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19/11/2015 - 08:10

Branding nas redes sociais: repense cinco pontos antes de aderir a conteúdos virais


Na última segunda-feira (17), as mídias sociais foram invadidas por um novo viral, o “Já acabou, Jéssica? ”. O vídeo que expõe troca de agressões físicas e verbais entre duas adolescentes ganhou proporções inexplicáveis e esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Inevitavelmente algumas marcas aderiram ao viral e geraram o buzz marketing, afinal, está cada vez mais difícil atingir de forma orgânica os consumidores que por sua vez mostram-se mais resistentes aos modelos de propagandas tradicionais nas redes sociais.

De fato, os conteúdos virais são bons aliados das marcas que objetivam posicionamento e aumento da presença no meio virtual, mas para que o aproveitamento desse recurso seja positivo é preciso pré-avaliar e planejar as ações de comunicação.

Antes de entrar na onda e aderir a conteúdos virais, repense os seguintes pontos: .O conteúdo infringe normais e leis da sociedade? As normas e leis têm importância fundamental para garantir direitos e deveres de cada cidadão e, ao contrário do que alguns usuários de redes sociais pensam, a internet não se trata de um campo sem lei. As mesmas normas seguidas na “vida real” são aplicadas no mundo online.

Além disso, todas as redes sociais possuem termos e condições de uso que são apresentados aos usuários no momento da criação da conta. Se a empresa descumprir normas determinadas pela plataforma online, a conta da marca pode ser banida a qualquer momento.

Por isso, nunca poste conteúdos pornográficos, preconceituosos, que incentivem o uso de armas ou drogas, transmitam juízo de valor e que incitem a violência ou maus tratos a pessoas e animais.

Além de correr o risco de ser banida da rede social, a marca terá prejuízos significativos na manutenção e posicionamento da imagem no mercado de atuação.

. O conteúdo está de acordo com os valores da marca? Com a expansão e popularização, as redes sociais tornaram-se canais importantes no branding, ou seja, na gestão das marcas.

Por isso, antes de gerar ou compartilhar qualquer tipo de conteúdo nos canais online é preciso analisar estrategicamente se a postagem está de acordo com os valores da empresa e com a imagem que ela quer transmitir ao público-alvo.

Ao disseminar conteúdos que divergem com os princípios sociais e valores, a marca fica sujeita a receber duras críticas dos seguidores, o que pode resultar em uma crise de imagem e perda de audiência.

. O conteúdo está relacionado à atuação da marca? Se o viral está dentro das normas e leis e a marca opta por aproveitar do buzz gerado, é preciso analisar estrategicamente como adaptar este conteúdo para o seu público-alvo sem perder o foco no mercado que a marca está inserida.

. Em qual plataforma é possível promover este conteúdo? Cada rede social possui uma dinâmica, por isso é preciso analisar dentro do planejamento estratégico de conteúdo em quais plataformas o conteúdo se adequa. Por exemplo: o Linkedin, rede social focada em networking, dificilmente terá a mesma abordagem de conteúdo que a Fanpage, o Instagram ou o Twitter da marca.

. A marca está preparada para gerir a repercussão do conteúdo? Mais importante que gerar o conteúdo e aproveitar o alcance orgânico proporcionado por posts virais, é estar preparado para as possíveis reações da sua audiência. Para evitar qualquer reação contrária da esperada tenha domínio do perfil do público que a marca dialoga diariamente.

O buzz gerado pelos virais é muito atrativo aos olhos das marcas, mas é indispensável analisar o cenário, dominar o público e planejar a ação de comunicação para que uma descontração não jogue fora todo o trabalho desenvolvido para o posicionamento de marca.

Gerir crises de imagem é um processo mais complexo e moroso do que alcançar seu público de forma planejada nas redes sociais.

Pense estrategicamente antes de compartilhar, afinal os canais de mídias sociais devem estar alinhados com o DNA da marca.

. Por: Thamiris Rezende, jornalista, especialista em gerenciamento de mídias sociais e diretora de comunicação da agênciaHUG Comunicação Corporativa.

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