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19/02/2008 - 09:12

Esclerose Múltipla é tema de congresso

Vitória, capital do Espírito Santo, vai sediar o IX Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla - BCTRIMS 2008, que acontece de 01 a 03 de maio, no Hotel Radisson. O evento, realizado pelo Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa da Esclerose Múltipla (BCTRIMS), vai reunir profissionais de várias áreas, do Brasil e do exterior, com o objetivo de discutir os avanços no conhecimento das causas da doença e de seu tratamento. O médico Renan Barros Domingues vai ser o presidente deste congresso, que está com as inscrições abertas pelo site: www.esclerosemultipla.org

Como incentivo à produção científica serão premiados os melhores trabalhos que serão apresentados na forma de pôsteres ou apresentação oral. As normas para apresentação dos trabalhos científicos estão disponíveis no site: www.esclerosemultipla.org

Perfil da Esclerose Múltipla: A Esclerose Múltipla é a segunda maior causa de incapacidade neurológica entre pessoas jovens. Foi descrita pelo neurologista francês Jean Martin Charcot, em 1868. É uma doença desmielinizante, pois há lesão da mielina, que é a substância que envolve as células nervosas (axônios). A mielina que envolve os nervos é importante, pois faz com que os nervos transmitam seus impulsos elétricos de forma eficaz. Além da destruição da mielina, as próprias células nervosas ficam lesadas, acarretando déficits neurológicos definitivos.

Os sintomas da Esclerose Múltipla decorrem destas lesões e são altamente variáveis, incluindo: perda de campo visual, paralisias, alterações do equilíbrio e coordenação, alteração no controle da urina, perda de sensibilidade, entre outros.

A Esclerose Múltipla é uma doença auto-imune. Ou seja, alguns glóbulos brancos (células de defesa) funcionam de maneira desregulada e atacam a mielina do próprio cérebro. Não sabemos exatamente porque o funcionamento anormal destas células ocorre, mas é possível que isto decorra de predisposição genética. Indivíduos com tal predisposição, quando expostos a determinados fatores do meio, como, por exemplo, infecções virais, poderiam desenvolver a doença.

Embora a Esclerose Múltipla não tenha cura, existe tratamento para esta doença. Há medicamentos que diminuem o ataque dos glóbulos brancos contra partes do cérebro. Além disso, técnicas de reabilitação como fisioterapia, fonoaudiologia, reabilitação neuropsicológica, musicoterapia, entre outras, contribuem para minimizar os sintomas e promover melhora na qualidade de vida dos pacientes.

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