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11/12/2015 - 08:38

Pesquisa mostra que quatro entre cinco CFOs procuram participação no mercado externo

Segundo estudo da Economist Intelligence encomendado pela TMF Group, condições econômicas mais firmes orientam as empresas para a expansão internacional, mas o receio de entrar em novos mercados continua afetando o otimismo.

São Paulo—Recente pesquisa encomendada pela TMF Group, líder global na prestação de serviços corporativos de alto valor, aponta que quatro entre cinco diretores financeiros se voltariam para o mercado externo na tentativa de ganhar participação de mercado. Para realizar o estudo “Expansão corporativa no exterior — oportunidades e obstáculos”, entre agosto e setembro de 2015, a Economist Intelligence Unit (EIU) entrevistou 155 executivos sêniores tomadores de decisão em diversos países e de vários setores sobre a expansão internacional de suas empresas.

O estudo concluiu que, depois de ganhar participação no mercado alvo (81,8%), 67% dos CFOs consideram abrir novos mercados para seus produtos e serviços como a segunda maior motivação para expandir suas empresas no exterior. Para 49% dos entrevistados, a expansão também seria uma resposta ao aumento da concorrência nos mercados domésticos, enquanto o mesmo número de CFOs também citou o aperfeiçoamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e dos recursos tecnológicos como uma razão para levar suas empresas para o mercado externo.

. 5 principais motivos dos cfos para optar pela expansão em mercados externos: %

Ganhar participação no mercado alvo: 81,8
Abrir novos mercados para produtos e serviços: 66,7
Aperfeiçoar os recursos de P&D e tecnológicos: 48,5
Buscar mercados externos em resposta ao aumento da concorrência no mercado doméstico: 48,5
Aumentar a eficiência dos custos de produção: 42,4

Apesar de todos os motivos indicados a favor da expansão internacional, os diretores financeiros ouvidos pela pesquisa também apontaram preocupações em relação às condições socioeconômicas, considerações ambientais e questões de segurança envolvidas na chegada a um novo mercado. Trinta por cento dos entrevistados atribuíram uma classificação de 4 a 5 (em uma escala de 1 a 5) para questões relativas à gravidade dos problemas encontrados por suas empresas em uma mudança para o exterior.

Também pesam na tomada de decisão de uma expansão internacional a disponibilidade de profissionais locais especializados, questões relacionadas a visto e imigração e os custos da mão-de-obra local. Cada um desses pontos foi apontado como um receio por mais de 30% dos CFOs entrevistados. Por outro lado, os diretores de operações (COOs) e de compras (CPOs) estão mais preocupados com os hábitos, práticas e leis trabalhistas locais.

“Um número cada vez maior de empresas está buscando expandir suas atividades no mercado externo como parte de sua estratégia de crescimento, bem como para atrair novos talentos. Entretanto, a mudança para novos territórios pode ser um processo longo e oneroso – seja com relação à busca dos profissionais adequados ou ao conhecimento do ambiente regulatório, fiscal e de compliance local”, afirma Frederik van Tuyll, presidente da TMF Group.

De acordo com o executivo, “mesmo após se estabelecerem no exterior, as empresas continuam enfrentando novos desafios na tentativa de administrar muitos fatores locais que influenciam suas estratégias de negócio. As empresas precisam considerar cuidadosamente as práticas e hábitos locais, ou correrão o risco de ter prejuízos comerciais e de reputação”.

No que se refere ao enfrentamento dos desafios para manter negócios no exterior, as funções corporativas possuem visões contrastantes sobre até que ponto devem recorrer ao auxílio externo. Comparados aos COOs e CFOs, os CLOs tendem a defender mais que o controle dos aspectos legais e de compliance relacionados à expansão seja realizado internamente.

Segundo o estudo, enquanto metade dos CFOs concorda em assumir alguns elementos da expansão internacional internamente, um número maior de executivos prefere trabalhar com prestadores de serviço externos para complementar seu próprio conhecimento e experiência – especialmente nas áreas de compliance jurídico, contábil e fiscal. Os diretores financeiros também se mostram interessados em aproveitar qualquer apoio local eventualmente disponibilizado pelo governo ou câmaras de comércio do mercado de destino – 50% deles afirmaram que usariam esses serviços para as áreas técnicas. Em relação ao setor de compliance jurídico, mais de 25% dos entrevistados escolheriam trabalhar exclusivamente com especialistas externos.

. Porcentagem de entrevistados que usa tanto serviços internos como externos: %

Compliance jurídico: 49%
Localização e instalação física: 42%
Administração de RH e folha de pagamento: 42%
Compliance contábil e fiscal: 52%

. Porcentagem de entrevistados que contam com os recursos fornecidos por governos e/ou câmaras de comércio locais: %

Compliance jurídico: 42%
Localização e instalação física: 58%
Administração de RH e folha de pagamento: 42%
Compliance contábil e fiscal: 52%.

TMF Group —Presente em mais de 80 países localizados nas Américas, Ásia-Pacífico, Oriente Médio, África e Europa, e com mais de 20 anos de experiência na Europa Central e Oriental, a TMF Group é líder mundial em ajudar empresas a expandir e operar dentro e além de seus mercados originais. Seu foco é a prestação de serviços altamente especializados de administração financeira, jurídica e de recursos humanos considerados críticos para o negócio, de forma a permitir que seus clientes operem suas estruturas corporativas, veículos de financiamento e fundos de investimento em diferentes localizações geográficas. | www.tmf-group.com

A The Economist Intelligence Unit (EIU) é líder mundial em inteligência de negócio global. Representa o braço de business-to-business do The Economist Group, que publica o jornal The Economist. A EIU auxilia os executivos a tomar decisões mais informadas fornecendo análises oportunas, confiáveis e imparciais sobre tendências do mercado mundial e estratégias de negócio. |www.eiu.com ou www.twitter.com/theeiu.

Pesquisa —Entre agosto e setembro de 2015, a EIU entrevistou 155 tomadores de decisões de nível sênior com um bom conhecimento sobre as questões envolvidas na expansão de suas empresas para mercados externos. As organizações fazem parte de diversos setores, incluindo fabricantes, serviços profissionais e financeiros, e TI e tecnologia.

Os entrevistados ocupam cargos de nível sênior e estão estreitamente envolvidos na administração diária da expansão territorial, e entre eles estão 33 CFOs.

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