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03/12/2015 - 08:42

Desafios e tendências em tecnologia para o varejo

Não é novidade que o varejo é o segmento mais dinâmico do mercado: tem diferentes características em cada região do país e, por ser um setor muito sensível à política econômica do governo, as vendas respondem de forma muito rápida às oscilações. Segundo a 18ª pesquisa Global Powers of Retailing (potências globais do varejo), da consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, em conjunto com a STORES Media, metade das vendas globais do varejo – US$ 1,5 trilhão – é influenciada pela tecnologia digital.

Da nova forma de apresentar um produto – que pode ser comprado no impulso de uma promoção que o consumidor acessou no meio da noite em seu celular – até o uso de ferramentas que conseguem integrar toda a cadeia do varejo, é preciso ficar atento às novidades para se manter em um mercado que fica cada dia mais exigente e desafiador.

As novas tecnologias, em especial as relacionadas ao avanço da internet, têm provocado uma mudança profunda na forma como se faz varejo em todo o mundo. Desde pequenas até grandes organizações já estão revendo seus processos no varejo – sobretudo agregando conceitos como mobilidade e cloud computing – para atender um público cada vez mais exigente e a prazos cada vez mais curtos.

Sem dúvidas, estamos diante de um cenário muito desafiador para o varejista. Para manter o negócio competitivo, ele precisa que, ao adquirir um software, a tomada de decisões seja rápida e eficiente: seja para a gestão dos funcionários, para manter seus custos reduzidos, a logística eficiente e canais integrados em tempo real.

Quem trabalha no varejo já sabe que o segmento se reinventa de tempos em tempos. Atualmente, o conceito da vez é o Omni-Channel. E o que esta tendência significa? Que não há mais diferenças entre loja física ou virtual! O cliente conhece o produto na loja, compra pela internet, e vice-versa. O consumidor de hoje é multicanal e cross-canal, ou seja, compra em diversos canais no momento que for mais conveniente e prático para ele, e pode assim, cruzar compras em ambientes físicos e virtuais. Segundo o relatório WebShoppers, da E-bit/Buscapé Company, o e-commerce brasileiro registrou um aumento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015, se comparado com o mesmo período de 2014, atingindo um faturamento de R$ 18,6 bilhões.

No varejo, alguns segmentos consolidam uma expansão acima da média, como o de drogarias e farmácias, que tem registrado anualmente um crescimento da receita em torno de 15%. Segundo a consultoria Brasilpar, as vendas neste segmento podem dobrar nos próximos cinco anos, alcançando a cifra de R$ 100 bilhões. O aumento do número de farmácias em supermercados e um intenso movimento de fusões e aquisições (incluindo players estrangeiros) são alguns dos fatores que apoiam essa expansão.

É preciso que a experiência de compra, virtual ou pessoal, seja muito mais atraente e agradável para o consumidor e também para o vendedor. O sistema precisa ser ágil e integrar a logística com e-commerce e a loja física. Ah, e claro, não podemos esquecer de estar em compliance, com soluções adequadas ao SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e homologadas o PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal) e TEF (sistema para transações com cartões de crédito e débito).

Em resumo: os desafios são grandes, mas há parceiros em tecnologia que podem ajudar o varejista a acompanhar a evolução deste segmento tão peculiar e, porque não, fascinante. Reinvente-se junto com o seu negócio e conte com uma solução tecnológica eficiente e aderente.

. Por: Alberto Amora, analista de negócios e Anderson Torres é coordenador do Núcleo de Inovação da Senior, empresa referência nacional no desenvolvimento de softwares para gestão.

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