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14/11/2015 - 07:06

Dia Mundial do Diabetes sem Retinopatia Diabética

Doença causada pelo diabetes provoca sangramento do olho e pode resultar em perda parcial da visão.

No dia 14 de novembro(sábado), comemora-se o Dia Mundial do Diabetes. Cerca de 40% dos diabéticos sofrem de alterações oftalmológicas e a retinopatia é uma das principais ameaças à visão dessas pessoas. A doença afeta o sistema circulatório da retina, onde há células receptoras responsáveis por perceber a luz e por enviar imagens ao cérebro. Os danos a esses vasos provocam vazamento de fluido ou sangue, causando fibrose e desorganizando a retina. Com isso, o paciente enxergará imagens distorcidas ou borradas podendo, até mesmo, perder totalmente a visão.

No Brasil, calcula-se que a doença atinja aproximadamente 8% da população entre 30 e 69 anos de idade, cerca de 17% das pessoas com idade entre 60 e 69 anos e mais de 18% dos indivíduos com mais de 70 anos. De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio, é comum pessoas com tipo I ou II de diabetes terem retinopatia diabética. “A retinopatia está diretamente ligada ao tempo de evolução do diabetes, mas certos cuidados podem prevenir ou retardar o surgimento da doença, tais como controlar o açúcar no sangue e a pressão sanguínea, não fumar e seguir dieta adequada”, afirma o médico.

O tratamento feito com fotocoagulação à laser e vitrectomia, associados à injeções intra-vítreas, como o Lucentis, permitiram que o risco de cegueira pudesse ser reduzido a menos de 5%. Na fotocoagulação, mira-se um raio laser na retina para selar os vasos sangüíneos, reduzindo o edema macular. As pequenas cicatrizes resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sangüíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho, evitando o seu descolamento.

Além do laser, injeta-se na cavidade vítrea o Lucentis, substância que inibe e regride os vasos em formação. “O Lucentis contém a susbstância ativa ranibizumabe, que é parte de um anticorpo. Como anticorpo, ele se liga seletivamente a uma proteína chamada fator de crescimento endotelial, inibindo e regredindo os vasos em formação”, explica o especialista.

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