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02/12/2015 - 08:48

Economia de Caxias do Sul acumula 17% de queda de janeiro a outubro

Números da indústria, comércio e serviços foram divulgados no dia 1º de dezembro(terça-feira).

Sem crescimento em outubro, na comparação com setembro de 2015, e com queda de 22,2% em relação a setembro do ano passado, as perdas da economia de Caxias do Sul acumuladas durante 2015 já são de 17%. Quando os segmentos são analisados separadamente, os dados divulgados no dia 1º de dezembro (terça-feira), pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) mostram que a indústria teve alta de 1,5% em outubro em relação a setembro, o comércio, queda de 0,9%, e os serviços, queda de 2,5%. Já no acumulado de janeiro a outubro, o comércio tem a maior redução: (- 26,2%), seguido da indústria, com (-21,7%), e dos serviços (-3,2%).

Os postos de trabalho apresentaram leve baixa de -0,8% no mês, em função da redução de 1.455 vagas, concentradas principalmente na indústria. No período de novembro de 2014 a outubro de 2015, foram fechados 13.668 empregos no município. A indústria demitiu 12,5% de sua mão de obra nos últimos 12 meses.Hoje, Caxias do Sul possui um estoque de 169.996 postos formais de trabalho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. “Temos 2015 como um ano muito amargo”, afirmou o diretor de Economia, Finanças e Estatística da CIC Alexander Messias.

Com relação ao mercado internacional, as exportações registraram estabilidade em outubro em relação a setembro, enquanto as importações caíram -15,7%. Com isso, o saldo apresentou crescimento de 10,3%. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial caxiense também foi positivo em 1,2%, bem como no acumulado dos últimos 12 meses: alta de 8,7%.

Sem expectativas em relação à melhora do cenário econômico nacional, os diretores de Economia, Finanças e Estatística da CIC Carlos Zignani e Fábio Abreu de Paula também não acreditam na recuperação da economia local no próximo ano. Não há nenhuma chance de reversão no curto prazo, e a previsão de números ruins vai até 2016, afirmou Zignani. Também participaram da coletiva de imprensa o diretor-executivo da CIC, Victor Hugo Gauer, o diretor da CDL Ivonei Pioner, a assessora de Economia da CDL, Maria Carolina Gullo, e a assessora de Economia, Finanças e Estatística da CIC, Nara Panazzolo. | www.cic-caxias.com.br.

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