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21/02/2008 - 09:35

Braskem: lucro antes dos minoritários cresce 70% e alcança R$ 1 bilhão em 2007


EBITDA atinge R$ 3,2 bilhões no ano.

São Paulo - A Braskem S.A. (Bovespa: BRKM3, BRKM5 e BRKM6; NYSE: BAK; LATIBEX: XBRK), líder em resinas termoplásticas na América Latina e a terceira maior companhia industrial privada de capital nacional, divulga hoje o resultado do 4º trimestre de 2007 (4T07).

Com a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga pela Braskem e Petrobras, na proporção de 60/40, respectivamente, a Braskem assumiu a gestão desses ativos a partir de 18 de abril de 2007. Dessa forma, esse release se baseia em informações consolidadas que incluem 100% dos resultados da Ipiranga Química, da Ipiranga Petroquímica e da Copesul, com a respectiva eliminação das participações de minoritários em todas essas empresas, bem como a consolidação proporcional, de acordo com a instrução CVM 247, das participações na Petroflex Indústria e Comércio S/A (Petroflex), em processo de alienação, e na Cetrel S.A.

Empresa de Proteção Ambiental. Para facilitar a comparação, as informações relativas ao ano de 2006 estão em base pro forma, como se a referida aquisição, e seus efeitos na consolidação, tivessem ocorrido em 01 de janeiro de 2006. Para maiores detalhes sobre os efeitos da consolidação na demonstração de resultados, ver Anexo II ao final deste release.

Os dados utilizados para a elaboração das informações financeiras pro forma são provenientes das informações trimestrais revisadas por auditores externos independentes. Em 31 de dezembro de 2007, a taxa de câmbio Real/Dólar era de R$ 1,7713 /US$ 1,00.

Recorde de produção e vendas de resinas em 2007 - A Braskem atingiu o seu recorde histórico de produção de resinas termoplásticas em 2007, com a produção de 2,8 milhões de toneladas. Esse desempenho é resultado dos programas de competitividade implantados pela Braskem ao longo dos últimos 03 anos que tiveram como objetivo aumentar a capacidade, eficiência e a confiabilidade operacional das unidades industriais.

O volume de vendas de resinas no mercado interno também foi recorde em 2007 e alcançou 2,1 milhões de toneladas com crescimento de 8% em relação a 2006. Além disso, nossas vendas de resinas para o mercado externo totalizaram 751 mil toneladas e concentraram-se na América do Sul e Europa onde a Braskem obtém sua maior rentabilidade na exportação.

Receita bruta e líquida crescem 11% em 2007 - A receita bruta consolidada da Braskem foi de R$ 23,9 bilhões em 2007, comparada a R$ 21,6 bilhões em 2006, com crescimento de 11%. Em dólares, a receita bruta foi de US$ 12,3 bilhões, com aumento de 24% em relação aos US$ 9,9 bilhões registrados em 2006.

A receita líquida por sua vez foi de R$ 18,8 bilhões, um aumento de 11% quando comparada à receita líquida de R$ 17,0 bilhões registrada em 2006. Esse crescimento decorre de: • maiores volumes vendidos: (i) 6% em resinas termoplásticas (PE, PP e PVC), com destaque para aumento de 16% em PVC; (ii) 7% em eteno e propeno; e (iii) 10% em aromáticos (benzeno, tolueno e xilenos) • aumento de 5% nos preços de resinas, em alinhamento com os preços internacionaismilhões também contribuíram para esse aumento. A receita líquida em dólares cresceu 24% alcançando US$ 9,7 bilhões em 2007 comparada a US$ 7,8 bilhões em 2006.

EBITDA1 consolidado alcança R$ 3,2 bilhões no ano, com margem de 17% - O EBITDA consolidado da Braskem em 2007 foi de R$ 3,2 bilhões, com crescimento de 5% em relação ao EBITDA de R$ 3,0 bilhões apurado em 2006. Este resultado deriva da melhoria do desempenho operacional da Companhia, refletindo a eficácia da estratégia operacional e comercial em um cenário desafiador, evidenciado pelos altos preços de nafta - 20% - combinado com a apreciação do Real em relação ao dólar, que foi de 17%. A margem EBITDA em 2007 foi de 16,9%, comparada com a margem EBITDA de 17,8% registrada no ano anterior. Em dólares, o EBITDA do ano foi de US$ 1,6 bilhão, um acréscimo de 17% comparado ao EBITDA de US$ 1,4 bilhão apurado em 2006.

