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23/10/2015 - 07:24

10º Prêmio Para Mulheres na Ciência premia jovens cientistas brasileiras


Cerimônia realizada no Palácio Guanabara reuniu sete pesquisadoras premiadas com bolsa de 20 mil dólares, membros da L’Oréal Brasil, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Unesco no Brasil e da Academia Brasileira de Ciências

Rio de Janeiro—Na noite do dia 20 de outubro(terça-feira), o Palácio Guanabara foi palco da cerimônia de entrega da 10º edição do prêmio Para Mulheres na Ciência, uma parceria da L’Oréal Brasil com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). A premiação reconheceu sete promissoras cientistas brasileiras, garantindo visibilidade às suas pesquisas e oferecendo condições favoráveis para a continuidade dos seus projetos, por meio de uma bolsa-auxílio no valor de US$ 20 mil, convertidos em real, a cada uma.

Em dez anos do programa no Brasil foram distribuídos o equivalente a mais de 1,3 milhão de dólares para 68 cientistas (contando com as desse ano) que desenvolvem suas pesquisas no país. Em 2015, mais de 400 projetos foram inscritos. Para Didier Tisserand, presidente da L’Oréal Brasil, “o programa é muito relevante para ajudarmos a transformar o quadro atual do mercado científico, onde apenas 30% dos cientistas são mulheres e menos de 3% delas ocupam os cargos de alta liderança. As vencedoras desta edição são merecedoras de todo nosso reconhecimento e admiração. Seus relevantes estudos, nas mais diferentes áreas de pesquisa, propõem grandes avanços em prol da ciência”, discursou.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, presente na cerimônia, afirmou que o Estado vem investido para o progresso científico: “Ciência rima com desenvolvimento sustentável e com crescimento econômico. Ao reconhecer estas sete jovens e promissoras cientistas, a L’Oréal, a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências reforçam que a força feminina é necessária para o desenvolvimento da ciência, do país e também do mundo”, concluiu.

Ana Lúcia Pedreira, coordenadora de Comunicação, Informação Pública e Publicações da UNESCO no Brasil, que participa do programa desde o seu início, constatou que a cada ano o trabalho do júri fica mais difícil, devido ao alto nível dos projetos apresentados, e lembrou que esta é uma oportunidade para que as cientistas tenham suas pesquisas conhecidas pela sociedade em geral, mostrando a força da mulher para a ciência.

Jacob Palis, presidente da ABC e do júri do prêmio, afirma que este prêmio é um dos mais importantes no mundo para o incentivo à participação das mulheres na ciência, que é essencial; e que a Academia Brasileira de Ciências também procura estimular cada vez mais a entrada delas no meio científico. “Cerca de 15% dos nossos membros titulares são mulheres – índice mais alto do que o de algumas das principais Academias de Ciências do mundo”, contou.

Também compareceram ao evento a primeira-dama do Estado, Maria Lucia Horta Jardim, o vice-governador, Francisco Dorneles, e o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Tutuca.

As sete cientistas vencedoras do prêmio “Para Mulheres na Ciência” deste ano foram Daiana Ávila, do Rio Grande do Sul; Elisa Orth, do Paraná; Alline Campos, Elisa Brietzke e Tábita Hunemeier, de São Paulo; e Karín Menéndez-Delmestre e Cecília Salgado, do Rio de Janeiro. [www.paramulheresnaciencia.com.br].

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