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31/10/2015 - 05:20

Ciência sem Fronteiras: programa do governo federal arrefece

E centenas de alunos deixarão de obter a oportunidade. A Escola Politécnica da UFRJ já enviou 1,5 mil anos para fora do país.

Já saíram em intercâmbio cerca de 1,5 mil alunos da Escola Politécnica da Universidade Federal (UFRJ), nos últimos 12 anos. Somente entre 2010 e 2015 foram. 1.244 alunos. Estão no exterior atualmente 261 alunos da Poli/UFRJ, dentre todos os projetos.

Entretanto, esse cenário de crescente troca cultural e acadêmica está comprometido com o arrefecimento do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), um relevante projeto de intercâmbio, que possibilitou aos alunos a escolha dentre diversos países e estágio internacional.

Portanto, de acordo com Setor de Relações Internacionais da Escola Politécnica não há previsão de viagens pelo CsF em 2016. Se o edital for reaberto, deverá ocorrer apenas em 2016 para viagens em 2017, segundo estimativas do Setor. Outro problema previsto para o ano que vem é a vinda de estudantes estrangeiros, que deve ser afetada pelo calendário escolar, que ficou diferente em função da greve em 2015 do planejado, e há ainda as Olimpíadas de 2016, que deverão também a alterar o calendário acadêmico.

Alternativa para estudar fora do Brasil —Uma alternativa para os que desejam ter a experiência de estudar em uma universidade de fora na sua graduação é o programa Brafitec (Brasil France Ingénieur TECnologia), um programa bilateral para a formação de engenheiros, apoiado pelo Ministério de Educação e Cultura brasileiro (MEC); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Ministérios franceses das Relações Internacionais e Europeias (MAEE); Embaixada da França no Brasil; Ensino Superior e da Pesquisa (MESR); Direção das Relações Europeias e Internacionais e da Cooperação (DREIC), — com o suporte da Conferência dos Diretores das Escolas Francesas de Engenheiros (CDEFI).

Este programa ganhou destaque ano após ano e sustenta grande parte da mobilidade discente e docente, entre a França e o Brasil. Trata-se de uma oportunidade de se obter o duplo diploma na graduação, a partir de uma parceria com universidades francesas. Os alunos contemplados recebem auxílio-moradia, passagem internacional, auxílio-transporte, alimentação, auxílio-saúde e ajuda de custo para compra de material didático. O valor a ser despendido dependerá do custo de vida na cidade em que o aluno for alocado. Pelo programa Brafitec já realizaram intercâmbio de Duplo Diploma cerca de 148 alunos, incluindo alunos das Engenharias da Escola de Química que eventualmente participaram da mobilidade através dos projetos da Escola Politécnica.

Diálogo e educação superior —Para quem não tem o francês como a segunda língua, há também o programa de cooperação e mobilidade acadêmica no âmbito da União Europeia, dedicado a promover a educação superior e o diálogo entre a Europa e outros países do mundo. Trata-se do o Eramus Mundus, que na UFRJ e é coordenado pelo professor Oumar Diene, do Departamento de Engenharia Elétrica. Informações sobre os editais dos programas no site da Poli, assim que disponibilizadas. | Monica Coronel/Cequal.

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