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05/12/2015 - 07:35

Matsuda apresenta em Imperatriz (MA) as novas cultivares de Brachiaria e Panicum

Em evento realizado no último dia 26 de novembro(quinta-feira), na sede da Divisão Imperatriz (MA), do Grupo Matsuda, a empresa apresentou aos clientes e pecuaristas da região, duas novas cultivares de gramíneas forrageiras: MG12 Paredão (Panicum maximum) e MG13 Braúna (Brachiaria brizantha), cultivares de alto potencial genético. A programação começou as 9 h, com um Dia de Campo organizado na área livre em frente da nova fábrica, com um café-da-manhã de boas vindas aos visitantes, tipicamente maranhense, incluindo a tradicional tapioca e seus diversos recheios, entre outras iguarias.

Cerca de 300 pessoas atenderam ao chamado do Grupo Matsuda para conhecer as novas caçulas do catálogo de forrageiras que a marca disponibiliza ao mercado, há mais de 40 anos. Uma das frases que mais se ouvia entre os presentes, era de que o dia fora abençoado, pois amanheceu fresco e nublado, em virtude das chuvas que caíram na noite anterior, em Imperatriz e região, após cinco meses de estiagem, colaborando para uma temperatura mais amena e agradável durante o evento. A partir das 10 h, os convidados dividiram-se em dois grupos, iniciando-se as visitas guiadas às instalações da nova fábrica e aos campos agrostológicos, com vários canteiros das novas forrageiras MG12 Paredão e a MG13, Braúna. Entre os convidados presentes, autoridades, pecuaristas, empresários e executivos do setor, Sebastião Madeira, prefeito de Imperatriz (MA) e José Fernandez, Secretário Municipal de Agricultura; Armelindo Ferrari, Afonso Danda e Sabino Costa, pecuaristas; Ribamar, Edson, Bruno e Jurandir, do Grupo Ribamar Cunha; Fabio Correa, SDB – Salinas Diamante Branco e Helder Barassa, da Incotec, e Pedro Costa, da Vale Mineradora.

Jorge Matsuda, diretor-presidente do Grupo, abriu o evento com uma saudação de boas vindas a todos, destacando que os lançamentos das novas forrageiras Braúna e Paredão, são o resultado “de mais de 12 anos de pesquisas para o desenvolvimento das novas plantas, dentro da proposta da empresa de uma busca constante por novos materiais, seguindo a tendência de inovação da pecuária tropical com alta performance, e sempre de olho na sustentabilidade, tanto do próprio negócio, como do meio-ambiente, e no negócio dos clientes, gerando um circulo virtuoso de produtividade, ininterrupto. Emocionado, o empresário fez questão de ressaltar a contribuição do amigo e pecuarista Nelson Pineda, para o lançamento das novas forrageiras, por ter sido um dos primeiros incentivadores das suas pesquisas, permitindo que as primeiras sementes de Paredão fossem plantadas, há cerca de dez anos, na sua fazenda em Oriente, no estado de São Paulo. Daí o nome que ela recebeu – Paredão – nome da fazenda do produtor, em reconhecimento a sua parceria no projeto.

Leonardo Matsuda, diretor da unidade de Imperatriz, acrescentou às palavras do pai, que “a Matsuda sempre esteve atenta às necessidades dos produtores e da sociedade. Por isso, tem investido prioritariamente no desenvolvimento de novas tecnologias, em todas as áreas em que atua. Quer na produção de sementes para pastagens, quer na formulação de suplementos minerais para nutrição animal e, também, nas demandas exigidas pelos produtores para a melhoria de seu rebanho, maior produtividade e rentabilidade”.

MG12 Paredão e MG13 Braúna, as novas caçulas da Matsuda —Os engenheiros agrônomos Alberto Tsuhako Takashi e Marcelo Ronaldo Villa recepcionaram os convidados nos campos agrostológicos, e falaram sobre as características das duas novas variedades. Lançadas oficialmente em 8 de abril, na matriz do Grupo Matsuda, em Álvares Machado, as cultivares de Panicum maximum MG12 Paredão e de Brachiaria brizantha MG13 Braúna, já se encontram devidamente registradas e protegidas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, e foram selecionadas a partir do próprio banco de germoplasmas da marca Matsuda.

Segundo Takashi, a cultivar MG12 Paredão, tem como principal característica a alta produção de forragem, com folhas bem compridas e largas, quando comparada à Mombaça, uma das mais usadas pelos pecuaristas de Imperatriz e região. Apresenta rebrota vigorosa, rápida e uniforme, além de boa tolerância à seca, quando comparada a outras cultivares de Panicum existentes no mercado. Outra característica importante é a alta palatabilidade, resultando em excelente produção de carne e de leite. Durante os anos de testes sob pastejo e de corte, não foi verificado sintomas de ataques nas plantas, e muito menos a presença de ninfas e adultos de cigarrinhas. A explicação técnica para este fato é a ocorrência de antibiose e a maciça presença de joçal na base das plantas, o que, acredita-se, confere a esta cultivar uma boa tolerância ao ataque desse inseto. A presença do joçal também contribui para o manejo da forrageira, evitando o superpastejo pelos animais. Takashi frisou que a A MG 12 Paredão é recomendada tanto para pastejo direto como para corte, bem como, para silagens, devido a sua grande quantidade de folhas.

