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20/11/2015 - 07:40

Professores da rede municipal carioca recebem Prêmio Anísio Teixeira 2015


A Prefeitura do Rio de Janeiro entregou, no dia 17 de novembro (terça-feira), o Prêmio Anísio Teixeira 2015 aos professores da rede municipal de ensino que tiveram seus trabalhos selecionados por meio do Concurso de Monografias. O Prêmio é realizado anualmente pelo Centro de Referência da Educação Pública do Rio, vinculado à Secretaria Municipal de Educação (SME), e tem como objetivo promover a reflexão e o debate sobre a Educação Básica, estimulando a produção escrita dos professores do município.

O evento, na Escola de Formação do Professor Carioca —Paulo Freire, no Centro, reuniu professores, profissionais da SME e familiares dos docentes vencedores. Nesta edição, cujo tema foi “Juventude, Educação e Cultura: espaços, tempos e as relações nas escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro”, três monografias foram vencedoras e seus autores receberam o prêmio de R$ 5 mil. Além dessas, um quarto trabalho, que não recebeu valor em dinheiro, foi indicado para publicação.

— É um enorme prazer estar aqui premiando professores da rede que desenvolvem suas pesquisas e seus trabalhos com tanta qualidade. Tivemos esse ano um tema bem amplo que, inclusive, falava sobre as relações dentro das escolas e nas salas de aula. É disso que precisamos, de professores que estudam e pesquisam e trazem isso para o dia a dia das escolas, ajudando ainda mais para o crescimento e enriquecimento da nossa rede —disse a subsecretária de Ensino do Município do Rio, Jurema Holperin.

O concurso foi dividido em cinco categorias: Formação de Professor, Gestão Educacional, Tecnologia da Informação e Comunicação, Currículo e Práticas Pedagógicas. Puderam se inscrever professores regentes, diretores de unidades escolares, diretores adjuntos e coordenadores pedagógicos.

Os trabalhos foram selecionados por uma Comissão Avaliadora, constituída por professores-mestres e doutores e por especialistas de áreas afins ao tema proposto, não pertencentes ao quadro da Secretaria Municipal de Educação. Nesta edição, fizeram parte da mesa julgadora profissionais da PUC-Rio e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

— Os trabalhos que recebemos levantaram questões centrais e se dividiam em dois tipos: intervenções pedagógicas no lugar de trabalho e reflexões teóricas. Fazer parte dessa mesa julgadora foi um processo muito difícil, mas, ao mesmo tempo, foi muito interessante porque esses dois lados são necessários para o dia a dia dos alunos e professores dentro da escola – afirmou um dos jurados, o professor da PUC-Rio, Ralph Ings Bannell.

Uma das vencedoras foi Priscila Matos Resinentti, professora de Ciências e Ensino Religioso da Escola Municipal Capistrano de Abreu, no Jardim Botânico, que escreveu sobre “A valorização do patrimônio cultural dos alunos da Rede Municipal de Educação: Uma possível estratégia de superação da distribuição territorial desigual dos equipamentos culturais municipais da cidade do Rio de Janeiro”. No município desde 2009, ela elaborou a monografia no campo temático Gestão Educacional e estava comovida com o reconhecimento:

—Estou muito feliz e emocionada. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa rede de ensino. O meu trabalho buscou entender e mostrar como está a distribuição dos equipamentos culturais municipais pela cidade. Quanto mais os alunos vivenciarem uma riqueza de experiências culturais, mais possibilidades terão de desenvolver a criatividade e atingir bons resultados na escola.

Outro contemplado foi Lindomar da Silva Araujo, professor de Arte da E.M. Vicente Licínio Cardoso, na Saúde. O docente, que faz uma transformação na unidade com aulas integrativas e participativas, foi vencedor do Prêmio Anísio Teixeira pela segunda vez. Desta vez, seu trabalho teve como título “A disciplina eletiva utilizando o grafite e as TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) na emancipação de jovens protagonistas”, inscrito no campo temático Tecnologia da Informação e Comunicação:

— Sempre me inscrevo achando que não vou ganhar. Essa é a segunda premiação que recebo do Concurso de Monografia. A primeira foi em 2008, na mesma categoria, com um trabalho falando sobre a inclusão digital e os ciclos de formação. O prêmio vem como um reconhecimento do meu trabalho e acho que pode servir de inspiração para outros professores. Gosto de trazer para o aluno o protagonismo juvenil e utilizar a tecnologia como uma ferramenta no dia a dia. Estou feliz e vou usar o dinheiro para viajar pela Europa.

Além dessas monografias, também foram vencedoras a “A sexualidade na cultura escolar: Um estudo de textos contemporâneos”, da professora Joana Viana de Barros, da E.M. Henrique Dodsworth, em Ipanema, no campo temático Currículo; e a “Alfabetização e cultura escrita na cidade do Rio de Janeiro” - indicada para publicação -, da professora Fátima Terezinha Spala, atualmente lotada no nível central da SME.| Juliana Romar.

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