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30/10/2015 - 09:22

Fórum internacional explora as potencialidades da Economia Criativa no Brasil

O Fórum Internacional Economia, Criatividade, Cultura e Arte - ECCA reunirá no Rio de Janeiro, nos dias 4 e 5 de novembro, profissionais do setor cultural/criativo do Brasil e do exterior, para uma troca de experiências e perspectivas a respeito desse mercado. Fomentar o empreendedorismo e estimular o desenvolvimento da criatividade, arte e cultura nacionais estão entre os objetivos do evento. O ECCA é uma realização do Instituto BESC de Humanidades e Economia e será sediado no Museu de Arte do Rio – MAR.

Diferentemente da economia tradicional (de manufatura, agricultura e comércio) a economia criativa é, essencialmente, focada no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. De acordo com as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.

No Brasil, a contribuição dos segmentos criativos foi de 2,7% do PIB em 2011, segundo estudo realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), em 2012. O resultado coloca o Brasil entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Espanha, Itália e Holanda. No entanto, há um longo caminho a ser percorrido para que o País alcance o patamar do Reino Unido, da França e dos Estados Unidos, onde a economia criativa é bastante expressiva.

O estudo da Firjan aponta ainda que o mercado formal de trabalho do setor é composto por 810 mil profissionais, o que representa 1,7% do total de trabalhadores brasileiros. Devido ao potencial de crescimento da economia criativa no Brasil, foi implantada em 2011 a Secretaria da Economia Criativa sob o comando do Ministério da Cultura.

Da música ao design de moda, do artesanato aos jogos digitais, do circo à gastronomia, dança à literatura, a economia criativa se desdobra em múltiplas dinâmicas de redes de profissionais. As quais se conectam em torno de empreendimentos e projetos por todo o país. Desta forma, novos processos de trabalho e tecnologias se integram gerando um fértil seguimento econômico com potencialidades infinitas.

O desenvolvimento do campo cultural e criativo brasileiro enquanto economia exige questionamentos e reflexões que aprofundem o entendimento sobre novos modelos e estratégias. Assim, o Instituto Besc, através dos patrocínios do SEBRAE e dos Correios, visa com o ECCA estabelecer um formato diferenciado de discussões, no qual o próprio fórum seja entendido como produto altamente criativo, veiculador de serviços, ideias e projetos. Reunindo, para isto, especialistas, produtos e talentos das mais diversas regiões do país.

O ECCA tem curadoria de Cláudia Leitão, professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Estadual do Ceará e de Luciana Guilherme, pesquisadora e consultora em Economia Criativa e Políticas de Cultura. Importantes nomes do cenário artístico-cultural brasileiro também integram o Conselho do fórum. Como o estilista mineiro Ronaldo Fraga, a secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Eva Doris Rosental, o ator e diretor -executivo do Instituto Inhotim, Antônio Grassi e o diretor-presidente do Museu de Arte do Rio, Carlos Gradim, entre outros.

. [Fórum Internacional Economia, Criatividade, Cultura e Arte – ECCA, dias 4 e 5 de novembro, no Museu de Arte do Rio – MAR Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro(RJ). Inscrições gratuitas pelo site: http://www.ecca.com.br].

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