Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

29/10/2015 - 07:31

Empresas enxergam na África alternativa para driblar a crise

A crise econômica no Brasil está fazendo com que muitas empresas adotem a exportação como alternativa de crescimento e até de sobrevivência. Um dos mercados alvo é a África, que apresenta um crescimento médio 5% ao ano. As exportações brasileiras para o continente africano têm crescido constantemente nos últimos anos – entre 2004 e 2014 as vendas de produtos brasileiros para a região saltaram mais de 100%. Açúcar, carne bovina e de aves, cereais e veículos automotores e suas partes são os principais produtos comercializados para a região, respondendo por mais de 60% do total.

Atualmente, o maior potencial de exportação para a África está no setor de maquinário voltado para a produção agrícola. A África tem buscado reforçar sua produção industrial para deixar de ser importadora de alimentos primários. Para isso, pretende adquirir cada vez mais máquinas e equipamentos usados na agricultura.

Para driblar o momento econômico difícil, mais de 200 empresas tentam estreitar as relações com o mercado africano durante as rodadas de negócios na Feafro, que será realizada em sua terceira edição, entre os dias 29 e 31 de outubro em São Paulo. Em suas duas últimas edições o evento movimentou US$ 1,56 bilhão em novos negócios. Os principais contratos ocorreram nos segmentos de construção civil e infraestrutura (30%), energia alternativa (18), exportação (16%), agronegócio (14%), tecnologia (13%) e economia criativa e serviços (9%).

A presidente da FEAFRO, Silvana Saraiva, acredita que o momento é propício para resultados ainda mais expressivos que os obtidos nas edições anteriores. “Nossas perspectivas ampliaram diante da crise. Setores que não se interessavam por exportar agora buscam mercados para seus produtos ou serviços”, revela. Entre os setores que passaram a se interessar pelo continente africano esse ano estão agronegócios, construção e tecnologia. Segundo Silvana, os preços tornarem-se mais competitivos com a alta do dólar e, por isso, há possibilidade de dobrar o volume de negócios, chegando a mais de US$ 1,5 bi só nesta edição.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira