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24/11/2015 - 07:52

Congresso Endometriose e Mioma In Rio encerra campanha 2015


O 18º Congresso Endometriose e Mioma in Rio será realizado nos dias 04 e 05 de dezembro (sexta e sábado), no Hotel Windsor Barra, Av. Lúcio Costa, 2.630, Barra da Tijuca, Rio de janeiro (RJ), encerrando a Campanha de Esclarecimentos sobre a Endometriose 2015, que teve como madrinha este ano a atriz Camila Pitanga. O ponto alto do congresso são as cirurgias de Endometriose realizadas por Robô, que já estão sendo feitas com grande sucesso no Brasil, sendo menos invasivas, com visão do cirurgião em três dimensões e levando a menor trauma dos tecidos, além de menor índices de infecção e recuperação mais rápida.

Quem controla os movimentos do robô é o cirurgião que, através de um console especial, controla tudo o que acontece dentro do corpo. As pinças tem um movimento mais delicado e preciso devido a esta interface entre os braços do cirurgião e os órgãos do paciente que está sendo operado. As pinças robóticas foram especialmente desenhadas para simular os movimentos das mãos do cirurgião, permitindo uma destreza nunca alcançada pela cirurgia laparoscópica. O robô auxilia o cirurgião treinado, a realizar suas cirurgias com mais segurança e precisão.

Sobre Endometriose —A Endometriose é uma doença silenciosa que vem causando devastação no organismo feminino e está virando caso de saúde pública no Brasil, com acentuado crescimento, principalmente entre as mulheres mais jovens. Como ainda é pouco diagnosticada precocemente, a Endometriose destrói vários órgãos das pacientes, até ser descoberta. Segundo o ginecologista Claudio Crispi, coordenador da Campanha e do Congresso, pelo grau de destruição da doença, os países mais avançados da Europa e os Estados Unidos já mantém campanhas permanentes de esclarecimento e reciclagem para médicos, para possibilitar um diagnóstico precoce e deter o avanço da doença. No Brasil, por falta de informação e conhecimento, a doença tem sido detectada cerca de dez anos depois de seu aparecimento, o que pode mutilar a mulher. Uma das principais consequências da Endometriose é a infertilidade. Cerca de 50% dos casos de infertilidade nas mulheres do mundo inteiro, são causados pela doença, que atinge 15% da população feminina entre 15 e 45 anos. Os principais sintomas da Endometriose são cólica menstrual intensa, sangramentos na urina ou nas fezes e dor forte durante o ato sexual.

Para informar a população sobre o perigo da Endometriose e a necessidade do diagnóstico precoce, explica o Dr. Crispi, o Instituto Crispi de cirurgias minimamente invasivas, entidade de pesquisa e divulgação da doença, realiza a Campanha de Esclarecimentos sobre a Endiometriose todos os anos, com distribuição de folders, palestras e equipes de saúde orientando a população. Este ano, ainda como parte da Campanha, será realizada palestra gratuita dia 02 de dezembro (quarta-feira), às 14 horas, no Forte de Copacabana, no Posto 6 [inscrições pelo telefone (21) 3431-3493 ou 99611-9131].

Mas o que vem a ser esta doença? O endométrio é um tecido que reveste internamente o útero e quando estimulado pelos hormônios femininos, cresce mensalmente, preparando o útero para uma gravidez. Quando esta não ocorre é eliminado como menstruação. Por alguns motivos, como o refluxo da menstruação pelas trompas, diferenciação de tecidos embrionários adormecidos e propagação pela corrente sanguínea, este endométrio pode se localizar em outros órgãos como as trompas, ovário, peritônio (membrana que reveste o abdome internamente), bexiga, intestinos, no fundo da vagina, etc. Estes locais, são também estimulados pelos hormônios femininos, sofrendo pequenos sangramentos e causando intensa reação inflamatória local, o que explica a dor de grande intensidade experimentada por essas mulheres. Quando não diagnosticada, a doença progride, intensificando a reação inflamatória e a dor. E pode invadir a bexiga causando sintomas urinários como, cistites e sangue na urina, podendo ainda invadir o intestino e o reto, causando sintomas intestinais no período menstrual. Toda essa reação inflamatória acarreta também, deformação dos órgãos do aparelho reprodutor, diminuindo a capacidade da mulher engravidar.

Portanto, estamos diante de uma doença que traz grande sofrimento à mulher, incapacitando-a para suas atividades sociais e profissionais por vários dias mensalmente ou impedindo-a de engravidar, informa o professor Cláudio Crispi.

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