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17/11/2015 - 08:34

Invepar investe R$ 520,9 milhões no 3T15, alcançando um total de R$ 1,6 bilhão em 2015

Receita líquida cresceu 11% em relação ao mesmo período de 2014, alcançando R$ 888,9 milhões.

O grupo Invepar divulgou no dia 16 de novembro(segunda-feira), os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2015, registrando receita líquida ajustada (excluindo-se os efeitos puramente contábeis de receita e custo de construção) de R$ 888,9 milhões em todas as suas empresas, um crescimento de 11,0% em relação ao mesmo período de 2014. Os segmentos de atuação da empresa que mais se destacaram nesse crescimento foram Rodovias e Mobilidade Urbana. No acumulado dos primeiros nove meses deste ano, a companhia investiu cerca de R$ 1,6 bilhão, sendo aproximadamente R$ 520,9 milhões no terceiro trimestre.

No segmento Rodovias, a receita líquida ajustada atingiu R$ 279,4 milhões, valor 46,9% maior em comparação ao mesmo período de 2014. O número de Veículos Equivalentes Pagantes (VEP) apresentou um crescimento de 17,6% ante o terceiro trimestre do ano passado. O resultado positivo deve-se ao início da cobrança de tarifa da Via 040 em 30 de julho, com nove praças de pedágio, e em 23 de agosto, com as duas restantes. O início da prestação de serviços da Via 040 contribuiu com um acréscimo de 8,7% de veículos leves e 23,6% de pesados no fluxo total do grupo no trimestre.

Os principais investimentos ocorreram na Via 040, com a conclusão de todos os trabalhos iniciais previstos no contrato de concessão. Destacam-se também as obras de duplicação e conservação ambiental na Concessionária Auto Raposo Tavares (CART) e o avanço na construção do túnel por baixo do Rio Rímac na Línea Amarilla (LAMSAC), em Lima, Peru.

Já a receita líquida ajustada do segmento Mobilidade Urbana registrou um acréscimo de R$ 10,1 milhões (+5,3%) no terceiro trimestre de 2015, em relação a igual período do ano anterior, atingindo um total de R$ 201,3 milhões. A variação deve-se, principalmente, ao aumento de 5,7% da tarifa média no período, tendo em vista que o número de passageiros pagantes do MetrôRio se manteve estável, totalizando 54,7 milhões. Nesse segmento, o principal investimento refere-se à aquisição dos trens para a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, por meio da empresa MetrôBarra. Quinze trens já chegaram à capital fluminense e doze deles estão sendo utilizados na Linha 1. O MetrôRio também vem investindo na revitalização de trens antigos, fazendo a revisão de sistemas elétricos, de ar condicionado, de portas, de propulsores e de pintura.

No segmento Aeroportos, a receita líquida ajustada totalizou R$ 408,2 milhões no período, registrando um decréscimo de -2,6% ante o mesmo trimestre de 2014. A queda no número de passageiros internacionais e a redução nas receitas das lojas, em razão da crise econômica e da volatilidade cambial, contribuíram para a variação negativa. A continuidade da reforma e a ampliação dos Terminais 1 e 2 de GRU Airport continuam como o principal destaque de investimento no período.

O Ebitda ajustado consolidado da Invepar (expurgando-se os impactos puramente contábeis de receita e custo de construção e provisão para manutenção) atingiu R$ 411,6 milhões no terceiro trimestre de 2015, valor 5,0% superior a igual período de 2014. A variação positiva do Ebitda ajustado consolidado deve-se ao segmento de Rodovias, com o início da cobrança de pedágio da Via 040 a partir de 30 de julho e ao desempenho do MetrôRio.

Em função da fase de investimentos elevados na maioria de suas controladas e de critérios meramente contábeis de IFRS no Aeroporto de Guarulhos, a Invepar apresentou resultado líquido consolidado negativo de R$ 138,5 milhões neste trimestre. Foram e estão sendo realizados investimentos substanciais nos segmentos de Aeroportos, Rodovias e Mobilidade Urbana que trarão benefícios aos usuários das empresas do grupo Invepar.

O principal efeito meramente contábil que impactou negativamente o resultado da Invepar no terceiro trimestre e no acumulado do ano foi a correção monetária do valor a pagar nos próximos anos da outorga fixa do Aeroporto de Guarulhos. Com a alta da inflação (IPCA) no trimestre, a correção monetária do pagamento anual dos próximos anos da Concessão do Aeroporto é reconhecida toda de uma vez no resultado da Invepar como despesa. Já o efeito positivo da inflação na receita futura do Aeroporto de Guarulhos não é contabilizado agora, ficando para ser reconhecido nos próximos anos. No terceiro trimestre de 2015, esse impacto meramente contábil foi negativo em R$ 201,4 milhões. Abaixo a abertura do resultado Consolidado da Invepar no trimestre:

O gráfico anterior mostra que a Companhia tem apresentado robustez e resiliência no desempenho operacional em um ano de desafios no campo da economia. O prejuízo observado no terceiro trimestre é fruto principalmente de despesas não operacionais e sem impacto direto no caixa. Entretanto, conforme pode ser visto na tabela abaixo, a Invepar apresentou lucro em dois dos três segmentos em que atua: Rodovias apresentou lucro de R$ 13,3 milhões e em Mobilidade Urbana houve lucro de R$ 50,7 milhões. O resultado negativo do segmento de Aeroportos, de R$ 134,5 milhões, é fruto principalmente do tratamento meramente contábil da outorga fixa, conforme descrito anteriormente.

. Dados consolidados – em milhões de reais:

Entendendo o setor de infraestrutura —A Invepar é uma empresa de infraestrutura com grande prazo remanescente de concessão, alcançando 24,7 anos. Este indicador mostra que, na média, as concessões da Invepar são novas, e, por conta disto, passam atualmente por um período inicial de fortes investimentos.

Durante esse período inicial de desembolsos, é esperado que as concessões apresentem resultados negativos até que se atinja a maturidade dos seus investimentos. Esse padrão se aplica a grande parte das concessões da Invepar. Este é o comportamento típico em projetos de infraestrutura, em que no início há geração de caixa negativa e com a maturidade das operações os resultados operacionais são crescentes e possuem pouca volatilidade (conhecido como curva J, que demonstra que nos primeiros anos de grandes investimentos são esperados resultados negativos que são compensados por resultados crescentes ao longo da concessão).

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