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05/01/2016 - 07:28

Rio Negócios apresenta números de atratividade Rio de Janeiro em 2015

Energia, saúde, serviços financeiros, indústria criativa e tecnologia são destaques.

Empresas estrangeiras de 66 países diferentes estiveram no Rio de Janeiro à procura de informações de mercado, oportunidades de investimentos ou parceria durante o ano de 2015. Os setores de Energia, Saúde, Serviços Financeiros, Indústria Criativa e Tecnologia foram os que mais despertaram o interesse dos investidores internacionais e devem seguir em alta em 2016. Os números são da base da Rio Negócios, agência de atração de investimentos da cidade do Rio de Janeiro. No geral, incluindo empresas nacionais interessadas em desenvolver negócios no Rio, a Rio Negócios atendeu 1.200 corporações.

Das empresas estrangeiras que demonstraram interesse no desenvolvimento de negócios na cidade, 20,8% eram ligadas ao setor de Energia, 9,9% ao setor de Saúde, 7,7% ao setor de Serviços Financeiros, 6,5% ao setor da Indústria Criativa e 6,3% ao setor de Tecnologia.

Para Marcelo Haddad, presidente da Rio Negócios, o Rio de Janeiro tem um grande ativo econômico no setor de energia e 2015 foi um ano emblemático com a realização de dois dos maiores eventos globais na cidade: OTC e WECP. Na área de saúde, a cidade tornou-se atrativa para indústria farmacêutica pela reunião das mais representativas instituições de pesquisa (Fiocruz, UFRJ, BioManguinhos e Instituto Vital Brazil) e o potencial de Pesquisa Clínica que a Clínica da Família oferece (banco de dados estruturado de população multigenética). Além disso, ainda temos espaços para novas empresas na incubadora do Polo de Biotecnologia (BioRio).

No setor de Serviços Financeiros, o Rio de Janeiro se destaca por reunir um grande número de gestores de fundos de investimento. Marcelo lembra que, pelo ranking da Anbima, o Rio é o centro de decisão de aplicações financeiras acima de R$ 80 bilhões. Isso, sem contar o dinheiro de outros financiadores de peso como as fundações de previdência do Banco do Brasil, da Petrobras e da Vale, e o BNDES.

Na área Criativa, além do marco regulatório de conteúdo local das TVs, o Rio está em pleno processo de revitalização do Polo de Cine e Vídeo e teremos, após os Jogos, a oportunidade de negócios no local onde funcionará o International Broadcasting Center. Além da área de audiovisual, Marcelo lembra que a cidade tem ativos para apostar na área de Games de entretenimento, corporativos e educacionais.

O Rio também ficou atraente para as grandes marcas da área de hospitalidade. Só no setor de hotelaria, sete novas bandeiras globais se instalaram na cidade. O setor de Tecnologia também foi afetado pelos Jogos. Com a nova infraestrutura de rede para atender a demanda de transmissão de dados dos Jogos, o Rio será a cidade com maior velocidade da América do Sul, a partir de 2016. “Essa melhoria na infraestrutura vai impulsionar a área de P&D. Esse ano, já comemoramos a chegada do Centro de Pesquisa da Ambev ao Parque Tecnológico da URFJ”, informa Haddad.

No ranking por país, as empresas dos Estados Unidos responderam por 32% do total das demonstrações de interesse pelo Rio, seguidos por Reino Unido com 12,3% e China com 5,8%.

Para 2016, Marcelo Haddad prevê um número maior de delegações comerciais à procura de novos investimentos. Ele lembra que o mesmo fenômeno ocorreu nas duas últimas oportunidades de alta exposição da marca Rio de Janeiro – na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos de Londres, em 2012. “Para aproveitar a oportunidade, realizamos uma série de eventos para debater oportunidades de negócios em setores que são vocações econômicas da cidade. Nas duas edições, conseguimos atrair 14 projetos para o Brasil”, lembra Marcelo.

No ano que vem a estratégia será mais ousada. A Rio Negócios irá executar o mais extenso programa de negócios já realizado no país – a Casa Rio. Durante seis meses serão realizadas conferências, rodadas de negócios e apresentações de oportunidades de investimento, num total de 43 eventos, além de um serviço de soft landing para empresas que quiserem experimentar a cidade em seus primeiros meses de operação.

“Em seis meses pretendemos apresentar o novo Rio de Janeiro para 2.800 tomadores de decisão de 800 empresas e, com isso, atrair até 40 projetos nos próximos dois anos”, informa Haddad.

A Casa Rio terá atividades no Museu do Amanhã e na Associação Comercial do Rio de Janeiro, de março a setembro. O foco das conferências serão temas ligados à energia, hospitalidade, ciências da vida, infraestrutura, tecnologias, seguros e resseguros, indústria criativa e ambiente de negócios.

Rio Negócios — Agência de promoção de investimentos da cidade do Rio de Janeiro responsável por atrair e facilitar novas oportunidades de negócios.

A Rio Negócios é uma associação sem fins lucrativos nascida de uma parceria público-privada entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Marcelo Haddad — Executivo Sênior em Gerência-Geral & Desenvolvimento de Negócios com mais de 20 anos de experiência liderando empresas como Pepsi-Cola, Citibank, HSBC and ADT-Tyco.

Em 2009, iniciou sua atuação no setor público pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e, desde 2010, na Rio Negócios.

É graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School.

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