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06/11/2015 - 07:46

Ministra visita Porto de Santana e destaca potencial do Arco Norte

Kátia Abreu: governo adota políticas públicas que priorizam escoamento da produção.

Brasília — A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) visitou no dia 05 de novembro(quinta-feira),o Porto de Santana, cidade vizinha à capital amapaense, Macapá. Ela destacou a importância estratégica do terminal e afirmou que o governo federal vem adotando políticas públicas que priorizam o escoamento da produção agropecuária pelo Arco Norte do país.

Kátia Abreu destacou que a parceria entre os estados de Mato Grosso – maior produtor agropecuário do país –, do Pará e Amapá – onde estão os portos de Miritituba e Santana – é estratégica para o escoamento de alimentos pelo Arco Norte, desafogando os terminais do Sul e Sudeste e barateando o custo do transporte.

“Mesmo sem conhecer, eu já sabia que o Porto de Santana é estratégico e de muito sucesso. Os governadores têm que andar juntos, esse modal tem que estar na cabeça da classe política. Precisamos do eixo como todo e não apenas dos estados isolados”, observou.

A previsão é que o Porto de Santana alcance capacidade de 1 milhão de toneladas em 2016, saltando para 5 milhões em 2022. “É quase a capacidade atual de Itaqui, um dos principais do país”, assinalou a ministra.

Kátia Abreu elogiou o trabalho realizado no porto pelo prefeito de Santana, Robson Rocha, o diminuindo a poligonal para dar espaço a construções da iniciativa privada e aprofundando o calado para passagem de navios mais pesados. “São medidas modernas e importantes. Estamos no caminho certo”, afirmou a ministra. “O Porto de Santana tem que ser o Roterdã brasileiro. Quem tem eficiência é quem vai chegar mais longe.”

Classe média rural —A ministra anunciou também que 500 produtores rurais amapaenses serão atendidos este ano pelo programa de ampliação da classe média rural brasileira, recebendo assistência técnica e cursos de qualificação profissional.

O programa Oportunidade oferecerá meios para que os agricultores das classes D e E – com renda entre 2 e 10 salários mínimos - migrem para a C, ampliando a classe média no campo. A iniciativa prevê assistência técnica mensalmente e 200 horas de curso de qualificação profissional a cada agricultor durante dois anos. Além disso, incentiva o cooperativismo e o associativismo, com o objetivo de corrigir as imperfeições de mercado enfrentadas pelos pequenos produtores.

Titulação de terras—Ela também apoiou o pleito dos produtores amapaenses pela titulação das propriedades rurais do estado e afirmou que o assunto está adiantado dentro do governo federal. O importante, enfatizou, é explorar as terras destinadas à agricultura com segurança jurídica e respeito às regras ambientais e às demarcações legais.

“Na área que sobrou para produção de alimentos, queremos a regularização fundiária. Tenho certeza que, com a bancada do Amapá unida, conseguiremos superar isso rapidamente”, disse. “Nações só se desenvolveram quando tiveram direito de propriedade na mão.” | Priscilla Mendes?mapa.

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