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17/12/2015 - 06:10

Software por assinatura ampliará carteira de clientes das empresas produtoras de tecnologia em 2016

Tendência é forte para o mercado de serviços.

De acordo com a consultoria Forrester Research, o mercado mundial de software como serviço (Saas) chegará a US$ 87 bilhões, ainda em 2015. Em 2016, o crescimento esperado é de 22%, alcançando US$ 106 bilhões. Em agosto deste ano, a TOTVs, fabricante de softwares, anunciou que trará ao mercado a modalidade de “assinaturas” de seus produtos, o que irá baratear o custo da aquisição “avulsa”, visando um aumento de novos clientes.

Outra empresa de grande relevância no ecossistema de softwares, a Autodesk, cujo produto mais famoso é o Autocad, deixará de vender licenças de seu produto a partir de 31 de janeiro de 2016, no Brasil. O modelo, de acordo com Marcelo Landi, presidente da Autodesk Brasil, irá trazer mais clientes à companhia. Neste caso, a expectativa é conquistar uma carteira mais robusta no mercado de pequenas e médias empresas que, atualmente, usa softwares concorrentes ou cópias piratas do produto original. O fato é bastante relevante, uma vez que metade do mercado brasileiro é abastecido por versões ilegais.

Para se ter uma ideia da extensão da mudança do modelo de negócio da Autodesk, o custo de aquisição da licença do Autocad, por exemplo, é de R$ 5,4 mil ante a apenas R$ 200 na modalidade da assinatura mensal. No mesmo sentido opera a Microsoft, que baixou o valor de seu produto - antes, R$ 347, na versão de concessão da licença - para R$ 26, para quem optar apenas pela assinatura.

Neste cenário, é de extremamente relevante orientar-se para o fato de que os serviços de tecnologia irão migrar, inevitavelmente, para um modelo de ‘uso por demanda’, que pode vir, claro, tanto das empresas quanto da demanda recebida pelo consumidor final. Vale a comparação que costumo fazer: “quantas vezes uma pessoa, dona de uma furadeira, usa a ferramenta?” A resposta deverá ser, no máximo, para uns 10 furos. Assim, é muito mais sensato ‘contratar’ o produto somente quando a necessidade existe, uma realidade bastante comum ao mercado de serviços, em especial, em tempos de cortes de despesas. É exatamente assim que está acontecendo com o mercado de serviços: da propriedade para o acesso.

. Por: Rodrigo Dantas, CEO da Vindi, plataforma de pagamentos recorrentes.

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