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21/10/2015 - 08:23

Governador do Rio e L’Oréal Brasil entregam prêmio a mulheres cientistas


Sete pesquisadoras foram contempladas com bolsa-auxílio.

O Palácio Guanabara recebeu no dia 20 de outubro(terça-feira), a cerimônia de entrega da 10ª edição do prêmio Para Mulheres na Ciência, uma parceria da L’Oréal Brasil com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). O governador Luiz Fernando Pezão entregou a premiação para Karín Menéndez-Delmestre, uma das sete pesquisadoras contempladas com bolsa de US$ 20 mil por ano, o equivalente em reais.

O L’Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência é o único programa brasileiro voltado a mulheres cientistas. A cada ano, pesquisadoras são premiadas com uma bolsa-auxílio, garantindo condições favoráveis à continuidade de seus estudos. Em dez anos do programa no Brasil foram distribuídos o equivalente a mais de 1,3 milhão de dólares para 68 cientistas (contando com as desse ano) que desenvolvem suas pesquisas no país. Em 2015, mais de 400 projetos foram inscritos.

Durante a cerimônia, Pezão destacou a importância da parceria do Governo do Estado com a L'Oréal.

—Ao reconhecer estas sete jovens promissoras cientistas brasileiras, a L’Oréal, a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências não apenas garantem a continuidade dos projetos que estão sendo desenvolvidos, mas dão um claro sinal ao setor: precisamos da força feminina para garantir avanços em prol da ciência. E mais do que isso: precisamos ampliar a participação de mulheres em fóruns estratégicos e postos de gestão da ciência no Brasil — disse o governador.

Pezão lembrou ainda os investimentos feitos pelo Governo do Estado na área de Ciência e Tecnologia.

—Nosso governo dedica especial atenção ao setor científico. Nos últimos sete anos, tivemos um total de R$ 2,5 bilhões em investimentos da Faperj e lançamos mais de 250 editais de pesquisa, contemplando projetos em nossos 92 municípios. Temos atualmente cerca de cinco mil bolsistas que recebem um total de R$ 8 milhões mensais para desenvolver suas pesquisas. Ao garantir esta capilaridade de investimentos no setor, mostramos que ciência rima com desenvolvimento sustentável e crescimento econômico. E que acreditamos na capacidade do setor de transformar o curso da nossa sociedade – disse.

A primeira-dama do Estado, Maria Lucia Horta Jardim, entregou a premiação para a cientista Cecília Salgado, vencedora na área de ciências matemáticas.

— É uma honra entregar o prêmio para uma pesquisadora da área de matemática, um setor que precisa tanto ser desenvolvido. Essa iniciativa é muito importante por mostrar que homens e mulheres têm igual competência para ocupar qualquer cargo – ressaltou a primeira-dama.

Para Didier Tisserand, presidente da L’Oréal Brasil, a ciência é um fator-chave no mundo moderno e no negócio da multinacional.

—Nada é mais fascinante para uma empresa de beleza e inovadora, do que contribuir para que a ciência ganhe força pelas mãos das mulheres. Mais mulheres pesquisadoras no mundo vão significar mais democracia, qualidade, liderança e mais ciência. As vencedoras desta edição são merecedoras de todo nosso reconhecimento e admiração. Seus relevantes estudos, nas mais diferentes áreas de pesquisa, propõem grandes avanços em prol da ciência —afirmou Tisserand.

Segundo o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, este prêmio é um dos mais importantes no mundo para o incentivo à participação das mulheres na ciência.

— Cerca de 15% dos nossos membros titulares são mulheres, índice mais alto do que o de algumas das principais Academias de Ciências do mundo – disse o presidente da ABC.

As cientistas —As cientistas vencedoras foram: Daiana Ávila, do Rio Grande do Sul; Elisa Orth, do Paraná; Alline Campos, Elisa Brietzke e Tábita Hunemeier, de São Paulo; e Karín Menéndez-Delmestre e Cecília Salgado, do Rio de Janeiro.

Por sua pesquisa na área de ciências físicas, Karín Menéndez-Delmestre foi um dos destaques da noite. Aos 38 anos, Karín é graduada em Física pela McGill University (Canadá), doutora em Astronomia pelo California Institute of Technology (Califórnia, EUA) e fez um pós-doutorado em Carnegie Observatories (Califórnia, EUA). Há quatro anos no Brasil, a porto-riquenha desenvolve pesquisa que busca entender os processos que formam e transformam as galáxias. Ela acredita que o Para Mulheres na Ciência ajuda a estabelecer modelos femininos de referência em pesquisa.

— Reconhecimentos como esses chamam a atenção para o ótimo trabalho que as mulheres desempenham na ciência. Ainda não existe um equilíbrio de gênero nessa área e é fundamental acabar com qualquer estereótipo sobre ser mulher e cientista – disse Karín. [www.paramulheresnaciencia.com.br].

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