Lucro Líquido do ano alcança R$ 1 bilhão antes da participação dos minoritários - O lucro líquido da Braskem antes da participação dos minoritários, representada pela participação da Petrobras na Ipiranga Química e Copesul, foi de R$ 957 milhões em 2007, o que representou um aumento de 70% quando comparado ao lucro líquido de R$ 564 milhões registrado no ano anterior. Esse crescimento reflete os melhores resultados operacional e financeiro neste ano. O lucro líquido após as participações minoritárias cresceu 4 vezes em relação ao ano anterior e atingiu R$ 568 milhões.

Movimentos Estratégicos: 1.2.1 Braskem e Petrobras avançam na consolidação da petroquímica brasileira - A Braskem comunicou acordo celebrado com a Petrobras, a Petroquisa, a Odebrecht e a Norquisa com o objetivo de avançar na consolidação da indústria petroquímica nacional, por meio da integração na Braskem da totalidade das ações detidas pela Petrobras e Petroquisa, direta ou indiretamente, naIpiranga Química, Ipiranga Petroquímica, Copesul, Petroquímica Paulínia e da opção de sua participação na Petroquímica Triunfo. Com esse acordo a participação conjunta de Petrobras e Petroquisa na Braskem passará de 8,1% para 30% do capital votante e de 6,8% para 25% do capital total, excluindo-se as ações em tesouraria. A conclusão dessa operação deverá ocorrer até junho de 2008 e resultará na emissão de 103,4 milhões de novas ações da Braskem, sendo 46,9 milhões de ações ordinárias e 56,5 milhões de ações preferenciais classe “A”.

Braskem vende participação na Petroflex - A Braskem, reforçando seu foco estratégico em resinas, celebrou, em conjunto com a Unipar e outras partes, em dezembro de 2007, contrato para a venda de ações da Petroflex com a empresa alemã Lanxess, através do qual serão alienados 72,38% do total das ações ordinárias e de 69,68% do capital social da Petroflex, ao preço total de R$ 527 milhões. A Braskem alienará a totalidade de sua participação correspondente a 33,57% das ações ordinárias e 33,46% das ações preferenciais da Petroflex. Com a conclusão dessa transação, a Braskem terá um ingresso de caixa de cerca de R$ 251 milhões. A efetiva transferência das ações, com o correspondente recebimento dos recursos da venda, é esperada para ocorrer no 1S08.

Conselho de Administração da Braskem aprova aporte de US$ 90 milhões nos projetos de investimento na Venezuela: No início de janeiro de 2008, o Conselho de Administração da Braskem aprovou o investimento inicial de cerca de US$ 90 milhões para a próxima fase de seus projetos na Venezuela, incluindo a constituição de duas Joint Ventures – Propilsur e Polimerica - criadas naquele país, em condições paritárias com a Pequiven para a implantação de 2 projetos petroquímicos integrados – um de polipropileno e outro de polietileno. O Conselho ratificou o anúncio feito pela Companhia sobre a criação dessas empresas e a assinatura dos acordos de acionistas correspondentes. Estes acordos, pautados em modernas práticas de governança corporativa, garantem gestão compartilhada entre os sócios e incluem as bases para o fornecimento de matérias-primas a custos competitivos.

Estes US$ 90 milhões serão utilizados para a conclusão da última etapa do estudo de viabilidade técnica e econômica desses projetos. Braskem e Pequiven, através de seus Conselhos de Administração, deverão tomar uma decisão final de investimento, que está prevista para o 2S08 para o projeto da Propilsur, e 2S09, para o projeto da Polimerica.

