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25/11/2015 - 07:38

Planejamento certo para driblar a crise


A saída não é reduzir, mas sim saber contratar mão de obra qualificada.

É possível observar uma mudança fundamental no comportamento das empresas que possuem uma visão nítida das suas estratégias, chamadas “vencendo a crise para o próximo ano”. O ano de 2016 parece ser visto como um ano de desafios e muitas dificuldades —cenário econômico adverso, retração do consumo e mudança de comportamento do consumidor, que a cada dia mira seu radar para opções de produtos mais baratos e de eficiência igual àqueles anteriormente consumidos, considerados “etiqueta” e, obviamente, mais caros.

As empresas agora buscam, de forma criativa, focar seus esforços nas áreas de produção, marketing e comercial, disponibilizando produtos atraentes sob este ponto de vista. É hora de ter estes produtos nas gôndolas, na vitrine e sob a mira do consumidor, mas para tal, é preciso rever seus conceitos internos, tendo como objetivo produzir com menor custo, vender e distribuir com maiores margens e receber suas cobranças em prazos cada vez menores.

Como nos últimos meses, grande parte das empresas amarga um déficit considerável entre o que foi orçado em janeiro e o realizado até o presente. O resultado tem sido uma verdadeira praga que se espalha em todo o Brasil: a redução do quadro de funcionários seja na área de produção, administrativo, marketing ou comercial. É preciso reduzir, mas é preciso garantir minimamente o resultado de sobrevivência.

Aí entra o verbo “qualificar”. Ao reduzir o headcount da empresa, o foco da área de recrutamento e seleção (RH) voltou-se para o mercado em busca de profissionais qualificados e que satisfaçam a equação 1=2. Um bom profissional que vale por dois é a premissa que poderá fazer a empresa enfrentar os desafios do próximo ano Funcionários mais comprometidos, criativos, mais preparados e focados em produtividade é o perfil do momento.

Recentemente, ao me entrevistar com um alto executivo de uma indústria farmacêutica, ouvi o retrato desta equação sendo emoldurada: a empresa priorizou internamente a análise de desempenho de funcionários da área de marketing e comercial. Tomou a decisão de desligar cerca de 100 funcionários tidos como de “mau desempenho” para, em seguida, contratar 60 novos profissionais bem qualificados.

E quem está mais qualificado? Quem recebeu um bom treinamento, quem foi aplicado, desenvolveu competências-chave e trabalhou com foco no resultado. Treinamento é a chave.

. Por: Carlos Passos, especialista em formação de equipes de vendas, desenvolvimento gerencial, treinamento, marketing e comercial e sócio-proprietário da UpGrade – Consultoria Especializada [http://www.estilopropaganda.com.br/#associados].

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