A África do Sul continua sendo um destino de investimento confiável e está aberta para negócios

São Paulo, 14 de janeiro de 2016 - Empenhada em manter a estabilidade e o crescimento da economia, a África do Sul vem adotando medidas para criar um ambiente amigável para os investidores interessados no país. Uma das medidas é a nova Proteção de Nota de Investimento que visa equilibrar os direitos e obrigações de investidores e governo. Este é um dos destaques, tal como a criação de uma One Stop Inter —Câmara de Compensação Departamental, que deve assegurar um ambiente favorável a seus investimentos.

Os serviços de Incentivos e suporte para investidores estão sendo criados por meio do programa de Special Economic Zones (Zonas Econômicas Especiais). Estas Zonas de Desenvolvimento Industrial (IDZs) atraíram um total de 59 investidores que aplicaram no local um montante superior a R 10,7 bilhões entre os anos de 2002 e 2014.

Ainda assim, o investimento interno é ainda o indicador mais confiável do crescimento da economia sul-africana e do Investimento Fixo Doméstico Bruto da África do Sul (GDFI) para Produto Interno Bruto (GDP), que atualmente segue em aproximadamente 20%.

É bem prognosticado para o país ressaltar que, mesmo considerando a tendência global, indicando um declínio de níveis de FDI, a África do Sul atraiu mais de R 140 bilhões no exercício fiscal de 2013/2014, quase o dobro do valor de FDI em 2012. A África do Sul também recebeu US$3,31 bilhões em FDI de janeiro de 2015 até julho do mesmo ano, vendo também a criação de 5.037 empregos.

Dentre os setores que mais se destacaram estão: . O Programa de Produção e Desenvolvimento do Setor Automotivo da África do Sul (APDP) é um dos programas mais bem-sucedidos e atraiu nos últimos cinco anos investimentos do setor privado que totalizam mais de R 25,7 bilhões. Só em 2015, montadoras como Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford, entre outras, foram responsáveis pelo investimento de quase R 20 bilhões. Com isso, o programa automotivo, que sustenta 56.197 de empregos e tem capacidade em gerar 21.836 novos postos de trabalho, se fortalece ainda mais.

África do Sul e Fabricação —Unilever, Nestlé, Proctor e Gamble, Samsung, Hisense e Kimberly Clark são alguns exemplos de multinacionais que acreditam no potencial da África do Sul como um centro de fabricação regional, passando a investir em novas fábricas, maquinário, tecnologia e aprimorando fábricas existentes que têm apostado fortemente no país sul-africano.

O Programa de Melhoria da Concorrência na Fabricação (MCEP) aprovou 1.153 projetos com um valor de investimento projetado em R 28 bilhões, no qual evidenciam-se as concessões de R 2,1 bilhões no setor de Agro-processamento, com um valor de investimento de R 8 bilhões e 100.000 de empregos retidos, e a concessão de R 1,5 bilhão no setor de Metais, com um valor de investimento de R 6.4 bilhões e 36.000 de empregos retidos.

África do Sul e o Programa de Competitividade de Vestuário e Produtos Têxteis —O Programa de Competitividade de Vestuário e Produtos Têxteis (CTCP) aprovou suporte de mais de R 3 bilhões investidos entre 2010 e março 2015, o que gerou 6.900 novos empregos e 22 novas fábricas no setor de couro e calçados. Além de ter crescido na área de exportação, o segmento espera ainda por uma parceria entre o DTI e o setor privado para estabelecer o Grupo Nacional de Couro e Calçados.

África do Sul e Novos Setores Econômicos —A África do Sul foi recentemente reconhecida pelo relatório de Escopo de Clima Global de 2015 como o 4º país mais atrativo para investimentos de tecnologia limpa. Tem também chamado atenção pelos investimentos que têm estabelecido Saldanha Bay IDZ como um centro de serviço de petróleo e gás para o continente africano.

Oferta de Valor de BPS Sul Africano —O setor de Serviços de Processo Comercial (BPS) foi nomeado como “Destino Offshoring do Ano” na premiação da Associação de Terceirização Nacional (National Outsourcing Association) (NOA), no Reino Unido, e novo investimento de Multinacional EXL, CCI americana em Kwa Zulu Natal e Webhelp, que estão fornecendo serviços para Vodaphone do Reino Unido.

Setor de Produção de Filmagem Sul (Africana) —A gravação do filme “O Livro da Selva” (The Jungle Book) da Disney, a ser lançado em abril de 2016, é uma das provas de como a África do Sul se tornou uma localização reconhecida para este tipo de produção. Esta visibilidade tem fortalecido o setor de Hospedagem, o que explica a decisão do Marriot Hotels em expandir sua presença nacional.

A plataforma para Integração Regional e Comercialização na África e roll-out do programa de infraestrutura servirá como um catalisador para impulsionar a comercialização e investimentos no continente. Com isso, apesar de condições econômicas globais estarem afetando todos os países, a África do Sul continua sendo um destino de investimento atraente aberto para negócios.