Concluída a aquisição da Politeno com o pagamento final de US$ 139,1 milhões - Em janeiro de 2008, a Braskem efetuou o pagamento final dessa aquisição à Suzano Petroquímica, Sumitomo Chemical e Itochu Corporation. O valor de US$ 139,1 milhões soma-se aos US$ 111,3 milhões pagos em abril de 2006 e foi calculado com base em fórmula de earn out, calculada em função do desempenho da empresa adquirida de maio de 2006 a outubro de 2007, refletindo a evolução da rentabilidade dos polietilenos no mercado brasileiro nesse período.

Mercado de Capitais: Pela 3ª vez consecutiva Braskem compõe o ISE - Pelo 3º ano consecutivo, a Braskem compõe o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE). O índice é composto por 32 empresas listadas na Bovespa que atendem a critérios globais de sustentabilidade, considerando-se as dimensões econômica, ambiental e social.

Braskem recebe na Latibex o Prêmio Affinitas de Governança Corporativa - A Braskem recebeu em novembro o Prêmio Affinitas de Buen Gobierno, na Latibex, segmento de listagem de companhias latino-americanas na bolsa de valores de Madri. O prêmio é concedido pela Affinitas, importante rede de escritórios de advocacia da América Latina, dentro do 9º Fórum da Latibex, em reconhecimento aos esforços das companhias latino americanas para a implementação das melhores práticas de governança corporativa e transparência.

Braskem é eleita ‘Most Shareholder-Friendly Company’ do setor de Químicos & Óleo e Gás - Em dezembro, a Institutional Investor Magazine divulgou uma pesquisa onde a Braskem foi eleita The Most Shareholder-Friendly Company (A Companhia de melhor relacionamento com investidores) no setor de Químicos & Óleo e Gás. A pesquisa foi realizada entre investidores e analistas sell side em todo o mundo.

Agências de Classificação de Risco elevam o Rating da Braskem - Pela primeira vez, a agência de classificação de risco Mood ´s atribuiu rating para a Braskem que, em escala global foi ‘Ba1’ com perspectiva estável, tanto para moeda local quanto para moeda estrangeira. A agência de classificação de risco Standard & Poors elevou o rating em escala global de ‘BB’ com perspectiva estável para ‘BB+’ com perspectiva estável para moeda local e estrangeira. Já a agência Fitch Ratings melhorou a perspectiva do rating em escala global, de “BB+” com perspectiva estável para ‘BB+’ com perspectiva positiva para moeda estrangeira e moeda local.

A Braskem está, portanto, posicionada a apenas um nível da classificação de ‘Investment Grade’, nas três agências de classificação de risco.

Conselho de Administração da Braskem aprova novo Programa de Recompra de Ações- O Conselho de Administração da Companhia submeterá à apreciação de uma Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada em 06 de março de 2008, o cancelamento de R$ 244 milhões em ações atualmente mantidas em tesouraria. O Conselho já aprovou, condicionado a esse cancelamento, um novo programa de recompra de ações, no montante estimado de R$ 252 milhões (US$150 milhões), o que corresponde a 19.862.411 ações preferenciais classe A, equivalente a 10% do capital em circulação, por um prazo de 360 dias.

Administração.: “ A Braskem alcançou uma seqüência de conquistas estratégicas em 2007, ano em que confirmou sua capacidade de liderar movimentos marcantes na petroquímica nacional e de obter alto desempenho econômico-financeiro. A aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga em parceria com a Petrobras, anunciada em março de 2007, foi um passo decisivo no processo de consolidação do setor no país e representou uma evolução expressiva no porte e no nível de competitividade da Braskem, permitindo-lhe avançar em sua estratégia de crescimento com criação de valor e firmar-se como o terceiro maior produtor petroquímico das Américas.

Dentro do processo de integração, a Braskem concluiu em outubro de 2007 o fechamento de capital da Copesul, que já teve seu registro em bolsa cancelado. Paralelamente, equipes formadas por integrantes da Braskem, Copesul e Ipiranga concluíram o trabalho de identificação das melhores práticas em cada empresa, confirmando o potencial de sinergias de aproximadamente US$ 1,1 bilhão em valor presente líquido.

