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08/01/2016 - 07:06

Adecol se apoia em parcerias, exportações e inovações para crescer em meio à crise


Maior fabricante de adesivos industriais com capital nacional no Brasil fecha 2015 com alta de 18,2% nas vendas.

Alta expressiva do dólar, inflação acelerada e queda das vendas na indústria e varejo. Com um cenário macroeconômico desafiador, 2015 não deixará saudades para a maioria dos brasileiros. Algumas empresas, porém, conseguiram remar contra a maré e fechar o ano com resultados positivos. Mas às custas de bastante esforço.

É o caso da Adecol, maior fabricante com capital nacional de adesivos industriais do País. A empresa registrou faturamento de cerca de R$ 130 milhões em 2015, vendendo 14 mil toneladas de adesivos, uma alta de 18,2% sobre os R$ 110 milhões do ano anterior, quando a empresa comercializou 12 mil toneladas. “Trata-se de um resultado com um sabor especial, considerando todas as dificuldades que tivemos nos últimos meses”, avalia Alexandre Kiss, diretor comercial da Adecol.

O resultado mantém a trajetória positiva da Adecol, que de 2013 para 2014, já havia aumentado suas vendas em 20%. Para 2016, a meta da empresa é de chegar a R$ 150 milhões.

Os segmentos que mais contribuíram para o resultado positivo foram os de colas à base de água para o segmento de tissue (alta de 50%), adesivos Hotmelt para fraldas (30%) e PUR (poliuretano reativo) para indústria moveleira (30%). Para chegar nestes números, a empresa teve que aprofundar a estratégia baseada em pesquisa e inovações tecnológicas, parcerias internacionais e nacionais, ampliação do mercado externo e da equipe de vendas.

Com investimento de cerca de 6% de seu faturamento em desenvolvimento e pesquisa, a Adecol lançou três novas famílias de produtos no mercado brasileiro, com tecnologias de ponta, como PUR e metaloceno, todas elaboradas especificamente para uso nas condições climáticas do Brasil. “Os adesivos são muito sensíveis à temperatura e umidade. Nossas soluções formuladas considerando as características nacionais entregam um desempenho superior em comparação a similares importados da Europa e Estados Unidos”, explica Alexandre.

As inovações também tiveram como foco levar ganhos de produtividade aos clientes. São novas classes de adesivos que reduzem gastos com manutenção e paradas de linhas de produção. “Levamos à indústria uma resposta à necessidade de redução de custos que ficou ainda maior neste momento de crise econômica, adaptada à necessidade de cada setor”, contextualiza o executivo. Este movimento ganhou relevância com o investimento da empresa em segmentar sua equipe comercial, contratando consultores especializados nos principais segmentos foco, como automotivo, gráfico, embalagens e moveleiro.

Outra forte iniciativa da Adecol em 2015 foram as alianças com grandes grupos internacionais, seja para o fornecimento de matérias-primas especiais, caso da Dow Chemical e Evonik, seja para o desenvolvimento de formulações específicas para fabricantes de coleiros de última geração como a Bobst.

A internacionalização se deu também com o aumento nas exportações. Enquanto a alta do dólar afetou os custos da Adecol, já que 80% de sua matéria-prima é cotada na moeda norte-americana, também se tornou um incentivo a mais para buscar o mercado externo. As vendas da empresa para o exterior tiveram grande aumento, chegando a R$ 5 milhões em 2015, contra R$ 1 milhão em 2014. Com foco na América Latina, a Adecol vende para Paraguai, Peru, Bolívia, Argentina, Colômbia e Chile.

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