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13/11/2015 - 09:01

Extensão de produtos no agronegócio faz bem para o meio ambiente e para o bolso do agricultor

A extensão de uso de defensivos na agricultura nacional não é um processo simples. Estabelecer diretrizes e exigências para o registro de aplicação dos agrotóxicos requer projetos e estudos que analisam, entre outros pontos, a viabilidade técnica, logística e tendências do mercado. A extensão afeta de forma positiva e diretamente os produtores: traz economia para quem planta e benefícios ao meio ambiente quando a cultura obedece às Boas Práticas Agrícolas. "Um produto em que o uso é autorizado no combate às pragas em uma cultura, por exemplo, não pode ser utilizado em outra sem a liberação pelo Ministério da Agricultura”, diz o gerente de novos produtos da Rotam, Jadyr Carlos Piva de Sousa.

Sousa explica que para viabilizar a extensão de determinado produto a culturas diferentes é necessário o registro junto ao MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “O Ministério da Agricultura analisa um produto já registrado e, de acordo com as normas, autoriza a sua utilização para culturas diferentes”, diz. Na Rotam, a extensão de novos produtos segue interesses distintos, onde é analisado, por exemplo, que tipo de cultura tem poucos produtos registrados. Outro aspecto diz respeito à dinâmica da agricultura, ou seja, uma determinada situação que não era problema no passado, de repente passa a ser. Uma praga ou doença que atingia somente a cultura A, passa a afetar a cultura B também. “Muitas vezes recebemos solicitações de produtores que enfrentam dificuldades e não têm como combater determinada doença, praga ou planta daninha em plantações diferentes. A gente avalia a possibilidade da eficácia do produto e vemos o potencial para isso. Antes de qualquer decisão, os nossos técnicos estudam diversos fatores na cultura em questão e também a análise dos resíduos para ver se está dentro dos padrões exigidos”, conta Sousa.

Como trabalha com uma linha de produtos com misturas inovadoras de moléculas pós patente, a Rotam primeiramente analisa os aspectos técnicos para fazer a atualização e adequações necessárias à realidade atual do mercado. “Só fornecemos ao consumidor final depois do registro. Um produto que numa eventualidade ainda não tinha registro na cultura, passa então a ter. E se já tinha uma opção similar no mercado, com a extensão pode passar a ter duas, três, várias opções. Isso é ótimo porque o agricultor terá a redução de custos e disponibilidade de uma formulação de alta qualidade. Com vários fabricantes ele pode comparar além da qualidade, o preço. É a lei da oferta e da procura”, lembra Sousa.

Outro benefício da extensão de produtos é que, com o registro para outras culturas, as equipes de campo aumentam a assistência técnica, fazem mais visitas e ampliam o trabalho. “Com esta extensão, com a possibilidade de serem usadas em outros cultivos, as soluções ficam mais próximas aos agricultores. Esses pedidos de extensão que recebemos são um ponto positivo e mostram a credibilidade da empresa. O produtor já conhece nosso portfólio e quer um produto da marca Rotam porque sente confiança. O próprio cliente final faz o pedido porque já usa nossos produtos e gostaria de continuar usando em outras culturas.”

Mais um ponto positivo relacionado à extensão de produtos diz respeito ao meio ambiente. Durante o trabalho de assistência ao campo, os técnicos da Rotam levam informações importantes ao agricultor. Dentro do Programa Manejo Integrado de Pragas e Doenças, muitas vezes o defensivo agrícola não é a única saída. “Levamos informações de como usar os produtos da melhor forma. Não adianta usar sem necessidade. É o que chamamos de uso consciente e isso acaba evitando a aplicação de um produto em determinada época do ano, por exemplo, que pode acabar com os chamados insetos benéficos. O uso correto evita aplicações desnecessárias e mantém os inimigos naturais. O produtor ganha e o meio ambiente também. Nossa ideia é resolver os problemas de maneira sustentável e assim mantemos o cliente satisfeito. É conseguir aumentar a produtividade, mas com responsabilidade”, diz Sousa. “Este é um processo contínuo de analises e levantamento de necessidades e oportunidades para que a Rotam esteja sempre expandindo seus produtos em um número cada vez maior de alvos e culturas”, conclui.

Entre os exemplos de produtos da Rotam que foram estendidos para outras culturas estão o Grimectin, o Rotamik e o Acaramik (inclusão da cultura de soja para o controle de ácaro-branco); o Odin 430 SC (inclusão das culturas de algodão para o controle de ramulária, amendoim para o controle de mancha-preta, arroz para o controle de mancha-parda, café para o controle de ferrugem-do-cafeeiro, feijão para o controle de mancha angular e milho par o controle de ferrugem-polissora); Jackpot 50 EC (inclusão das culturas de batata para o controle de larva-minadora, feijão para o controle de vaquinha-verde-amarela e trigo para o controle de lagarta-do-trigo); o Metsuram 600 WG (inclusão das culturas de café e pastagens), entre outros.

A Rotam— Presente em mais de 60 países, a Rotam entrega para o agricultor soluções no campo desenvolvidas a partir de produtos de qualidade e de novas tecnologias na formulação. Possui uma linha de produtos com misturas inovadoras e moléculas de pós patente. Com uma carteira de 29 itens e crescimento médio de mais de 20% ao ano, a unidade brasileira é responsável hoje por 30% do faturamento mundial da empresa. Uma estação experimental em Arthur Nogueira, interior de São Paulo, faz parte da rede global de muitas outras estações da empresa dedicadas à pesquisa de produtos. Aqui no Brasil, a Rotam também ajuda no estudo de aplicação dos produtos em território local (solo, vegetação, clima) e na exploração de novas soluções agronômicas, além de oferecer suporte técnico no dia a dia no campo e treinamento interno e externo para seus clientes.

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