No final de novembro, a Companhia anunciou um novo acordo com a Petrobras, pelo qual esta decidiu aportar na Braskem suas participações minoritárias na Copesul, Ipiranga Petroquímica, Ipiranga Química e Petroquímica Paulínia, além da opção de aporte da Petroquímica Triunfo. Pelo acordo, a Petrobras ampliará sua participação acionária na Braskem de 6,8% para 25% do capital total.

Esse acordo encerra um ciclo de reestruturação da petroquímica brasileira e teve uma importância fundamental para a Braskem, ampliando sua capacidade de geração de caixa, o que permitiu acelerar seu processo de crescimento posicionando-a como 11ª empresa petroquímica global em enterprise value.

Essa iniciativa também permitiu o estabelecimento de um novo modelo de organização para a petroquímica brasileira em torno de duas empresas consolidadas e integradas capazes de atuar em condições competitivas na economia global. Nesse contexto, como acionista minoritária relevante e principal fornecedora de matéria-prima, a Petrobras assume um papel cada vez mais importante para o desenvolvimento do setor.

Em paralelo, a Braskem concluiu a etapa de aquisição e integração da Politeno, que adicionou 360 mil toneladas anuais de polietileno da Companhia, com o pagamento final de cerca de R$ 250 milhões à Suzano Petroquímica, Sumitomo e Itochu como ajuste de preço calculado pela fórmula de earn out.

Com a integração e consolidação de todos esses ativos, a Braskem ampliou sua vantagem sobre os concorrentes em termos de capacidade produtiva e porte empresarial: passou a contar com 2,5 milhões de toneladas/ano de eteno e 3,3 milhões de toneladas/ano de resinas termoplásticas, com uma receita bruta em 2007 de R$ 24 bilhões, equivalentes a US$ 12,3 bilhões, e EBITDA de R$ 3,2 bilhões, ou US$ 1,6 bilhão.

A Companhia confirmou ainda para março de 2008 o início das operações da Petroquímica Paulínia, localizada no estado de São Paulo, que vai ampliar em 350 mil toneladas anuais sua capacidade de polipropileno (PP). A iniciativa representa o primeiro passo na diversificação da matriz de matéria-prima nas operações da Braskem e vai permitir a consolidação da sua liderança em PP na América Latina e sua posição como 2º maior produtor dessa resina nas Américas. Além de matéria-prima de refinarias da Petrobras próximas à unidade, a planta conta com tecnologia atualizada de domínio da Braskem, escala mundial e proximidade com o principal mercado de consumo do país. O projeto está sendo implementado dentro do custo e prazo previstos, evidenciando as competências da Braskem na administração de projetos, que serão transferidas para a execução da unidade de polipropileno na Venezuela.

A Braskem também obteve progressos significativos em outra frente de seu programa de crescimento, que combina acesso a matéria-prima competitiva e os primeiros passos em seu processo de internacionalização. Foram constituídas as empresas que devem implementar dois grandes projetos na Venezuela em parceria com a Pequiven. Um projeto, com início de operação previsto para o final de 2010, contempla a construção de uma unidade de PP, com capacidade de 450 mil toneladas anuais, integrada com uma unidade de desidrogenação de propano, o que representa um crescimento de 40% sobre a capacidade de produção da Braskem nessa resina. O outro projeto se refere a uma unidade com capacidade anual de 1,3 milhão de toneladas de eteno a partir de etano de gás natural integrada à produção de polietileno (PE) com capacidade de 1,1 milhão, cuja partida deverá ocorrer no final de 2012, aumentando em mais de 50% a capacidade produtiva de PE da Braskem.

O investimento total previsto para ambos os projetos é de aproximadamente US$ 3,5 bilhões, a serem financiados através de project finance. Braskem e Pequiven terão participações paritárias nos projetos e o aporte da Braskem está estimado em cerca de US$ 500 milhões até 2012. Os termos acertados entre as empresas para fornecimento das matérias-primas garantem um nível de competitividade comparável às unidades produtivas existentes no Oriente Médio. Além disso, estão alinhados aos critérios de competitividade da Braskem, que combinam escala global, tecnologia atualizada e acesso a matéria-prima em condições competitivas.

