor de fundidos e usinados, tanto no Brasil quanto no exterior, principalmente nos setores de máquinas industriais, máquinas agrícolas, veículos médios e pesados, equipamentos para geração de energia, petróleo, mineração, naval, dentre outros. Os investimentos previstos, em ativos fixos, são da ordem de R$ 110 milhões na unidade de fundição e R$ 120 milhões na unidade de usinagem, sendo que os recursos deverão ser provenientes do caixa da Companhia e de novos financiamentos a serem contratados. O projeto deverá ser implementado por etapas, entre 2008 e 2011. A capacidade nominal de produção prevista para cada unidade é de 40.000 toneladas por ano. Considerando que a atual capacidade nominal instalada da Companhia, para produção de peças fundidas, é de 40.000 toneladas por ano, após a implementação do projeto da nova unidade de fundição, a capacidade instalada será duplicada, passando a ser de 80.000 toneladas por ano.

Aquisições - Em evento subseqüente ao término do exercício de 2007, a Companhia adquiriu, em 25/01/08, por R$ 5,5 milhões, diretamente e através de uma subsidiária, a totalidade das quotas representativas do capital social da J.A.C. Indústria Metalúrgica Ltda. (“JAC”), uma tradicional fabricante de máquinas sopradoras de plástico, com sede e operações na cidade de Americana, no Estado de São Paulo. Sua aquisição está em linha com a estratégia da Romi, de expansão da sua gama de produtos e de suas atividades de fabricação e venda de máquinas para processamento de plástico, até então concentradas no segmento de injeção.

Mercado de Capitais - As ações ordinárias da Romi (ROMI3) encerraram o ano de 2007 cotadas a R$ 22,19 por ação, uma valorização de 5,0% no quarto trimestre, próxima dos 5,7% alcançados pelo índice Bovespa no mesmo período. No acumulado do ano de 2007, a cotação de ROMI3 registrou crescimento de 46,2%, também muito próximo dos 46,8% de valorização do Ibovespa.

Com o objetivo de estimular a liquidez e aprimorar o processo de formação de preços das suas ações ordinárias, a Companhia contratou o Banco UBS Pactual S.A. para exercer a função de Formador de Mercado (“Market Maker”) de suas ações ordinárias, no âmbito da Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – Bovespa e do disposto na Instrução CVM nº 384/2003. O UBS Pactual iniciou a prestação do serviço de Formador de Mercado em 25/10/07.

Prêmios - A Companhia foi eleita, pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), como a primeira empresa na categoria Evolução em Governança Corporativa, em 2007, e recebeu o prestigioso prêmio em 30/outubro/2007, em solenidade no Hotel Hyatt, em São Paulo.

No dia 1º de dezembro a Romi recebeu o prêmio "Destaque da Indústria 2007" do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) - Seccional Campinas.

Pela quarta vez consecutiva, a Companhia recebeu o prêmio PPR/2007, categoria Top Equipamentos Máquinas de Injeção, editado pela revista Plásticos em Revista, ratificando mais uma vez, a excelência da qualidade dos seus produtos e serviços. | www.romi.com.br

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