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01/01/2016 - 12:25

Réveillon de Copacabana antes e depois de "SamBRA, o musical — 100 anos de samba"


Diogo Nogueira e os demais artistas fez o público delirar com suas performances: uma aula de cultura brasileira, e resgate de cidadania.

"SamBRA, o musical — 100 anos de samba" no palco principal do Réveillon de Copacabana Aventura Entretenimento e Musickeria levaram o teatro musical pela primeira vez ao palco do maior réveillon a céu aberto do mundo . "SamBRA, o musical —100 anos de samba" foi apresentado no palco principal do Réveillon de Copacabana.

Produzido em parceria pela Aventura Entretenimento e Musickeria, a realização marca o sucesso e a popularização do teatro musical no Brasil, o terceiro maior produtor do gênero no mundo. Pela primeira vez no país, um musical pode ser visto por mais de dois milhões de pessoas em única apresentação. "Levar um espetáculo para o palco da maior festa de fim de ano a céu aberto do mundo mostra a força que os musicais adquiriram no Brasil", comenta Luiz Calainho, sócio-diretor da Aventura Entretenimento e da Musickeria, que busca ações para democratizar o acesso a cultura. Escrito e dirigido por Gustavo Gasparani, o musical visita a história do samba e de seus baluartes, contando a trajetória deste ritmo em homenagem ao seu centenário. Com Diogo Nogueira no elenco, além de 17 artistas, são mais de 50 músicas em quase duas horas de espetáculo e não deixa nenhum grande nome do gênero de fora. São lembrados: Pixinguinha, Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola, Donga, João da Baiana, Sinhô, Ismael, Tia Ciata, Francisco Alves, Carmen Miranda, Grande Otelo, Cartola, João Nogueira, Clara Nunes, Paulo Cesar Pinheiro, Noel Rosa, Chico Buarque, Billy Blanco, Martinho da Vila, o Cacique de Ramos, Jorge Aragão, Silas de Oliveira, Beth Carvalho, Paulinho da Viola e muitos outros. As ilustrações impecáveis ilustrando o que se era falado e cantado no telão do palco principal da festa, — com os olhos grudados o público pôde contemplar o resgate histórico de Tia Ciata (negra, fincada no Rio de Janeiro até 1924, quando morreu aos 70 anos. Foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos como uma das figuras influentes para o surgimento do samba carioca. Ela era a dona de uma casa onde se reuniam sambistas e onde foi criado "Pelo Telefone", o primeiro samba gravado em disco, assinado por Donga e Mauro de Almeida, na voz do cantor Baiano, nascido como ela em Santo Amaro da Purificação(BA). Se reviveu o velho Morro da Mangueira e seus artistas fenomenais, o banco da praça de Noel e Martinho da Vila em Vila Isabel, as cadeiras com os músicos e Beth Carvalho embaixo da tamarineira do Cacique Ramos, a Rádio Nacional, os malandros da Lapa — com direito a encenação do Zé Pilintra —nas madrugadas da boemia, o Golpe de 64, e a grande Portela, —foram alguns detalhes das belas apresentações do musical. A iniciativa de SamBRA foi criada pelo publicitário Washington Olivetto para o Bradesco para comemorar a história do centenário do gênero musical mais característico do país. "Aspas Jorge Nasser, Bradesco" O projeto inclui ainda a composição de uma canção, feita pelo sambista Arlindo Cruz e gravada por Diogo Nogueira, além de um livro, um portal de conteúdo, uma web rádio e um ciclo de encontros. Projeto Multiplataforma : "SamBRA, o musical—100 anos de samba" não é apenas um musical, mas também um projeto multiplataforma. Este e outros musicais com mais informações no site [www.aventuraentretenimento.com.br].

A festa — Mas muita coisa aconteceram no Réveillon de Copacabana, que teve público o dia inteiro na praia emendando com os shows a partir das 18 horas. Artistas como Jorge Ben jor, seu som e hits cantados em tantos anos, a música eletrônica, e o show inesquecível de Zeca Pagodinho que canta sempre os seus grandes sucessos. Nos outros palcos, o fechamento com a bateria da Beija-Flor fechando a festa, o cantor Dudu Nobre e as baterias do Salgueiro e da Grande Rio. Show à parte da queima de fogos em Copacabana com tema olímpico: “Rio 2016”, encantou o público presente. Sem esquecer dos comandantes da festa no palco principal: com seus brilhos bafônicos, arrasaram —Milton Cunha (carnavalesco, cenógrafo e comentarista de carnaval brasileiro), e David Brazil (ator e apresentador).

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