Inovação e autonomia tecnológica são direcionadores importantes da estratégia de criação de valor da Braskem e alavancas da sua rentabilidade. Uma das linhas de pesquisa e desenvolvimento da Companhia está voltada ao uso de matérias-primas renováveis para a produção de resinas, que culminou em 2007 com o anúncio do primeiro polietileno 100% verde com certificação internacional. A Braskem opera sua plantapiloto a plena carga para amostragem do polietileno verde junto aos clientes e tem projeto para implementar uma unidade industrial com capacidade para 200 mil toneladas anuais e começo de operação previsto para o início de 2010. Pela relevância do desenvolvimento, a Braskem conquistou o Global Bioplastics Award na categoria “Best Innovation in Bioplastics”, concedido pela revista European BioplasticsNews.

Do ponto de vista operacional, a Braskem teve um excelente desempenho industrial e comercial, com recordes de produção em várias unidades, melhorias do seu mix de produtos e maiores volumes vendidos.

As vendas de resinas termoplásticas da Braskem no mercado doméstico tiveram um crescimento médio de 8% em relação a 2006, chegando a 16% no caso do PVC. Essa evolução demonstra mais uma vez a capacidade de superação da Braskem diante de um cenário adverso como o de 2007, que combinou fortes pressões de custo decorrentes da elevação do preço do petróleo, que chegou a romper a barreira dos US$ 100 por barril.

A receita líquida da Braskem em 2007 teve um incremento de 11% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 18,8 bilhões, equivalentes a US$ 9,7 bilhões. Esse desempenho traduz os maiores volumes vendidos no mercado doméstico e o crescimento de 12% nas exportações, que alcançaram 24% da receita líquida, ou US$ 2,3 bilhões. A receita com exportações reflete o aumento de preços no mercado internacional e umamelhor valorização dos nossos produtos proporcionada pela comercialização direta aos clientes por meio de operações próprias de distribuição na Argentina, Estados Unidos e Europa.

A Braskem ampliou sua capacidade de geração de caixa traduzida pelo EBITDA de R$ 3,2 bilhões em 2007, com crescimento de 5% na comparação com 2006. Nesse contexto a margem EBITDA, que reflete a rentabilidade da Companhia, se manteve em torno de 17% e está entre as melhores da petroquímica global.

O lucro antes da participação dos minoritários (participação da Petrobras nos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga) atingiu R$ 1 bilhão, um marco histórico para a Braskem que estabelece um novo patamar para a empresa. O lucro líquido alcançou R$ 568 milhões, cerca de 4 vezes maior que o lucro do ano anterior.

O Conselho de Administração da Braskem está encaminhando à aprovação da Assembléia Geral Ordinária a proposta de pagamento de R$ 278,5 milhões em dividendos aos acionistas da Companhia.

No tocante à gestão financeira, cabe destacar a mais competitiva operação de empréstimo-ponte já realizada por uma empresa brasileira, que colocou à disposição da Braskem US$ 1,2 bilhão para fazer frente aos compromissos assumidos com a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga. A aquisição, além de aumentar o porte e competitividade da Braskem, contribuiu para melhorar seu nível de alavancagem financeira, com uma redução da relação dívida líquida sobre EBITDA para cerca de 2 vezes em 2007. Com isso, as agências internacionais de análise de risco de crédito elevaram o rating da Braskem, que está a um nível do grau de investimento.

Em linha com o objetivo de focar-se cada vez mais em seus negócios estratégicos, a Braskem alienou em 2007 suas participações nas empresas Petroflex, Rionil e Santeno. Ao longo do ano, outro fato relevante foi a decisão da Odebrecht de converter debêntures no valor de R$ 1,2 bilhão em ações da Braskem, confirmando a confiança do acionista controlador na perspectiva de valorização da Companhia.

Como parte de seu compromisso com a sustentabilidade, a Braskem progrediu de forma consistente em seus indicadores de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SSMA, prosseguindo na trajetória de evolução que vem se mantendo desde sua criação. Em 2007, cabe destacar uma melhoria significativa na área de segurança do trabalho, evidenciada por uma redução de 40% na taxa de freqüência de acidentes de suas unidades, o que coloca a Braskem como uma das empresas-líderes no seu segmento. Além disso, ocorreram reduções na geração de resíduos e efluentes quando comparadas a 2006. A Companhia investiu R$ 130 milhões em programas na área de SSMA em 2007.

