Sidney Cohen — A Nova Onda do Empreendedor

O empreendedor tradicional tinha o perfil de empresário que expandia seu negócio abrindo novas filiais ou outras empresas. Com o advento da internet, o empreendedor moderno a tem como forte aliada para crescer. A exemplo das Startups, uma boa ideia pode se transformar em negócios milionários. O Comércio eletrônico, impulsionado com o Black Friday e Natal, fez muitos empresários, até mesmo os mais tradicionais, trocarem as lojas físicas pelas virtuais. Estudos comprovam que não se trata de tendência, mas de realidade. Segundo o levantamento realizado recentemente pela

Confederação Nacional do Comércio (CNC), 144 mil lojas fecharam as portas no último ano. Outro dado importante, apresentado pelo e-bit/Buscapé, revela que o comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 18,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento nominal de 16% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando registrou R$ 16,1 bilhões.

O Governo por sua vez, para legalizar as pessoas que trabalham por conta própria, os “incentivaram” a ingressar no modelo MEI (Microempreendedor Individual). Tal modelo chega a ser um paradoxo, pois não possibilita nenhuma forma de crescimento, fixando seu teto de faturamento em R$ 60 mil/ano, além de restringir a participação do Microempreendedor Individual em outra empresa como sócio ou titular.

O modelo de franquias é um modelo clássico de empreendedorismo, por estar diretamente associado à expansão do negócio e ganha novos adeptos, impulsionados pela crise, isso mesmo, a situação crítica em que atravessa o país, estimulou ex-executivos, desligados recentemente, a buscarem nas franquias, um novo negócio. Recomenda-se que os novos empreendedores pesquisem com demais franqueados quais franquias são sólidas no apoio à gestão, incluindo programas de capacitação aos colaboradores e executivos franqueados.

Independente dos modelos de negócio, o empreendedorismo deve proporcionar e estimular sempre o crescimento do negócio.