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19/11/2015 - 08:03

Georges Didi-Huberman participa do MAR na Academia

Programa do Museu de Arte do Rio – MAR oferece seminário internacional entre os dias 23 e 26 de novembro.

O Museu de Arte do Rio – MAR, sob a gestão do Instituto Odeon, recebe um dos historiadores de arte mais renomados da atualidade, o francês Georges Didi-Huberman. Ele ministrará conferências que fazem parte do Seminário Internacional Chamar as chamas: imagens, gestos e levantes, entre os dias 23 e 26 de novembro. O teórico também lançará na ocasião dois livros pela coleção ArteFíssil – publicados pelo MAR em coedição com a Contraponto Editora: Invenção da Histeria: Charcot e a Iconografia Fotográfica de Salpêtrière e A Semelhança Informe: ou o Gaio Saber Visual Segundo Georges Bataille. Professor da École de Hautes Études em Sciences Sociales, em Paris, Didi-Huberman falará com o público, a convite da Escola do Olhar – por meio do programa MAR na Academia -, sobre Desejo e Levante. A programação conta ainda com as participações de Estefaine Baumann, Ilana Feldman, Arno Gisinger, Ludger Schwarte, Paula Sibilia, Lívia Flores e Martín Albornoz.

As conferências abordam as dimensões estéticas das forças individuais e coletivas que são invocadas em rebelições ou levantes. A filósofa Stefanie Baumann abre a programação do seminário com o curso Realismos – Sobre as percepções poíticas do real, entre os dias 18 e 20 de novembro. O aulas exploram a posição do diretor alemão Alexander Kluge sobre as diversas abordagens do realismo na arte.

Responsável por publicações como La peinture incarnée, suivi de le chef-d’oeuvre inconnu par Honoré de Balzac (Minuit, 1985); Devant l’image. Question posée aux fins d’une histoire de l’art (Minuit, 1990); Ce que nous voyons, ce qui nous regarde (Minuit, 1992; publicado no Brasil com o título O que vemos, o que nos olha, pela Editora 34, em 1998), entre outras, Didi-Huberman vai falar durante a conferência do dia 23 de novembro (segunda-feira) como pensar antropologicamente a transformação da aflição em levante. Abordará o pensamento de Aby Warburg a respeito das “fórmulas de pathos”, mas associando-o a certos poetas como Henri Michaux e Federico García Lorca.

Dando continuidade ao tema, no dia seguinte (24 de novembro, terça-feira), o terórico aborda as potências do desejo, mostrando que este é a força que nos levanta. Didi-Huberman usará a mesma hipótese traçada por Walter Benjamin e Theodor W. Adorno, de que a dor dos humanos nada mais é do que a história humana.

Georges Didi-Huberman Arno Gisinger e Stefanie Baumann participaram em 2013 de Histórias de Fantasmas para Gente Grande no Museu de Arte do Rio. Foram responsáveis pela exposição Atlas, Suíte, que fazia parte do projeto. Didi-Huberman foi curador da mostra ao lado de Gisinger e Stefanie co-organizadora.

O seminário conta com o patrocínio do Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à cultura do Rio de Janeiro e Braskem.

Programação: Curso realismos - sobre as percep­ções políticas do real, de 18 a 20 de novembro. Stefanie Baumann, Sala 2.2. - Escola do Olhar – MAR, das 9h30min às 13h30min.

Seminário internacional chamar as chamas: imagens, gestos, levantes.

Desejo e levante conferências de Georges Didi-Huberman, dia 23 de novembro, Auditório do MAR, das 9h às 13h. Gestos do Levante, Georges Didi-Huberman, terça-feira, 24 de novembro, Auditório do MAR, das 9h às 13h. Potências do desejo, Georges Didi-Huberman, quarta-feira, 25 de novembro, no Auditório do MAR, das 9h às 13h.

“Se queres encontrar o fogo, procura-o nas cinzas”: fulgores e figurações do cinema autobiográfico, Ilana Feldman | Olhares refletidos, chamados coletivos. Notas sobre Chung Kuo, Cina, de Michelangelo Antonioni, Stefanie Baumann O exílio em faíscas: uma topografia visual de Stefan Zweig e Lotte Altmann no Brasil, Arno Gisinger.

Quinta-feira, 26 de novembro, no Auditório do MAR, das 15h às 22h, Fogo inextinguível. Sobre a documentação na arte e a possibilidade de testemunho indireto – Harun Farocki, Ludger Schwarte.

O erotismo na vitrine: o espetáculo ofuscou as chamas? Paula Sibilia. Arte-fatos de fogo, Lívia Flores. | O incêndio anarquista, Martín Albornoz. | Quantos mortos são necessários para que uma matança nos chame a atenção? Christian Ferrer. | As mensagens das borboletas, Georges Didi-Huberman. Inscrições pelo site www.museudeartedorio.org.br.

MAR na Academia —O programa MAR na Academia foi criado em 2012 e integra as atividades da Escola do Olhar. O objetivo é estimular a participação da universidade no proje­to do Museu de Arte do Rio de promover a inscrição da arte na esfera pública, no âmbito da região metropolitana do Rio de Janeiro, com ênfase nas relações entre museu e educação, e no fortalecimento da cidade como centro de reflexão teórica. Entre os valores estão a liberdade de expressão e o respeito à autono­mia universitária, o processo de emancipação cultural e a independência das atividades da crítica e da historiografia com relação ao Estado e ao mercado.

A Escola do Olhar realiza parceria com universidades, instituições museológicas, ONGs e programas de educação não formal, construindo espaços de pesquisa e­ seminários, workshops e cursos. Em torno de uma agenda prioritária comum, o projeto de nosso museu objetiva o intercâmbio nacional e internacional e a cooperação entre os centros de pós-graduação em arte, estética e cultura visu­al. Busca-se o envolvimento de amplos setores da sociedade nessas atividades acadêmicas, incentivando a participação de professores e estudantes universi­tários em projetos da área curatorial e educacional do MAR.

O Museu de Arte do Rio —O MAR é um espaço dedicado à arte e à educação. Instalado na Praça Mauá, ocupa dois prédios vizinhos: um mais antigo, tombado e de estilo eclético, que abriga as oito galerias do; outro mais novo, de estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar. O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.

O MAR, uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. O museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.

O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, o patrocínio da BG Brasil, além da Souza Cruz, Dow e Brookfield. Conta ainda com o patrocínio da Braskem por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro, com o Apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e da realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão fica a cargo do Instituto Odeon.

MAR – Museu de Arte do Rio: Ingresso: R$ 8 I R$ 4 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).

Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprovatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até cinco anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, vizinhos do MAR e guias de turismo. Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral. Aos domingos a entrada é gratuita para portadores do Passaporte de Museus Cariocas que ainda não tiverem o carimbo do MAR. No último domingo do mês, o museu tem entrada gratuita para todos por meio do projeto Domingo no MAR.

Horário especial de visitação no verão (a partir de 1º de novembro): Terças, das 10h às 19h. De quarta a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br. | Praça Mauá, 5 – Centro do Rio de Janeiro.

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