Na área da responsabilidade social, a Braskem aprimorou seu conjunto de programas com foco em educação ambiental, inclusão social e promoção cultural, fortalecido por iniciativas que já eram patrocinadas pela Copesul, como Fronteiras do Pensamento, e pela Ipiranga. Esses programas estão alinhados com o compromisso da Companhia de contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que atua.

O processo de integração dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga amplia e valoriza o pool de talentos da Braskem, fortalecendo as competências necessárias para apoiar seus programas de crescimento e internacionalização. Ao mesmo tempo, esse processo abre perspectivas de desenvolvimento profissional e pessoal a todos os integrantes da Companhia.

A Braskem foi indicada como empresa modelo em sustentabilidade pela Revista Exame em 2007 e, pelo terceiro ano consecutivo, foi qualificada para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da Bolsa de Valores de São Paulo, uma carteira que reúne ações de empresas que se destacam por suas práticas ligadas à responsabilidade social e ambiental e à governança corporativa.

Também em 2007 foi indicada como a empresa brasileira com melhor padrão de governança corporativa na Latibex - Bolsa de Madri.

Perspectivas - O cenário macroeconômico mundial, ainda que influenciado no curto prazo pelas incertezas da dinâmica da economia norte-americana e seus impactos no resto do mundo, aponta para um crescimento consistente da economia global. Está claro também que o Brasil encontra-se mais preparado para enfrentar uma eventual redução no ritmo de crescimento da economia mundial em função das melhores condições macroeconômicas do país, evidenciadas por reservas cambiais de US$ 185 bilhões, a maior da nossa história.

Nesse contexto, a Braskem acredita que a petroquímica mundial se beneficiará das altas taxas de crescimento em mercados petroquímicos relevantes, como a China e a Índia, apoiadas principalmente pela demanda de seus mercados domésticos. Além disso, o volume de oferta de eteno previsto para entrar em operação em 2008 representa um crescimento de cerca de 3% sobre a produção de 2007, permitindo assumir para 2008 elevadas taxas de utilização de capacidade de eteno e, por conseqüência, preços estáveis para as resinas com uma rentabilidade adequada, mesmo com os aumentos recentes das matérias-primas.

A Braskem trabalha com um cenário de crescimento do PIB brasileiro de 4,5% em 2008 sustentado pela demanda interna, que resulta do aumento da renda disponível e de linhas de crédito competitivas e com prazos alongados. Coerente com esse cenário, o mercado de resinas termoplásticas deverá crescer entre 8% e 10% no Brasil em 2008 com destaque para os setores de construção civil, automobilístico e agronegócio, entre outros. A Braskem espera se beneficiar desse cenário por meio de sua posição de liderança no mercado combinada com uma estrutura diferenciada de produtos e serviços baseada na inovação e tecnologia. É importante observar que em 2008 as duas centrais petroquímicas da Braskem irão realizar paradas programadas para manutenção, segundo o seguinte cronograma preliminar: Copesul em abril e Unidade de Camaçari em maio. A Companhia já tomou as medidas necessárias para que estas paradas não afetem o suprimento de resinas para seus clientes no mercado doméstico.

Os investimentos programados para 2008 devem atingir R$ 1,3 bilhão, incluindo as paradas programadas para manutenção mencionadas acima.

No âmbito estratégico, a Braskem avançou de forma importante em 2007 nas três frentes de sua estratégia de crescimento associada à criação de valor para todos os seus acionistas: consolidação da indústria petroquímica brasileira, flexibilização da matriz energética por meio de acesso a matérias-primas competitivas, fator cada vez mais primordial para a garantia da competitividade em um ambiente globalizado, e inovação, com o desenvolvimento do polímero verde a partir de matéria-prima renovável.

