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22/02/2008 - 11:19

Presidente da Firjan pede planejamento na área do Comperj


Os investimentos previstos para o período 2008-2010 são de US$ 8,4 bilhões, com a criação de 310 mil empregos.

O presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, disse na abertura do Fórum Comperj no dia 21 de fevereiro (quinta-feira), que o futuro complexo petroquímico do Rio será o maior transformador socioeconômico já visto no Estado, mas que para isso será necessário muito planejamento e um desenvolvimento ordenado. O Fórum é promovido pelo Governo do Estado na sede da Firjan. Também participaram da abertura o governador Sérgio Cabral e o ministro das Cidades, Márcio Fortes.

Em seu discurso, Eduardo Eugenio saudou o investimento da Petrobras no Rio de Janeiro, mas criticou o Governo Federal por encaminhar ao Congresso a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina que qualquer dispensa injustificada - individual ou coletiva - tenha que ser previamente negociada com o sindicato dos trabalhadores.

"Isso é a valorização da incompetência. Não existe empresa sem trabalhador, e aquele que se qualifica e é eficiente não tem o menor risco de ser demitido, porque, no fundo, ele é a empresa. Os países que adotaram essa medida estão fora da competição global e sem chances de aumentar a renda de sua população. Essa medida certamente será rejeitada pelo Congresso", afirmou o presidente.

Segundo Eduardo Eugenio, investimentos como o feito no Comperj é que vão melhorar a competitividade do Brasil: "Isso mostrará que somos competentes e que podemos invadir o mundo com nossos produtos". O presidente lembrou o bom momento vivido pelo Estado. A Firjan apresentou no fim do ano o estudo Decisão Rio, que consolida os investimentos previstos para o período 2008-2010, e os números foram animadores: US$ 8,4 bilhões, com a criação de 310 mil empregos.

O governador Sérgio Cabral anunciou, na abertura do Fórum Comperj, o Concurso Nacional de Urbanismo Regional. O objetivo é selecionar projetos de estruturação e reordenamento urbano das regiões próximas ao complexo. "Foi em um concurso promovido pelo então vice-governador Luiz Paulo Conde que surgiu a proposta de urbanização de favelas do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), depois apresentada ao presidente Lula e que agora entrou no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", justificou.

O presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, Armando Guedes, participou da primeira mesa de debates do dia, sobre a importância do Comperj como fator de desenvolvimento, dirigida pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.

Guedes abordou a indústria petroquímica e apresentou números mostrando que a capacidade instalada de produção de resinas termoplásticas já está no limite. "Se não forem realizados esses novos investimentos, teremos que importar um produto de alto valor agregado. O déficit brasileiro nessa transação seria praticamente o custo de um Comperj (R$ 17,7 bilhões)", analisou.

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