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05/12/2015 - 07:09

Opep mantém política de produção de petróleo

Viena —A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu manter suas políticas de produção em uma reunião no dia 04 de dezembro (sexta-feira), segundo fontes do grupo, abstendo-se de tomar medidas para limitar a oferta e potencialmente agravando um dos piores excedentes de oferta da commodity na história.

O grupo, que produz um terço do petróleo no mundo, decidiu aumentar o limite coletivo de produção para 31,5 milhões de barris por dia (bpd), ante 30 milhões de bpd anteriormente, disseram duas fontes da Opep.

A decisão reconheceu que os membros da Opep já estavam produzindo acima da meta antiga.

A cotação do petróleo Brent, referência global, perdeu US$2 por barril após a notícia.

O petróleo Brent recuava US$0,83 ou 1,89% o, a US$43,01 por barril, às 12:58 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía US$1,06, ou 2,58%, a US$40,02 por barril.

Não ficou imediatamente claro se a Indonésia, que está retornando ao grupo e tem produção de 0,9 milhão de bpd, foi incluída no novo teto. De qualquer maneira, a decisão passou longe de resolver a questão do crescente excesso de oferta global.

Integrantes mais pobres da Opep foram aumentando a pressão sobre os membros mais ricos do grupo liderado pela Arábia Saudita para conter a oferta.

Mas Riad e seus aliados decidiram nesta sexta-feira manter a sua estratégia de defesa de participação de mercado, na esperança de que os preços mais baixos acabem levando produtores de custo mais elevado para fora do mercado.

Os sauditas chegaram a dizer que estariam dispostos a considerar um corte na produção, mas apenas se os membros da Opep, como Irã e Iraque, concordassem em cooperar, o que não é o caso.

O ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, disse nesta sexta-feira que a demanda global crescente poderia absorver um salto esperado na produção iraniana próximo ano.

O ministro do petróleo iraquiano, Adel Abdel Mahdi, disse que seu país irá aumentar ainda mais a produção no próximo ano, depois de ter acentuado aumento da produção em 2015, e acrescentou que membro da Opep rival, o Irã, também tinha o direito de aumentar a produção após as sanções ocidentais serem suspensas. | Rania El Gamal, Alex Lawler e Reem Shamseddine/Reuters..

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