Neste contexto, a conclusão do processo de aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga deve ocorrer ainda no 1T08, já tendo sido aprovados praticamente todos os atos societários necessários. O movimento de consolidação está sendo avaliado pelo CADE e a Companhia acredita que, seguindo asdecisões recentes no setor, o CADE deve aprovar a operação sem restrições, pois há o entendimento de que o mercado internacional é a referência para o setor petroquímico nacional. Dando prosseguimento ao processo de consolidação da indústria petroquímica brasileira, a Braskem comunicou a celebração de acordo entre Petrobras/Petroquisa e Odebrecht, com o compromisso da Petrobras de integrar à Braskem suas participações minoritárias na Ipiranga Química, Ipiranga Petroquímica, Copesul, Petroquímica Paulínia e a opção de aportar a Petroquímica Triunfo. Com esses aportes, que devem estar concluídos até o 1S08, a Petrobras/Petroquisa passam a deter 25% do capital total da Braskem, sendo 30% do capital votante.

O valor das sinergias oriundas desse processo de integração monta a US$ 1,1 bilhão, em valor presente líquido. O início da captura deste ganho ocorreu no 4T07 e a Companhia está concentrada em realizar esses ganhos dentro dos próximos dois anos. Quando expressas em bases anuais e recorrentes, a Braskem tem expectativa de capturar cerca de R$ 200 milhões em EBITDA, sendo mais de R$ 100 milhões já em 2008.

A entrada em operação da Petroquímica Paulínia se dará ao final de março de 2008. A planta, com capacidade de 350 mil toneladas de PP, representa um investimento total de R$ 704 milhões, com financiamento de 65% feito principalmente pelo BNDES.

Adicionalmente, a Braskem deverá aumentar a sua capacidade de produção através da implementação de novos projetos, sempre preservando a sua disciplina de capital, em investimentos que proporcionem retornos acima do custo de capital da empresa. Esses novos projetos incluem expansões adicionais de capacidade em plantas já existentes: (i) expansões de PE e PP em estudo no Complexo de Triunfo e (ii) expansão de capacidade de PVC entre 150 e 200 mil toneladas, programada para 2010. Além disso, também está sendo estudada uma nova planta de PP, em Camaçari, para 2012.

Dentro dos projetos de crescimento com melhoria da competitividade através de acesso a matéria-prima competitiva, a Braskem também está trabalhando em dois projetos na Venezuela, em parceria paritária com a Pequiven. Os volumes de PP e PE se destinarão a atender ao mercado venezuelano de resinas e fornecerão uma base competitiva para exportação para a América do Norte, Europa e costa oeste da América do Sul.

Os acordos de acionistas referentes a essas empresas já foram assinados e se pautam nas mais modernas práticas de Governança Corporativa, com predominância das decisões de consenso e definição clara da atuação de cada parceiro. Em 2008, essas joint ventures trabalharão na estruturação do project finance com a participação de agências multi-laterais de crédito, agências de crédito à exportação, bancos privados e de fomento.

O Conselho de Administração da Braskem aprovou, em 15 de janeiro de 2008, aportes no valor de US$ 91 milhões no período 2008/2009 para finalização dos estudos e engenharia de ambos os projetos. Após a conclusão destes estudos a Companhia e a Pequiven deverão tomar a decisão final de investimento.

No âmbito da inovação, a Braskem está desenvolvendo projeto para implantar uma nova planta para produção de polietileno verde a partir do etanol de cana-de-açúcar com entrada em operação prevista para o início de 2010 e com capacidade para 200 mil toneladas/ano. Primeira empresa a produzir mundialmente um polietileno certificado com matéria-prima 100% renovável, a Braskem está operando sua unidade-piloto de polímero verde a plena capacidade – 12 toneladas/ano - no Centro de Tecnologia e Inovação da Companhia. Nesse período, também tem projetos em andamento com várias empresas líderes em seus segmentos no mercado internacional e no Brasil, interessadas em serem parceiras nesse projeto de avanço tecnológico com impactos positivos no caminho da sustentabilidade.

Todas essas frentes de crescimento objetivam posicionar a Braskem como uma das dez maiores petroquímicas globais, em enterprise value, criando valor para todos os seus acionistas.”, Concluem. | www.brasken.com.br | Por: PR Newswire

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