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12/01/2016 - 05:13

As dietas segundo o tipo sanguíneo

O Dr. Peter D’Adamo, em meados dos anos 90, publicou o livro Eat right for your type (Alimente-se corretamente de acordo com seu tipo de sangue) onde explica que a dieta pode ser baseada de acordo com o tipo sanguíneo, sendo o tipo O, o mais comum, seguido do A e do B, já o tipo AB está presente em apenas 5% da população mundial.

Segundo sua teoria, o sangue tem diferentes características no que se refere ao sistema imunológico, seria o equivalente a ter soldados e policiais treinados para distintas tarefas. Suas recomendações alimentícias se baseiam na associação entre o sistema digestivo e imunológico, assim como na capacidade celular e bioquímica de processar certos elementos que encontramos na carne, nas verduras, frutas e grãos.

Existe uma grande lógica nesta teoria, uma vez cada organismo é diferente e portanto, sua alimentação pode e deve variar.

A alimentação, segundo o Dr. D’Adamo, é dividida da seguinte maneira: . Tipo O: seus antepassados eram nômades, caçadores de grandes espécies e carnívoros, por tanto, sua alimentação deveria ser baseada em proteína animal (carne vermelha).

. Sangue A: seus antepassados eram sedentários, coletavam sementes, frutas e vegetais, para depois cultivá-los, se transformando mais em vegetarianos que carnívoros, ainda que em sua alimentação o pescado e os mariscos eram importantes.

. Sangue B: organismo que consome produtos lácteos, pode ser caçador de pequenas espécies, como o coelho ou perdiz, ao mesmo tempo sabe manejar os grãos, verduras e frutas.

. Finalmente o tipo sanguíneo AB, que é uma mescla da capacidade dos organismos do tipo A e B.

Mesmo que essa teoria seja recente, esta dieta já foi utilizada por muitas pessoas, que obtiveram resultados diferentes; é impossível comprovar a teoria, melhorar o especializar, porque ainda não existe um estudo com metodologia científica no qual avalia as pessoas adeptas a dieta de acordo com seu tipo sanguíneo.

O que é resgatável desta ideia, é que não deveríamos comer igual, que nosso sistema digestivo se foi especializando de acordo com nossas características, tanto em conhecimento e ferramentas para procurar alimentos, como de zonas geográficas e suas riquezas. As proteínas animais, vegetais, os grãos, as verduras e as frutas são para todos essenciais, mas não necessariamente temos que comer na mesma quantidade, nem o mesmo tipo, o qual é um reto em um mundo globalizado como o que vivendo. | Por: Dra. Marilú Acosta.

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