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22/01/2016 - 09:21

A importância do controle de acesso em condomínios fechados


É comum nos dias atuais nos depararmos com notícias sobre assaltos em condomínios fechados. No estado do Rio de Janeiro, em 2013, o número de roubos a residências cresceu 23,8% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Na região de Campinas, em 2012, houve um aumento de 83% em relação aos registros do ano anterior. Já em São Paulo/SP, durante 2014, os casos de roubo cresceram 41,8% em comparação com 2013. Por mais que estes empreendimentos possuam equipamentos variados como câmeras de segurança, cercas elétricas e afins, se o controle de acesso não for eficiente, ele estará vulnerável para estas ocorrências.

A eficiência do controle de acesso de um condomínio passa por três etapas essenciais: equipamentos adequados à situação, uma equipe de segurança bem treinada e rígida e moradores conscientes e que respeitem as regras. Uma coisa está interligada a outra e não é possível que o sistema funcione plenamente se alguma destas partes não funcionar.

No caso dos equipamentos, buscar empresas do mercado que tenham um bom histórico e tecnologia de ponta é a primeira decisão a se tomar. Uma boa dica é observar quais são as condições de manutenção e o tempo de garantia. Equipamentos de baixa qualidade costumam acompanhar contratos caros e pouca cobertura. Além disso, é fundamental a elaboração de um planejamento baseado na análise do fluxo de pessoas e da fase do condomínio, elaboração de procedimentos, treinamento contínuo da equipe, além dos equipamentos de segurança e barreiras físicas.

Sobre a equipe de segurança, o treinamento é essencial, uma vez que eles irão operar o sistema. Outro ponto importante é a questão da rigidez. Ser firme sem ser mal educado com moradores que querem burlar as regras é um desafio desta área. Sem contar que o bandido só entra quando ele vê oportunidade e, na maioria dos casos, a falta de procedimentos e de treinamento da equipe conta mais do que a tecnologia. A intervenção do porteiro pode ser decisiva em alguns momentos, tanto para proteger, quanto para expor o condomínio.

E justamente o comportamento dos moradores é a terceira etapa do processo. Se as duas primeiras etapas estiverem funcionando corretamente, mas o usuário do sistema burlar as regras, entrando com visitantes pela garagem para evitar o cadastro e outras práticas similares, ou tentar entrar no prédio sem utilizar os dispositivos de identificação obrigatórios ou os procedimentos de segurança exigidos, de nada adiantará o investimento em equipamentos e equipe.

Simples ações podem dificultar o acesso daqueles que querem se aproveitar de fragilidades para fazer vítimas, como cumprir a regulamentação previamente estabelecida em assembleia, verificar a presença de pessoas com atitudes suspeitas nas imediações do loteamento ou prédio, não permitir que um prestador de serviço siga de uma residência para outra sem passar novamente pelo registro da portaria, informar a portaria em casos de recepções e alterações da rotina da família. Agindo preventivamente é possível minimizar os riscos e aumentar a segurança de todos.

Desta forma, podemos perceber que a segurança de um condomínio fechado é como um motor e que se alguma das engrenagens não funcionar corretamente, ele para de funcionar, causando transtornos, prejuízos e, deixando a analogia de lado, a falta de segurança.

. Por: Marco Antônio Barbosa, especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.

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