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07/01/2016 - 07:00

Setor atacadista prossegue com tendência de recuperação iniciada em agosto

Em novembro, o faturamento apresentou crescimento nominal de 4,84% em relação ao mesmo mês de 2014, segundo pesquisa da ABAD. Resultado corrobora movimento de recuperação das perdas acumuladas em 2015, que devem ser zeradas com resultado de dezembro.

Em continuada trajetória de recuperação, o segmento atacadista e distribuidor apresentou, em novembro, crescimento nominal de 4,84% sobre novembro de 2014, superando o avanço obtido em outubro na mesma base de comparação. O dado é resultado da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

Também em termos nominais, a pesquisa aponta que o resultado acumulado de janeiro a novembro foi uma retração de - 0,73%. O índice vem melhorando desde agosto, quando o resultado acumulado do ano foi de -1,88% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com outubro, houve queda de - 3,58%.

“Os números indicam que, felizmente, os agentes de distribuição têm sido capazes de reduzir as perdas ao longo do ano, que foi extremamente desafiador para todo o setor produtivo. Os dados correspondem à expectativa da ABAD e, mantida a tendência, devemos fechar o ano de 2015 com resultado próximo de 0%. Considerando-se que o PIB deve apresentar retração superior a 3,5%, acreditamos que a estabilidade em relação a 2014 será um resultado satisfatório, dentro do atual cenário. Vamos aguardar os dados de dezembro”, comenta José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da entidade.

Embora permaneçam no terreno negativo, os dados de novembro, em termos reais (deflacionados), também apontam recuperação. Na comparação com novembro de 2014, houve queda de - 5,10%, enquanto na comparação com outubro a retração foi de - 3,58%. No acumulado do ano até novembro, a queda foi de - 8,85% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice mostra-se mais positivo do que o registrando em outubro, quando as perdas acumuladas desde janeiro atingiram - 9,21%.

Perspectivas —Em relação a 2016, José do Egito acredita que o segmento conseguirá obter resultados melhores. “O ano de 2014 foi atípico, com crescimento considerável no primeiro semestre e retração no segundo, exatamente o inverso do que costuma ocorrer. Somado à queda no consumo, esse desnível na base de comparação prejudicou os números do segmento em 2015, que foi marcado por redução nas margens e um grande esforço de gestão para adequar as empresas à nova realidade. Neste ano, apesar de o cenário continuar difícil, os resultados desses esforços devem contribuir para que os números voltem a ser positivos.”

O Banco de Dados da ABAD —Desde 1995, a ABAD, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração), elabora mensalmente o Banco de Dados do segmento. Trata-se de uma iniciativa que tem por objetivo coletar dados de um grupo representativo de empresas atacadistas e distribuidoras para a obtenção de informações relevantes de crescimento e desempenho, fundamentais para a tomada de decisões pelos gestores. Atualmente, as empresas que participam desse levantamento representam 14% do faturamento do setor.

A ABAD - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, criada em 1981, representa nacionalmente o segmento e reúne mais de três mil empresas de todo o Brasil que comercializam produtos alimentícios industrializados, candies, bebidas, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica, produtos farmacêuticos e de perfumaria, papelaria e material de construção, entre outros.

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