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16/12/2015 - 08:06

Tomossíntese melhora precisão diagnóstica do câncer de pulmão

Exame que vem sendo cada vez mais incorporado ao diagnóstico do câncer de mama, agora é citado como melhor estratégia em pacientes com câncer pulmonar.

Há cinco anos, desde que começou a ser utilizada no diagnóstico do câncer de mama, a tomossíntese aumentou, em média, em 15% a detecção precoce da doença. Mas um novo estudo, liderado pelo professor Emilio Quaia, da Universidade de Trieste (Itália), chegou à conclusão de que o exame também melhora a precisão diagnóstica de pacientes com suspeita de câncer no pulmão —principalmente quando comparada ao raio-X.

Ao todo, foram submetidos à tomossíntese digital 237 pacientes — homens e mulheres com idade entre 60 e 80 anos – que já tinham sido diagnosticados com tumor maligno primário ou com suspeita de lesão pulmonar através de raio-X. O diagnóstico final incluiu 77 casos de opacidade pulmonar, 26 cicatrizes no pulmão, 12 lesões pleurais e 122 pseudolesões. Em comparação com o raio-X, a tomossíntese apresentou maior sensibilidade (92% contra 15%), maior especificidade (91% contra 9%) e precisão diagnóstica (92% contra 12%), aumentando também a confiança no diagnóstico dos pacientes. Os resultados positivos sugerem que se deva avançar os estudos que comprovam os benefícios da tomossíntese para diagnosticar câncer no pulmão.

De acordo com a médica Vivian Schivartche, radiologista do CDB Premium que colaborou na implantação da tomossíntese mamária no Brasil, o uso da tecnologia para diagnosticar casos de câncer pulmonar não é comum, mas certamente haverá avanços nesse sentido por aqui também num futuro próximo. “A imagem da tomossíntese nos oferece melhor definição das bordas das lesões, proporcionando uma caracterização dos seus contornos mais precisa. Também é possível obter melhor detecção de lesões sutis e saber exatamente onde a lesão está. Enxergar o tumor numa fase bastante precoce é fundamental para que o paciente receba o tratamento adequado quando suas chances de recuperação ainda são grandes. Esse é um dos principais trunfos da tomossíntese”.

A especialista explica que, em se tratando do diagnóstico de câncer de mama, estudos publicados em 2014 no American Journal of Roentgenology revelam que a tomossíntese é responsável por uma queda de 38% na taxa de repetições de imagens (menos ansiedade para as mulheres e menos radiação), 35% de aumento na taxa de detecção de câncer de mama, e aumento de 53% na detecção de câncer invasivo (saltando de 2,8 para 4,3 a cada mil radiografias analisadas), que é o que muda o tratamento. | www.cdb.com.br.

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