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11/12/2015 - 08:14

Segunda etapa da 13ª Rodada de Licitações arrecada R$ 4,2 milhões em bônus de assinatura


Foram licitadas nove das áreas inativas que irão render, nos próximos anos, investimentos de quase R$ 8 milhões.

A segunda etapa da 13ª Rodada de Licitações — Acumulações Marginais, que ocorreu no dia 10 de dezembro(quinta-feira), no Rio de Janeiro, arrecadou R$ 4.248.201,00 em bônus de assinatura, com um ágio médio de 623,88%. Além do bônus, estão previstos investimentos de R$ 7.910.000,00 nas áreas arrematadas. 90% das áreas marginais de petróleo ofertadas em leilão foram negociadas.

De acordo com o comunicado da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis(ANP), a licitação ofereceu dez áreas inativas com acumulações marginais, das quais nove foram adquiridas pelas empresas. No total, foi arrematada uma área de 52,41 km². Quatorze empresas fizeram ofertas, sendo nove vencedoras.

O maior bônus de assinatura foi de R$ 2.577.700,00, oferecido pela empresa EPG Brasil para a área Barra Bonita, na bacia do Paraná. O maior ágio, da mesma área, foi de 3.002,07%.

Nessa etapa, as ofertas foram compostas exclusivamente com a indicação do valor do bônus de assinatura. O percentual de conteúdo local obrigatório é de 70% tanto para a fase de reabilitação quanto para a fase de produção.

Áreas inativas com acumulações marginais abrangem a área de concessão com descobertas conhecidas de petróleo e/ou gás natural onde não houve produção ou a produção foi interrompida por falta de interesse econômico.

As áreas foram selecionadas em bacias de novas fronteiras e bacias maduras, com o objetivo principal de oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, possibilitando a continuidade dessas atividades nas regiões onde exercem importante papel socioeconômico, com geração de empregos e distribuição de renda.

As áreas arrematadas:

Ao final do leilão, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, comemorou o resultado. “Muito bom. Nós ofertamos dez áreas, conseguimos bom resultado em nove (o equivalente a 52,41 km²), o que mostra o apetite de uma indústria envolvendo pequenas empresas do setor de petróleo, que, com risco reduzido, buscam áreas e oportunidades em terra, com o objetivo de inicio imediato da produção”.

“São empresas brasileiras buscando oportunidades e atividades de negócios no setor petróleo e enxergando a existência de espaço para o rejuvenescimento de áreas antigas, com acumulações marginais e alongando a vida útil destes campos, gerando emprego e renda”, ressaltou.

Nesta segunda etapa da 13ª Rodada, foram ofertadas áreas em seis bacias sedimentares (Barreirinha, Potiguar, Tucano Sul, Recôncavo, Espírito Santo e Paraná). São áreas com pequenas acumulações de petróleo e gás já exploradas, mas que foram devolvidas e tiveram a produção interrompida pela inexistência de interesse econômico, decorrente do baixo retorno do capital.

O leilão foi aberto com a licitação do Campo de São João, na Bacia de Barreirinhas, no Maranhão, arrematado pela empresa Oeste de Canoas, que pagou bônus de R$ 227,3 mil (ágio de 386,2%) pelos 5,75 km² pelo campo. O maior volume de campos ofertados está na Bacia do Recôncavo, na Bahia: foram cinco.

O único dos dez campos que não obteve oferta foi o de Miranda Leste, no Recôncavo, na Bahia. Ainda no Recôncavo, no entanto, foram arrematados os campos de Paramirim do Vencimento, pelo qual a empresa Newo pagou R$ 251,7 mil, com ágio 505,81%; e o Fazenda Gameleira, pelo qual a Alvopetro pagou R$ R$ 283 mil — ágio de 581,14%. | ABr.

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