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14/11/2015 - 07:58

Dicas de como direcionar de forma inteligente os recursos de TI


Para 2015, o Gartner estima que os gastos com TI no Brasil somem US$ 116 bilhões, número abaixo da expectativa inicial de US$ 125 bilhões. O fato se deve ao cenário de tensão econômica no país que faz com que as empresas economizem mais e tenham maior cautela ao aplicar os recursos. Como consequência, os gerentes de TI ficam com o desafio de fazer mais com menos, garantindo infraestrutura estável e eficiente.

Apesar do investimento menor, os negócios dependem cada vez mais da TI. Para que os recursos direcionados a este departamento sejam bem aproveitados e reflitam em bons resultados, é necessário planejamento financeiro inteligente. Veja aqui seis dicas de como aproveitar melhor o orçamento de TI.

1. Justifique os investimentos —Em primeiro lugar, é importante que o administrador de TI trabalhe junto com a equipe de gerenciamento sênior para compreender os projetos vislumbrados e que podem repercutir na estratégia de TI da companhia. O papel do responsável pela área de TI é justificar para a gerência sênior, o valor do investimento proposto que irá proporcionar melhores serviços, como por exemplo, a melhoria na largura de banda para aplicações SaaS (Software como Serviço) ou para teleconferência que estão cada vez mais ganhando espaço nas empresas.

2. Corte gastos desnecessários com hardware —Uma boa parte dos gastos de TI é aplicado em infraestrutura de hardware. Nas grandes empresas, esse investimento foi impulsionado pelo crescimento no uso de dispositivos móveis e de uma maior opção pela mobilidade no trabalho. Por isso, as empresas aumentaram as compras de tablets, smartphones e PCs para se adequarem às necessidades internas.

De qualquer forma, vale o bom senso, as organizações devem ponderar sobre a necessidade de alocar recursos nestes itens – em especial estações de trabalho (computadores com capacidade de processamento de cálculos e gráficos superior aos comuns) e periféricos (impressoras especiais e teclados, por exemplo) que possuem alto custo e nem sempre são essenciais.

Antes de trocar modelos antigos, as empresas deveriam observar os recursos existentes no mercado e que possibilitam identificar potenciais soluções. Por exemplo, ferramentas de monitoramento de rede de custo acessível podem informar quais dispositivos estão sendo utilizados e o que pode ser reaproveitado, vendido ou substituído, se necessário.

3. Verifique os serviços prestados por fornecedores —Não é necessário lembrar que quando uma companhia gasta dinheiro deve sempre se certificar que está recebendo pelo o que pagou. E para garantir isso, deve monitorar os dados, como: velocidades da largura de banda, histórico de transferência de dados, a estabilidade no funcionamento de equipamentos e a continuidade ininterrupta do modelo SaaS (Software com Serviço).

Tais medidas podem ser usadas para certificar que as garantias e o nível acordado dos serviços (SLA, Service Level Agreement) estão sendo cumpridos, do contrário, ter disponíveis os dados do monitoramento oferecem uma oportunidade para que o profissional de TI negocie um desconto e, consequentemente, reduza ainda mais as despesas do orçamento.

4. Maximize a largura de banda —Antes de buscar um plano mais abrangente com o fornecedor, os responsáveis pelo departamento de TI devem estar certos de que a largura de banda está sendo usada de modo adequado – sobretudo em lugares remotos que dependem de satélite ou conexões de linhas alugadas. O monitoramento do fluxo ajuda na identificação do pico de uso, assim como a utilização indevida ou mesmo quando mudanças de comportamento levam a redução do uso.

5. Avalie a real necessidade de compras de equipamentos e contratos —Com a tensão econômica atual, esta pode não ser a melhor hora para fazer grandes investimentos em compra de hardware ou para novos contratos de serviços terceirizados. O momento é de identificar o mau desempenho da atual capacidade de armazenamento e memória do sistema – o que pode ser detectado por ferramentas de monitoramento de rede—e então, agir para solucionar.

6. Comprove a necessidade e vantagem da virtualização —Pode ser que os responsáveis pelo Financeiro da empresa se mostrem resistentes a fazer investimentos em virtualização, os quais, inicialmente, são caros. Antes de aderirem à nuvem (cloud) ou adotarem uma máquina virtual (VM), as empresas devem avaliar os dados atuais que mostram o número de aplicações e servidores ativos, bem como analisar como a VM irá melhorar o investimento em servidores e no armazenamento.

. Por: Fabiano Ferrari é Gerente Interno de Vendas Brasil & América Latina, da Paessler AG.

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