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27/11/2015 - 07:32

Como a tecnologia auxilia as empresas de comércio exterior em tempos de crise econômica


A crise econômica que assola o país obrigou as companhias a se adequarem e buscarem soluções práticas e criativas para manter o negócio viável. Otimizar os custos para maximizar os ganhos é o mantra da vez e a tecnologia se confirma como forte aliada das empresas de comércio exterior para superar este período.

Com a oscilação do dólar, as empresas que atuam neste segmento encontram oportunidades para exportar e dificuldades para importar. Por este motivo, velocidade na tomada de decisões é crucial para criar o fluxo de caixa necessário para manter o negócio em tempos de dificuldade. Nesta hora é que a tecnologia passa a ser vital para que as empresas tenham acesso às informações em tempo real. Dados como valor de frete, de produtos que estão em transporte, datas de chegada e saída das comodities e até mesmo o desempenho interno da equipe responsável pelos processos ajudam os gerentes e diretores a decidirem qual caminho tomar em cada situação.

Outro ponto favorável é que a tecnologia diminui a margem de erro humano, com filtros e alertas que avisam a cada vez que uma informação é imputada de forma errada nos sistemas. Esse tipo de mecanismo ajuda a diminuir o risco de multas durante as fiscalizações e auxilia no levantamento de dados solicitados pelo fiscal da Receita Federal.

Além destas situações, os sistemas atuais conseguem também analisar os impostos que foram pagos e identificar valores que possam ser recuperados, seja por conta de benefícios fiscais, seja por valores pagos além do devido. Este tipo de situação é muito comum em casos de regimes especiais aduaneiros, como o Drawback, por exemplo.

Os sistemas especializados disponíveis para estas empresas possuem variada gama de opções que se encaixam em cada situação e tamanho de negócio. Soluções podem ser encontradas para despachantes aduaneiros, pequenos, médios e grandes importadores e exportadores, encaixando-se no orçamento disponível para cada uma destas categorias.

Para tanto, é necessário que o responsável pela operação de comércio exterior pesquise bem o mercado com a finalidade de encontrar a que melhor se encaixa em todos os aspectos de sua realidade. E alguns fatores são essenciais para que a escolha seja bem-feita.

Primeiro fator importante é a experiência do fornecedor que será contratado. Quanto mais tempo de mercado melhor, pois a legislação de comércio exterior muda com muita frequência e apenas aqueles que já estão consolidados no mercado com pelo menos 20 anos de experiência, conseguem atender esta demanda, por já estarem preparados para este tipo de mudanças.

Segundo fator a ser observado é a tecnologia embarcada nos produtos. Sistemas pesados, que necessitam de grandes infraestruturas estão cada vez mais sendo deixado de lado para soluções de computação nas nuvens, o Cloud Computing. Além disso, ferramentas adicionais, como portais de informações que forneçam dados, gráficos de KPIs e dashboards são o mínimo que a empresa contratada precisa disponibilizar.

Para finalizar, um terceiro fator importante é o pioneirismo que essa empresa demonstrar durante a sua existência. Produtos exclusivos, com alta qualidade, boa aceitação no mercado e grandes cases são boas indicações de que o fornecedor é adequado para a necessidade de sua empresa.

Desta forma, a tecnologia se mostra a aliada necessária para superar a crise e buscar crescimento, demonstrando diferencial de mercado e abrindo portas para um crescimento global das operações de comércio exterior.

. Por: Edneia Moura Chebabi, CEO do grupo Bysoft/NSI.

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