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20/11/2015 - 08:10

Comércio carioca estima vendas iguais as do ano passado no Natal, aponta CDLRio

A pouco menos de um mês para o Natal —a maior data comemorativa para o comércio, que responde por um quarto do faturamento anual do setor —, os lojistas estão pouco otimistas. Dentre os entrevistados 62% disseram que as vendas deverão ser iguais as do ano passado. A pesquisa é do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL), que ouviu 750 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro para conhecer a expectativa para o Natal.

A pesquisa mostra que apesar das dificuldades que o país atravessa, que inibe as compras, os lojistas estão fazendo a sua parte e preparados para atender a demanda. Para estimular os consumidores estão fazendo promoções, descontos, planos de pagamentos facilitados, kits promocionais, liquidações, brindes, sorteios e também lançaram novos produtos e aumentaram a variedade de mercadorias. Eles acreditam que os presentes mais vendidos no Natal serão brinquedos, roupas, calçados, lembrancinhas, bolsas, acessórios e bijuterias.

Os lojistas estimam também que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 50,00 e que os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo. Para aumentar as vendas 74% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas aos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento.

De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o moderado otimismo dos lojistas com o Natal é um reflexo do fraco desempenho das vendas nas datas comemorativas que o antecederam, que infelizmente não atingiu as expectativas de crescimento estimadas pelo comércio.

“O desemprego, os juros altos e a inflação inibem o consumidor. E quando a economia vai mal afeta o clima de otimismo e inviabiliza as compras. É o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor. É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente”, diz Aldo.

Ainda segundo o presidente do CDLRio, por mais otimista que o comerciante possa ser – e ele é um otimista por natureza - não pode deixar de reconhecer que o momento que vivemos é de preocupação. “Há sinais de desconforto além do comum. Há inquietação entre empresários de pequeno porte e de porte nem tão pequeno. Há portas se fechando em ruas de forte tradição comercial. Há muito não por fazer, mas por voltar a fazer. O fato é que este clima de desconforto e de incertezas atinge fortemente a todos os setores de atividade, especialmente o comércio”, conclui Aldo.

O presidente do CDLRio cita também que pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio – CNC – mostra que neste mês de novembro a Intenção de Consumo das Famílias caiu 36% em relação ao mesmo mês de 2014.

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