Sobre a MG 13 Braúna, Marcelo Ronaldo Villa destacou que é uma cultivar de Brachiaria brizantha de rápida rebrota, com boa produção de forragem, bem distribuída e de boa qualidade nutricional. Apresenta ainda melhor adaptação à seca e ao veranico, quando comparada a MG-4. Seu hábito de crescimento mais prostrado proporciona melhor cobertura do solo. Recomenda-se seu uso para as fases de cria, recria e engorda, não sendo recomendada para equídeos.

Essa cultivar perene apresenta, ainda, crescimento decumbente, proporcionando uma boa cobertura do solo e excelente para solos de média a alta fertilidade. Possui intenso perfilhamento e boa relação folha-talo, com perfilhos finos, característica que permite facilidade de manejo e aceitabilidade pelos animais. Isso permite, ainda, sua utilização para produção de feno. Outra aplicação importante da Braúna é a utilização no mercado agrícola para a formação de palhada, devido ao seu crescimento mais prostrado, talos finos e susceptibilidade ao glifosato, semelhante à Brachiaria ruziziensis, podendo ser utilizada também no sistema de integração Lavoura-Pecuária (iLP).

Com mais de seis décadas no mercado e líder mundial na produção e comercialização de sementes para pastagens tropicais, o Grupo Matsuda tem investido constantemente na busca de novos produtos através da pesquisa e do melhoramento genético. Os trabalhos, a cargo do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, têm resultado em seguidos lançamentos de novas cultivares de forrageiras tropicais, a exemplo dos híbridos "Áries" e “Atlas” Panicum e a Leguminosa hibrida Java (macrotyloma), assim como Brachiaria MG4 e Brachiaria MG5, sendo utilizados pelo mercado. A pesquisa e o melhoramento genético são realizados nas mais diversas regiões do país, o que contribui para a geração de plantas adaptadas aos variados ecossistemas e alto potencial forrageiro.

Sementes incrustadas -- As sementes dessas cultivares serão comercializadas através da tecnologia de revestimento “Série Gold Matsuda”, que utiliza no tratamento polímero e fungicida, facilitando o plantio. Opcionalmente, a critério do cliente, poderão ser adicionados ao tratamento, inseticidas específicos. Jorge Matsuda ressalta que o Grupo Matsuda “sabe de sua responsabilidade para com nosso País e para o mundo e este lançamento é marcante para nós, pois representa uma oportunidade de imersão sobre o significado da marca Matsuda, nos segmentos da pecuária de corte e de leite; e de refletirmos sobre os imensos desafios que temos pela frente, para continuarmos crescendo comercialmente, e oferecendo produtos com alto índice de desempenho no campo, seja em termos de produtividade do rebanho, seja em rentabilidade para o pecuarista, priorizando a sustentabilidade na pecuária”. O presidente do Grupo Matsuda destaca ainda “o papel que o Brasil tem como protagonista, pois é o único país do mundo com condições climáticas, solo fértil, grande quantidade de terras e água em abundância, para tomar para si o papel de alimentar o mundo”.

. MG12 Paredão.: Nome científico: Panicum maximum | Origem: Genética Matsuda | Fertilidade do solo: Alta | Forma de crescimento: Touceira ereta | Altura da planta: 1,80 a 2,00 m | Utilização: Pastejo direto e silagem| Digestibilidade “in vitro”: 55 a 59% | Palatabilidade; Excelente | Tolerância à seca: Alta | Tolerância ao frio: Média | Teor de proteína na matéria seca: 7 a 16% | Produção de forragem: 30 a 35 t/ha/ano de MS | Ciclo vegetativo: Perene | Cigarrinha das pastagens: Tecnicamente tolerante, devido à antibiose e a presença de joçal na base.

. MG13 Braúna.: Nome científico: Brachiaria brizantha | Origem: Genética Matsuda | Fertilidade do solo: Média a Alta | Forma de crescimento: Touceira decumbente | Altura da planta: 0,9 m | Utilização: Pastejo direto e fenação | Digestibilidade “in vitro”: 51 a 53% | Palatabilidade: Boa | Tolerância à seca: Excelente | Tolerância ao frio: Média | Teor de proteína na matéria seca: 8 a 12% | Produção de forragem: 8 a 12 t/ha/ano de MS | Ciclo vegetativo: Perene.

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