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12/11/2015 - 08:17

Mentor da Felicidade

O neocapitalismo e os negócios do século XXI.

O capitalismo foi para um caminho complicado. Porém, por meio dele, buscamos meios mais saudáveis para sermos felizes enquanto trabalhamos. Aliás, para vivermos uma vida feliz é fundamental encontrarmos felicidade em nosso trabalho, já que boa parte de nosso tempo e da nossa energia é colocada nele.

Desde a transição do escambo, troca de mercadorias entre os produtores, a invenção da moeda, a revolução industrial com as produções em série e aumento de produtividade, o homem passou a acumular cada vez mais riquezas, deixando o propósito de ser feliz de lado, gradativamente, chegando a níveis insustentáveis nos dias de hoje.

O homem passou a desejar riqueza, sempre em busca do poder e reconhecimento pelo que se tem e não pelo que é. O surgimento das Leis Trabalhistas, motivadas pelos movimentos sociais, trouxe como objetivo a humanização das relações de trabalho para garantir o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.

A partir daí, entramos em um círculo vicioso. Percebe-se que ao longo do tempo o homem trabalhava pelo sustento, em ter uma família feliz, unida, cuidar dos filhos e fazê-los crescer. Depois, o principal era o foco maior da carreira, em ganhar mais, trocar de carro, tudo para dar condições à família de viver uma vida feliz.

Neste início do século XXI, as empresas e profissionais se tornaram altamente gananciosos. As megacorporações passaram a ter objetivos puramente financeiros, conquistando o mundo simplesmente pelo poder e não para melhorá-lo. Planos de bonificações audaciosos visam estimular a equipe, porém deixam família, amigos, saúde e vida pessoal de lado, e no final, acabam por não ter satisfação.

Devemos ter pressões e ambições, porém em níveis saudáveis. Chamo a atenção para a perda de valores. E com este cenário, as pessoas estão em plena mudança: consumidores mais conscientes, motivados pelo bem que a empresa faz para eles; querem viver enquanto trabalham e não viver para trabalhar.

Empresas que tem propostas diferentes atraem bons talentos. Um exemplo que já se tornou conhecido é o de co-working. As pessoas se unem, desenvolvem projetos e dividem espaços. Outro exemplo é a Casa de Viver, um co-working que possui em seu primeiro andar espaço para trabalho, sala de reuniões e espaço de convivência. O segundo andar é dedicado aos filhos desses profissionais. A jornalista Cinthia Dalpino, é fundadora do Mãe At Work, onde se dedica a disseminar boas práticas e histórias entre as empresas e mães por todo o Brasil.

As corporações precisam pensar na felicidade de seus colaboradores, provedores e consumidores e reavaliar seus propósitos, valores e visão, enfim fazer a mudança e alcançar a satisfação e a felicidade. Posso citar exemplos de corporações, como a Avon Cosmético que não vende apenas beleza, e sim, uma “Beleza que faz sentido”. O Pão de Açúcar se atenta em algo mais do que vender produtos, a empresa se preocupa com a felicidade de seus clientes, como já diz o slogan: “Lugar de gente feliz”. E meu último exemplo é da Faber Castel, que não vende somente lápis, materiais escolares ou gráficos, mas também ajuda na formação das pessoas, contribui para que elas expressem a sua individualidade.

Eu fiz a mudança. Larguei uma sonhada presidência de empresa para Discutir a Felicidade e ajudar as pessoas a serem mais felizes. Aliás, meu propósito de vida! Sou consultor, palestrante e autor e as empresas me conhecem como Mentor da Felicidade. Ajudo as empresas a encontrarem e reforçarem seus propósitos, engajarem seus colaboradores e consumidores por meio de eventos de Marketing de atração e relacionamento, auxiliando que as semelhanças se atraiam. Este é um grande sinal da mudança que falo neste artigo.

Nos meios de comunicação tenho sido constantemente chamado para debater o tema e meu primeiro livro “Por que as pessoas não são felizes?”. Pergunto agora: Quanto você realmente está se preparando para esta mudança? Quando você vai parar de sobreviver para de fato viver? A mudança está chegando e é hora de pensar em mudar. Estou certo de que valerá muito a pena!

. Por: Mauricio Patrocinio, o Mentor da Felicidade, é gestor, consultor, palestrante e autor do ‘Discutindo a Felicidade’, presente nas mídias sociais (Facebook, Youtube, Instagram); Maurício Patrocínio lançará no próximo dia 19 de novembro o seu primeiro livro ‘Por que as pessoas não são felizes?’, às 20h, na livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista, em São Paulo. [www.discutindoafelicidade.com.br] [email protected] | www.discutindoafelicidade.com.br | Instagram: @discutindoafelicidade.

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