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17/12/2015 - 05:59

Prêmio de Cultura Afro Fluminense 2015 será entregue na Casa do Jongo, em Madureira

Ao todo, 36 instituições foram agraciadas nesta primeira edição do prêmio que reconhece projetos e ações culturais dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.

A cerimônia de entrega do Prêmio de Cultura Afro-Fluminense 2015 acontece no próximo dia 19 de dezembro, na Casa do Jongo (Jongo da Serrinha), à Rua Compositor Silas de Oliveira, Madureira. Foram agraciadas, ao todo, 36 iniciativas que promovem a cultura afro-brasileira no estado do Rio de Janeiro. Cada uma receberá R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais).

Em sua primeira edição, o Prêmio de Cultura Afro-Fluminense 2015 é uma ação da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR-PR), e tem o objetivo de reconhecer e fomentar um segmento ignorado por muitos anos pela sociedade. Premiar iniciativas culturais dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e dos demais grupos artístico-culturais que trabalham com a temática afro-brasileira é reconhecer, de maneira inequívoca, a importância deste segmento na formação da identidade cultural fluminense.

“Esta é uma iniciativa pioneira. Queremos, com este prêmio, mais que dar alento a todo um segmento historicamente negligenciado, afirmar o nosso compromisso com a aceitação e a inclusão – especialmente agora, quando vivemos dias de crescimento de radicalismos e intolerância religiosa”, disse a Secretária de Estado de Cultura, Eva Doris Rosental.

O Prêmio abrange projetos de todo o estado, da capital a Paraty, de Natividade a Volta Redonda, de Laje de Muriaé a Valença. E cobre um universo amplo. Vai, por exemplo, do Grêmio Recreativo Cultural Escola Mirim Pimpolhos da Grande Rio, que desde 2002 participa de desfiles e fomenta o carnaval carioca, e o projeto Músicas e Danças da Pequena África, que garante arte e educação para jovens e adultos, até A Cozinha dos Quilombos, Sabores, Territórios e Memórias, ação que mapeia a comida e a memória de 29 comunidades quilombolas remanescentes de 21 municípios do estado, feita pela Associação Cultural para Desenvolvimento de Tecnologias Humanas, de Volta Redonda.

Na lista de agraciados estão trabalhos desenvolvidos por pessoas emblemáticas, que dedicaram a vida a manter vivas suas tradições e costumes, como Mãe Meninazinha de Oxum. Ela comanda o terreiro Ilê Omolu Oxum, aberto em Nova Iguaçu, em 1968, e cinco anos depois transferido para São de João de Meriti, onde funciona até hoje. Lá fica o Ateliê Obirin Odara, que mantém o legado ancestral de matriz africana em roupas, fios de contas e adereços, projeto premiado.

Da celebração vão participar a Secretária de Estado de Cultura, Eva Doris Rosental; o Secretário Especial da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Crispim Sena Barros, e a Presidente da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu.

Durante a cerimônia, será prestada uma homenagem ao historiador, professor e escritor, referência sobre o estudo da cultura africana no país, Joel Rufino dos Santos, morto em setembro deste ano.

A celebração contará ainda com as apresentações da Associação das Folias de Reis de Valença; do Coral Yorubá, IYÚN AXÉ ORIN – Coral de Cânticos Sagrados; dos grupos de capoeira Grupo Senzala de Capoeira, Associação Civil Capoeira Cidadã, Liga Gonçalense de Capoeira, Associação Sinhá Bahia de Capoeira e de jongo, Quilombo São José da Serra, Caxambu de Miracema, Jongo do Quilombo da Barrinha, Jongo de Pinheiral e Jongo da Serrinha. |www.cultura.rj.gov.br.

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