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19/01/2016 - 10:16

Abimip quer se aproximar do consumidor em 2016

Associação que integra as indústrias de medicamentos isentos de prescrição luta pelo empoderamento do usuário e por seu direito de tomar decisões sobre a própria saúde. Revitalizações da marca e do código de conduta fazem parte do novo momento.

Aproximar-se mais do consumidor, ouvir o que ele tem a dizer e contribuir para a sua educação sobre temas relacionados ao uso consciente dos medicamentos isentos de prescrição é o principal desafio da ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) para 2016. A entidade, que reúne as empresas do segmento há 21 anos, acredita que, bem informado, o consumidor tenha plena condições de exercer seu direito de fazer escolhas sobre sua própria saúde. Esse empoderamento é essencial para que ele consiga discernir sobre o que faz bem ou não para sua saúde. Um consumidor mais esclarecido também representa um país mais saudável e desenvolvido.

Essa mudança de paradigma começa de dentro para fora. A associação já vem mantendo uma postura mais articulada com as entidades governamentais e reguladoras, mas ainda sente que o consumidor não se identifica com a marca e seus objetivos. Por isso, acaba de revitalizar sua identidade visual, que está mais moderna e colorida, e traduz, através das aspas, o ato de dar voz ao consumidor, de impulsionar o diálogo. Além de representar essa troca que a entidade busca, colocando o consumidor como protagonista, as aspas também dão destaque ao medicamento, já que ele está no centro desse debate e é o pilar de atuação da associação.

“Acreditamos que a marca traduz essa nova posição da Abimip, que deixa de ser passiva para ter e dar voz ao nosso maior interessado, o consumidor. Queremos criar uma relação direta e de via dupla com o usuário de medicamentos sem prescrição. Nossa missão é continuar educando o consumidor, mas também discutir mais com ele, de forma aberta e transparente”, aponta Jonas Marques, Presidente da Abimip.

A principal iniciativa que permeia a nova marca e seu conceito está na comunicação 360o, ou seja, no impacto sobre mídias de massa, imprensa, redes sociais, marketing de relacionamento, eventos, influenciadores sociais e PDV. Todas são ferramentas que, direta ou indiretamente, chegam ao consumidor e estimulam a troca de informações e seu engajamento.

Novo Código de Conduta —Outra mudança fundamental para essa nova fase da Abimip é a revitalização de seu Código de Conduta, documento que norteia as ações das indústrias associadas. Antes um apanhado das leis que regem a divulgação de MIPs (medicamentos isentos de prescrição médica), o novo código se volta agora para as questões éticas e comportamentais que permeiam a relação das indústrias de medicamentos sem prescrição com diversos públicos, o que acaba, direta ou indiretamente, interferindo na relação com o consumidor.

A principal mudança é tangibilizar, por meio de princípios, a interação dos associados com órgãos governamentais, distribuidores, pontos de venda e farmacêuticos, deixando essas relações mais éticas e transparentes no que diz respeito a questões como propaganda, materiais promocionais, imitação de embalagens, brindes e presentes, doações, entre outras.

“A regulamentação do envolvimento dos associados com toda a cadeia de stakeholders é essencial para garantir uma relação ética, transparente e respeitosa com o consumidor, para que ele sinta que as decisões de saúde que venha a tomar não foram manipuladas, e sim tomadas de forma responsável, consciente e segura”, comenta Carlos César Betim Pires, membro da diretoria da Abimip.

Para reforçar e regimentar as regras, a associação também criou um Conselho de Ética para supervisionar, denunciar e punir os associados que não cumprirem os preceitos do Código de Conduta. Formado em caráter ad hoc por até cinco conselheiros, sendo um entre as empresas associadas nacionais, um entre as empresas associadas internacionais, um sorteado entre todas as empresas associadas e dois sorteados entre profissionais externos nomeados pela ABIMIP, o conselho poderá advertir, suspender, multar e até excluir o associado, levando em consideração critérios como gravidade da infração, vantagem auferida ou pretendida pelo infrator, grau de lesão às empresas consumação ou não da infração, consumidores ou terceiros e efeitos negativos no mercado farmacêutico, entre outros.

“A missão primordial da Abimip de apoiar o sistema de saúde, para que os brasileiros possam tomar decisões conscientes, passa primeiro pela nossa autorregulamentação. Só assim conseguiremos promover uma sociedade mais saudável, com mais liberdade de escolha”, analisa Marli Sileci, vice-presidente Executiva da Abimip.

História da Abimip —A primeira agregação de três indústrias produtoras de medicamentos isentos de prescrição (Roche, Merrell Lepetit e De Angeli) ocorreu em meados de 1986 e foi motivada por defender o direito do usuário à informação. Elas se reuniram como um grupo informal com o intuito de participar do debate político instaurado pela Assembleia Nacional Constituinte, a qual, entre seus dispositivos, considerava a proibição da publicidade de medicamentos, entre outros produtos.

Durante os anos seguintes, o grupo informal expandiu-se com a entrada de inúmeras outras produtoras, mas preferiu manter-se como tal até sua fundação oficial em 1994, quando se constituiu como Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Saúde (ABIPS).

A partir de 2002, tornou-se a Associação Brasileira da Indústria de Automedicação Responsável (ABIAR) e, em 2003, assumiu sua atual nomenclatura, passando a designar-se Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição(Abimip).

Atualmente, a Abimip é uma associação sem fins lucrativos com 26 associados, muitos entre os maiores fabricantes nacionais e internacionais de MIPs. Juntos, representam aproximadamente 85% do mercado farmacêutico brasileiro. Seu principal objetivo é fornecer orientações éticas aos profissionais da saúde e ao consumidor sobre o uso correto dos medicamentos sem prescrição, visando à ampliação do acesso do consumidor a eles e à educação do consumidor sobre seu uso responsável.

A entidade é filiada à World Self-Medication Industry (WSMI), a federação internacional das entidades que representam a indústria de MIPs no mundo todo. Desde sua criação, a Abimip obteve grandes conquistas, entre as quais a contribuição para o crescimento importante do número de classes terapêuticas classificadas como isentas de prescrição, mudanças expressivas na rotulagem dos MIPs, além da manutenção de um ambiente minimamente comum, com foco no interesse da maioria dos associados, criando condições ideais para competirem no mercado de maneira ética. [www.abimip.org.br].

Jonas Marques, presidente da Abimip: “As pessoas têm o direito e a obrigação de participar, de forma individual e coletiva, do planejamento e da implantação de cuidados com a saúde.”

Jonas Marques é formado em Psicologia, com MBA Executivo Internacional pela USP/FIA. Ocupou posições estratégicas em diversas indústrias farmacêuticas e, desde 2012, atua como Country Head da área de Consumer Health da Bayer. Em março de 2013, ocupou a vice-presidência da Abimip, assumindo a Presidência em 2014.

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